Contexto de Filipinas

Filipinas (em filipino: Pilipinas, pronunciado: [ˌpɪlɪˈpinɐs]; em inglês: Philippines, pronunciado: [ˈfɪlɨpiːnz]), oficialmente República das Filipinas (em filipino: Repúbliká ng̃ Pilipinas; em inglês: Republic of the Philippines), são um país localizado em um arquipélago na Insulíndia, no Sudeste Asiático. O arquipélago é delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar de Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul, através do Mar de Celebes, e com o Vietnã, através do Mar da China Meridional. Também Palau se situa nas imediações, par...Ler mais

Filipinas (em filipino: Pilipinas, pronunciado: [ˌpɪlɪˈpinɐs]; em inglês: Philippines, pronunciado: [ˈfɪlɨpiːnz]), oficialmente República das Filipinas (em filipino: Repúbliká ng̃ Pilipinas; em inglês: Republic of the Philippines), são um país localizado em um arquipélago na Insulíndia, no Sudeste Asiático. O arquipélago é delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar de Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul, através do Mar de Celebes, e com o Vietnã, através do Mar da China Meridional. Também Palau se situa nas imediações, para sudeste. A sua capital é Manila, enquanto sua cidade mais populosa é Cidade Quezon, ambas fazendo parte da Região Metropolitana de Manila. O país é composto por 7 641 ilhas, que são categorizadas amplamente em três principais divisões geográficas: Luzon, Visayas e Mindanau. Com aproximadamente 300 000 quilômetros quadrados, as Filipinas são o 72º maior país do mundo.

Com uma população de mais de 100 milhões de habitantes, as Filipinas são o sétimo país mais populoso da Ásia e o 13º mais populoso do mundo. Um adicional de 12 milhões de filipinos vivem no exterior, o que representa uma das maiores diásporas do mundo. Várias etnias e culturas se encontram em todo o arquipélago. Em tempos pré-históricos, os negritos foram alguns dos primeiros habitantes do arquipélago. Eles foram seguidos por ondas sucessivas de povos austronésios. Vários reinos e nações foram estabelecidos no território, governados por datus, rajás, sultões ou lakans. O comércio com a China, com povos malaios, indianos e islâmicos também passou a ocorrer.

A chegada de Fernão de Magalhães, em 1521, marcou o início da colonização europeia. Em 1543, o explorador espanhol Ruy López de Villalobos deu ao arquipélago o nome de Las Islas Filipinas, em honra de Filipe II de Espanha. Com a chegada de Miguel López de Legazpi, em 1565, o primeiro assentamento espanhol no arquipélago foi estabelecido, e as Filipinas se tornaram parte do Império Espanhol por mais de 300 anos. Isso resultou na propagação do catolicismo romano, que se tornou a religião predominante no país. Durante este tempo, Manila se tornou o centro asiático do Galeão de Manila, que partia desta com destino a Acapulco, no México, consolidando a frota da prata. No fim do século XIX, ocorreu a Revolução Filipina, resultando na Primeira República do país. Contudo, a Espanha não reconheceu a independência filipina e cedeu o território aos Estados Unidos. A Guerra Filipino-Americana que eclodiu pouco depois terminou com os Estados Unidos estabelecendo o controle sobre o território, que mantiveram até a invasão japonesa das ilhas durante a Segunda Guerra Mundial. Após a libertação, as Filipinas tiveram a independência reconhecida em 4 de julho de 1946, pelos Estados Unidos. Desde então, as Filipinas tiveram um breve período democrático, seguida por uma ditadura que anos mais tarde foi derrubada pela Revolução do Poder Popular.

O grande tamanho da população das Filipinas e o potencial econômico a levaram a ser classificada como uma das potências regionais do Sudeste Asiático. As Filipinas são consideradas um mercado emergente e um país recentemente industrializado, que tem uma economia em transição de ser baseada na agricultura para ser mais baseada em serviços e manufatura. Entretanto, o país ainda enfrenta notáveis problemas sociais, além de baixo PIB per capita e alta dívida pública. É um membro fundador da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial do Comércio (OMC), Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e Cúpula do Leste Asiático (CLA). A posição das Filipinas como um país insular no Anel de Fogo do Pacífico e próximo à linha do equador torna o país sujeito a terremotos e tufões. O país possui uma variedade de recursos naturais e um nível de biodiversidade globalmente significativo. A geografia da ilha de baixa altitude torna o país vulnerável às mudanças climáticas, aumentando o risco de tufões e aumento do nível do mar.

Mais sobre Filipinas

Informação básica
  • Código de chamada +63
  • Domínio da Internet .ph
  • Mains voltage 220V/60Hz
  • Democracy index 6.56
Population, Area & Driving side
  • População 109035343
  • Área 343448
  • Lado de condução right
Histórico
  • Primeiros povos

    Os primeiros habitantes das Filipinas chegaram ao território durante o Paleolítico há, pelo menos, 30 mil anos, sendo os ancestrais dos negritos, primeiros habitantes do arquipélago.[1]

    Há quatro mil anos, os austronésios, que formam a população filipina desde então, migram de Taiwan para o arquipélago filipino, deslocando os negritos em regiões remotas e montanhosas das ilhas.[1][2]

    Por volta de 1 000 a.C., o arquipélago filipino já havia evoluído para um conjunto de povos separados em diferentes ilhas, que tinham relações de amizade (por meio do comércio e alianças) ou de inimizade (guerreando entre si).

    A partir do século III, as relações comerciais e diplomáticas entre os povos filipinos e os reinos da Malásia e Indonésia, estes últimos fortemente influenciados pela cultura hindu, introduziram influências culturais da Índia no arquipélago, como as religiões hindu e budista. Aos poucos, começam a surgir formas de organização mais complexa entre os povos das Filipinas.

    No século X, a região da Baía de Manila é dominada pelo Reino de Tondo, hindu, que, com o passar do tempo, foi dominando a Luzon, influenciando fortemente na organização das populações locais. Esse reino teve fortes relações comerciais com a China, Índia e os reinos malaios e indonésios.

    No século XIII, as ilhas de Sulu e Mindanao entra em contato pela primeira vez com reinos e comerciantes muçulmanos da Malásia, o que introduziu a religião islâmica ali. Em 1405, Sayyid Abu Bakr Abirin, natural de Johor, funda o Sultanato de Sulu. Também no século XV, o Império do Brunei domina parte das ilhas de Sulu e Mindanao e entra em conflito com o Reino de Tondo.[2]

    ...Ler mais
    Primeiros povos

    Os primeiros habitantes das Filipinas chegaram ao território durante o Paleolítico há, pelo menos, 30 mil anos, sendo os ancestrais dos negritos, primeiros habitantes do arquipélago.[1]

    Há quatro mil anos, os austronésios, que formam a população filipina desde então, migram de Taiwan para o arquipélago filipino, deslocando os negritos em regiões remotas e montanhosas das ilhas.[1][2]

    Por volta de 1 000 a.C., o arquipélago filipino já havia evoluído para um conjunto de povos separados em diferentes ilhas, que tinham relações de amizade (por meio do comércio e alianças) ou de inimizade (guerreando entre si).

    A partir do século III, as relações comerciais e diplomáticas entre os povos filipinos e os reinos da Malásia e Indonésia, estes últimos fortemente influenciados pela cultura hindu, introduziram influências culturais da Índia no arquipélago, como as religiões hindu e budista. Aos poucos, começam a surgir formas de organização mais complexa entre os povos das Filipinas.

    No século X, a região da Baía de Manila é dominada pelo Reino de Tondo, hindu, que, com o passar do tempo, foi dominando a Luzon, influenciando fortemente na organização das populações locais. Esse reino teve fortes relações comerciais com a China, Índia e os reinos malaios e indonésios.

    No século XIII, as ilhas de Sulu e Mindanao entra em contato pela primeira vez com reinos e comerciantes muçulmanos da Malásia, o que introduziu a religião islâmica ali. Em 1405, Sayyid Abu Bakr Abirin, natural de Johor, funda o Sultanato de Sulu. Também no século XV, o Império do Brunei domina parte das ilhas de Sulu e Mindanao e entra em conflito com o Reino de Tondo.[2]

    Colonização europeia
     
    Inscrição em cobre de Laguna, encontrada em Laguna de Bay em 1989 e datada do século X, é o documento escrito mais antigo já encontrado nas Filipinas. O sistema de escrita presente é muito similar aos alfabetos das línguas indianas, o que denota a forte influência cultural indiana nas Filipinas, introduzida por meio de relações comerciais.

    Em 1521, a expedição de circum-navegação do português Fernão de Magalhães, a serviço da Espanha, se torna a primeira europeia a alcançar as Filipinas, na procura por uma rota alternativa para o comércio de especiarias, e apelida a região de "San Lázaro". Na ilha de Cebu, convenceu o chefe local Humabon e outros 800 nativos a se converter ao catolicismo. Posteriormente, tentou a mesma ação na ilha de Mactán, porém lá foi morto em 27 de abril pelo chefe local Lapu-Lapu. No arquipélago, os nativos possuíam uma religiosidade na qual seus deuses eram associados à natureza. O catolicismo empregado sofria concessões, ou seja, ajustes de acordo com a cultura local, facilitando, assim, o domínio e aceitação desta religião naquele local. Um exemplo é o fato de muitos nativos considerarem, a sexta-feira, um mau-presságio, e os pescadores fazerem oferendas aos deuses com mutilações; sob o catolicismo, as oferendas passaram a ser feitas na sexta-feira santa.[3]

    Em 1543, uma expedição de colonização, liderada por Ruy López de Villalobos, renomeou duas ilhas (Leyte e Samar) para "Filipinas", em homenagem ao Príncipe e futuro Rei da Espanha Filipe II.[3]

    Em 1565, conquistadores liderados por Miguel López de Legazpi iniciaram a ocupação das Filipinas pela Espanha, com a criação do primeiro forte em Cebu. Surge, então, a Capitania-Geral das Filipinas, subordinada ao Vice-Reino da Nova Espanha. Em 1571, os espanhóis fundam, no local da antiga capital do Reino de Tondo, a cidade de Manila, capital da capitania a partir de então.

    As correntes oceânicas e ventos favoráveis para a navegação entre o arquipélago asiático e a América propiciaram o surgimento do Galeão de Manila, rota comercial que ligava Acapulco à capital filipina. O galeão era importante por trazer tecidos e especiarias para os domínios espanhóis. Ao longo do século XVII, várias escolas foram construídas, como a Universidade de Santo Tomás, em Manila (1611). O fim da rota comercial se deu em 1815, quando a Espanha ficou enfraquecida com a seguida perda do México e a guerra com os Estados Unidos.[2][3]

    A adoção da cultura e hábitos espanhóis e o catolicismo pelos povos filipinos variou muito, com algumas regiões, como os sultanatos de Sulu, Mindanao e Jolo mantendo sua identidade e cultura.[2]

    Durante o século XVIII, a região foi atacada por piratas chineses e havia a preocupação com a ocupação por colonizadores neerlandeses, portugueses e ingleses. Entre 1762 e 1764, Manila foi dominada pelos britânicos.

    Movimentos separatistas e domínio estadunidense
     Ver artigo principal: Relações entre Estados Unidos e Filipinas
     
    Bandeira dos revolucionários filipinos de 1896

    Em 1821, a Espanha reconhece a independência do México e, com isso, a Capitania-Geral das Filipinas passa a ser administrada diretamente com o reino.

    Com a independência da América Espanhola, começam a surgir os primeiros movimentos separatistas no arquipélago. Eles se intensificam na segunda metade do século XIX, quando uma elite nativa filipina educada com os moldes europeus começa a criticar a dominação espanhola sob o arquipélago e os abusos coloniais e a fomentar um senso de identidade nacional.[1][2]

    Um dos membros dessa elite, o linguista, médico e escritor José Rizal, hoje herói nacional, iniciou um movimento pela independência. Ao mesmo tempo, uma sociedade secreta chamada Katipunan, chefiada pelo revolucionário Andrés Bonifácio, começou a Revolução Filipina em agosto de 1896. Com isso, os espanhóis procuram por Rizal, refugiado em Dapitan, capturado e enviado para Manila, onde foi julgado e condenado à morte, tendo sido executado em dezembro de 1896.

    Entretanto, a morte de Rizal estimulou ainda mais a revolução, levando o General Emílio Aguinaldo a declarar, no dia 12 de junho de 1898, a independência do país e a proclamação da Primeira República das Filipinas.

    Em 1898, a Guerra Hispano-Americana começou e atingiu as Filipinas. A Espanha cede as Filipinas aos Estados Unidos junto com Porto Rico e Guam, como resultado da vitória estadunidense.[4] À medida que ficava cada vez mais claro que os Estados Unidos não reconheceriam a Primeira República das Filipinas, a Guerra Filipino-Americana estourou, resultando em um total de 250 mil a um milhão de civis mortos, principalmente devido à fome e doenças. Após a derrota do governo estabelecido por Aguinaldo, um governo civil estadunidense foi estabelecido.[5][6]

    Os desenvolvimentos culturais fortaleceram o desenvolvimento contínuo de uma identidade nacional,[7] e o tagalo começou a se sobressair sobre outras línguas locais.[8] Em 1935, as Filipinas receberam o status de Commonwealth com Manuel Quezon como presidente e Sergio Osmeña como vice-presidente.[9] As prioridades de Quezon eram defesa, justiça social, desigualdade e diversificação econômica e caráter nacional. O tagalo foi designado a língua nacional,[10] o sufrágio feminino foi introduzido[11] e a reforma agrária foi discutida.[12]

    Durante a Segunda Guerra Mundial, o Império do Japão invadiu o arquipélago e a Segunda República das Filipinas, sob José P. Laurel, foi estabelecida como um estado-fantoche.[13] A partir de 1942, a ocupação japonesa das Filipinas foi combatida por uma atividade de guerrilha clandestina em grande escala.[14] Atrocidades e crimes de guerra foram cometidos durante o conflito, incluindo a Marcha da Morte de Bataan e o massacre de Manila.[15][16] As tropas aliadas derrotaram os japoneses em 1945.[17][18] No final da guerra, estima-se que mais de um milhão de filipinos morreram. Em 11 de outubro de 1945, as Filipinas se tornaram um dos membros fundadores das Nações Unidas.[19] Em 4 de julho de 1946, as Filipinas foram oficialmente reconhecidas pelos Estados Unidos como nação independente por meio do Tratado de Manila e Manuel Roxas se torna o primeiro presidente do país, governando até sua morte, em 1948.[19][20]

    Período pós-colonial (1946-presente)

    Os esforços para acabar com a rebelião Hukbalahap começaram durante o mandato de Elpidio Quirino (1948-1953),[21] no entanto, foi apenas durante a presidência de Ramon Magsaysay (1953-1957) que o movimento foi suprimido.[22] O sucessor de Magsaysay, Carlos P. Garcia (1957-1961), iniciou a Primeira Política Filipina,[23] que foi continuada por Diosdado Macapagal (1961-1965), com a celebração do Dia da Independência mudada de 4 de julho para 12 de junho,[24] data da declaração de Emilio Aguinaldo, e uma reivindicação territorial na parte oriental de Bornéu do Norte.[25]

    Em 1965, Macapagal perdeu a eleição presidencial para Ferdinand Marcos, reeleito em 1969. No início de sua presidência, Marcos iniciou vários projetos de infraestrutura,[26] mas, junto com sua esposa Imelda, foi acusado de corrupção, com o desvio de bilhões de dólares em dinheiro público, e de envolvimento das Filipinas na Guerra do Vietnã.[27][28] Perto do fim de seu mandato, Marcos suspendeu a constituição e declarou lei marcial em 21 de setembro de 1972.[29][30] Esse período de seu governo efetivamente se tornou uma ditadura, caracterizada por repressão política, censura e violações dos direitos humanos.[31]

    Em 21 de agosto de 1983, o líder da oposição ao regime de Ferdinando Marcos, Benigno Aquino Jr., foi assassinado na pista do Aeroporto Internacional de Manila. Em meio à pressão internacional, Marcos convocou uma eleição presidencial antecipada em 1986 e foi proclamado vencedor, em um pleito amplamente considerado fraudado.[32] Os protestos resultantes levaram à Revolução do Poder Popular, que forçou Marcos, sua família e muitos de seus apoiadores a fugirem para o Havaí, resultando na posse da viúva de Aquino, Corazon Aquino, como presidente.[32][33]

    O retorno da democracia e das reformas governamentais iniciadas em 1986 foram prejudicadas pela dívida nacional, corrupção política, tentativas de golpe,[34][35] uma persistente rebelião comunista encabeçada pela guerrilha Novo Exército Popular[36] e um conflito com separatistas islâmicos Moro.[37] O governo também enfrentou uma série de desastres, incluindo o naufrágio do MV Doña Paz em dezembro de 1987 e a erupção do Monte Pinatubo em junho de 1991.[38] Aquino foi sucedida pelo general aposentado Fidel V. Ramos (1992-1998), cujo desempenho econômico, com taxa de crescimento de 3,6%,[39][40] foi ofuscado pelo início da crise financeira asiática de 1997.[41]

    O sucessor de Ramos, Joseph Estrada (1998-2001), foi derrubado pela Segunda Revolução do Poder Popular em 2001[42] e sucedido por sua vice-presidente, Gloria Macapagal Arroyo, em 20 de janeiro de 2001, reeleita em 2004. O governo Arroyo (2001-2010) foi marcado pelo crescimento econômico, mas foi manchado pela corrupção, escândalos políticos e uma onda de assassinatos em 2006, na qual o governo nega participação, de militantes de esquerda, jornalistas e sindicalistas.[27][43][44]

    O governo de Noynoy Aquino (2010-2016), filho de Benigno e Corazon Aquino, foi marcado pela continuidade do crescimento econômico, a pressão por boa governança e transparência por parte do presidente e as tensões com a China, por causa das disputas territoriais no mar da China Meridional.[45] Em novembro de 2013, o tufão Haiyan devastou a parte central do arquipélago, afetou mais de 11 milhões de filipinos e matou mais de cinco mil pessoas;[46] a imprensa criticou duramente a lenta resposta do governo de Noynoy Aquino ao desastre natural.[47] O ex-prefeito da Cidade Davao, Rodrigo Duterte, venceu as eleições presidenciais de 2016.[48] Em seu mandato (2016-2022), Duterte lançou uma controversa campanha antidrogas, criticada internacionalmente,[49][50] e um plano de infraestrutura.[51] Em 2016, como parte do acordo de paz com os separatistas Moro, foi criada a região autônoma de Bangsamoro.[52][53] No início de 2020, a pandemia de COVID-19 atingiu o país[54] fazendo com que a economia se contraísse em 9,5% em termos de Produto Interno Bruto desde o início dos registros em 1947.[55] Em 2022, Bongbong Marcos, filho de Ferdinand e Imelda Marcos, é eleito presidente e toma posse, com a promessa de geração de empregos, preços menores, investimentos em agricultura e infraestrutura e unidade nacional.[56]

    a b c Santiago, Emerson. «Filipinas - País da Ásia». InfoEscola. Consultado em 22 de dezembro de 2022  a b c d e «História das Filipinas». Portal São Francisco. 15 de junho de 2016. Consultado em 22 de dezembro de 2022  a b c Cordeiro, Tiago (2013). «Católicos no Coração da Ásia». São Paulo: Editora Abril. Aventuras na História (119): 50-55  Draper, Andrew Sloan (1899). The Rescue of Cuba: An Episode in the Growth of Free Government (em inglês). [S.l.]: Silver, Burdett  Linn, Brian McAllister (2000). The Philippine War, 1899-1902 (em inglês). [S.l.]: University Press of Kansas  M. Gates, John (Novembro de 2021). «The Pacification of the Philippines». The U.S. Army and Irregular Warfare. Consultado em 31 de agosto de 2021. Arquivado do original em 5 de agosto de 2010  Armes, Roy (29 de julho de 1987). Third World Film Making and the West (em inglês). [S.l.]: University of California Press  Abinales, P. N.; Amoroso, Donna J. (2005). State and Society in the Philippines (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield  To, Lee Lai; Othman, Zarina (1 de setembro de 2016). Regional Community Building in East Asia: Countries in Focus (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis  Thompson, Roger M. (1 de janeiro de 2003). Filipino English and Taglish: Language Switching from Multiple Perspectives (em inglês). [S.l.]: John Benjamins Publishing  Gonzales, Cathrine (30 de abril de 2020). «Celebrating 83 years of women's suffrage in the Philippines». Inquirer.net (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  Kwiatkowski, Lynn (20 de maio de 2019). Struggling With Development: The Politics Of Hunger And Gender In The Philippines (em inglês). [S.l.]: Routledge  Abinales, P. N. (2017). State and society in the Philippines. Donna J. Amoroso 2.ª ed. Lanham, Maryland: [s.n.] OCLC 972736418  Sandler, Stanley (2001). World War II in the Pacific: An Encyclopedia (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis  Administration, United States National Archives and Records. Japanese War Crimes and Related Topics: A Guide to Records at the National Archives (em inglês). [S.l.]: Jeffrey Frank Jones  Li, Peter. Japanese War Crimes: The Search for Justice (em inglês). [S.l.]: Transaction Publishers  Rottman, Gordon L. (2002). World War II Pacific island guide : a geo-military study. Westport, Conn.: Greenwood Press. OCLC 55641463  Zaide, Sonia M. (1999). The Philippines : a unique nation. Gregorio F. Zaide 2.ª ed. Cubao, Quezon City, Philippines: Published and exclusively distributed by All-Nations Pub. OCLC 43649310  a b Bühler, Konrad G. (8 de fevereiro de 2001). State Succession and Membership in International Organizations: Legal Theories Versus Political Pragmatism (em inglês). [S.l.]: Martinus Nijhoff Publishers  Ooi, Keat Gin (2004). Southeast Asia: A Historical Encyclopedia, from Angkor Wat to East Timor (em inglês). [S.l.]: ABC-CLIO  Molina, Antonio. The Philippines: Through the centuries. Manila: University of Santo Tomas Cooperative, 1961. Print Goodwin, Jeff (2001). No other way out : states and revolutionary movements, 1945-1991. Cambridge: Cambridge University Press. OCLC 44627493  Abinales, P. N.; Amoroso, Donna J. (2005). State and Society in the Philippines (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield  «Proclamation No. 28 Declaring June 12 as Philippine Independence Day» (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 13 de julho de 1997  Weatherbee, Donald E.; Emmers, Ralf; Pangestu, Mari; Sebastian, Leonard C. (2005). International Relations in Southeast Asia: The Struggle for Autonomy (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield  Timberman, David G. (1991). A Changeless Land: Continuity and Change in Philippine Politics (em inglês). [S.l.]: Institute of Southeast Asian  a b Almanaque Abril 2015. São Paulo: Abril. 2015. p. 467  «What happened to the Marcos fortune?». BBC News (em inglês). 25 de janeiro de 2013. Consultado em 31 de agosto de 2021  Problems of Communism (em inglês). [S.l.]: Documentary Studies Section, International Information Administration. 1975  «Declaration of Martial Law». Official Gazette. Consultado em 31 de agosto de 2021  To Islands Far Away: the Story of the Thomasites and Their Journey to the Philippines. Manila: US Embassy. 2001. a b Chandler, David P.; Roff, William R.; Smail, John R. W.; Steinberg, David Joel; Taylor, Robert H.; Woodside, Alexander; Wyatt, David K. (1 de janeiro de 1988). In Search of Southeast Asia: A Modern History (Revised Edition) (em inglês). [S.l.]: University of Hawaii Press  «Day Four (EDSA: The Original People Power Revolution by Angela Stuart-Santiago) - StuartXchange». www.stuartxchange.org. Consultado em 31 de agosto de 2021  Kingsbury, Damien (13 de setembro de 2016). Politics in Contemporary Southeast Asia: Authority, Democracy and Political Change (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis  Timberman, David G. (1991). A Changeless Land: Continuity and Change in Philippine Politics (em inglês). [S.l.]: Institute of Southeast Asian  Tan, Andrew T. H. (1 de janeiro de 2009). A Handbook of Terrorism and Insurgency in Southeast Asia (em inglês). [S.l.]: Edward Elgar Publishing  Mydans, Seth (14 de setembro de 1986). «PHILIPPINE COMMUNISTS ARE SPREAD WIDELY, BUT NOT THINLY». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 31 de agosto de 2021  Reilly, Benjamin (22 de janeiro de 2009). Disaster and Human History: Case Studies in Nature, Society and Catastrophe (em inglês). [S.l.]: McFarland  Gargan, Edward A. (11 de dezembro de 1997). «Last Laugh for the Philippines; Onetime Joke Economy Avoids Much of Asia's Turmoil». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 31 de agosto de 2021  Pempel, T. J.; Pempel, Glen B. and Cleone Orr Hawkins Professor of Political Science T. J.; Press, Cornell University (1999). The Politics of the Asian Economic Crisis (em inglês). [S.l.]: Cornell University Press  Sheng, Andrew (Julho de 2009). «Financial Crisis and Global Governance: A Network Analysis» (PDF). Consultado em 31 de agosto de 2021  Barreveld, Dirk J. (2001). Philippine President Estrada Impeached!: How the President of the World's 13th Most Populous Country Stumbles Over His Mistresses, a Chinese Conspiracy and the Garbage of His Capital (em inglês). [S.l.]: iUniverse  Dizon, David (4 de agosto de 2010). «Corruption was Gloria's biggest mistake: survey». ABS-CBN News (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  «Philippines charges Gloria Arroyo with corruption». the Guardian (em inglês). 18 de novembro de 2011. Consultado em 31 de agosto de 2021  Lucas, Dax (8 de junho de 2012). «Aquino attributes growth to good governance». Inquirer.net (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  «Tacloban: City at the centre of the storm». BBC News (em inglês). 12 de novembro de 2013. Consultado em 31 de agosto de 2021  Grudgings, Stuart (14 de novembro de 2013). «U.S. carrier starts Philippine storm relief; death toll jumps». Reuters (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  Editorial, Reuters. «Duterte sworn in as Philippines president | Reuters Video». reut.rs (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  Marshall, Clare Baldwin, Andrew R. C. (16 de março de 2017). «Between Duterte and a death squad, a Philippine mayor fights drug-war violence». Reuters (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  Johnson, Howard; Simonette, Virma. «O legado sangrento de Rodrigo Duterte após guerra às drogas nas Filipinas». BBC News Brasil. Consultado em 22 de dezembro de 2022  «Big projects underway in 'golden age' of infrastructure». CNN Philippines (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  Unson, John. «Plebiscite in Mindanao: Will it be the last?». Philstar.com. Consultado em 31 de agosto de 2021  Arguillas, Carolyn O. (26 de janeiro de 2019). «Bangsamoro law ratified; how soon can transition from ARMM to BARMM begin?». MindaNews (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  News, ABS-CBN (30 de janeiro de 2020). «Philippines confirms first case of new coronavirus». ABS-CBN News (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  «Philippines GDP shrinks 9.5% in 2020, worst since 1947». Nikkei Asia (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2021  Regan, Helen (30 de junho de 2022). «Filho de ex-ditador filipino toma posse como novo presidente». CNN Brasil. Consultado em 22 de dezembro de 2022 
    Leia menos

Onde você pode dormir perto Filipinas ?

Booking.com
491.375 visitas no total, 9.210 Pontos de interesse, 405 Destinos, 45 visitas hoje.