البحر الميت

( Mar Morto )

O mar Morto (em hebraico: ים המלח, transl. ; em árabe: البحر الميت, transl. ) é um lago de água salgada do Oriente Médio.

Com uma superfície de aproximadamente 650 km² em 2014, um comprimento máximo aproximado de 50 km e a uma largura máxima de 18 km, é alimentado pelo rio Jordão e banha a Jordânia, Cisjordânia e Israel. Em 1930, quando o mar Morto começou a ser monitorado continuamente,[carece de fontes?] sua superfície era de aproximadamente 1 050 km², com um comprimento máximo de 80 km e uma largura máxima de 18 km.

O mar Morto tem esse nome devido à quase ausência de vida em suas águas que decorre da grande concentração de sal naquele repositório, cerca de dez vezes superior à dos outros oceanos. Entretanto existem ...Ler mais

O mar Morto (em hebraico: ים המלח, transl. ; em árabe: البحر الميت, transl. ) é um lago de água salgada do Oriente Médio.

Com uma superfície de aproximadamente 650 km² em 2014, um comprimento máximo aproximado de 50 km e a uma largura máxima de 18 km, é alimentado pelo rio Jordão e banha a Jordânia, Cisjordânia e Israel. Em 1930, quando o mar Morto começou a ser monitorado continuamente,[carece de fontes?] sua superfície era de aproximadamente 1 050 km², com um comprimento máximo de 80 km e uma largura máxima de 18 km.

O mar Morto tem esse nome devido à quase ausência de vida em suas águas que decorre da grande concentração de sal naquele repositório, cerca de dez vezes superior à dos outros oceanos. Entretanto existem alguns tipos de arqueobactérias e algas que sobrevivem naquelas águas.

Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que deságua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região do mundo. Na média, os oceanos não têm mais do que 3 g por 100 ml de água, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior.

Referências na Bíblia Hebraica

Moradias nas cavernas perto do mar Morto são registradas na Bíblia Hebraica antes de os israelitas chegarem a Canaã, e extensivamente no tempo do rei Davi. Várias seitas de judeus estabeleceram-se em cavernas com vista para o mar Morto. A mais conhecida delas é a dos essênios de Qumran, que deixaram uma extensa biblioteca conhecida como os Manuscritos do Mar Morto.[nota 1][1] A cidade de Ein Gedi, mencionada muitas vezes na Mishná, produzia caqui para a fragrância do templo e para exportação, usando uma receita secreta.[carece de fontes?] O "sal sodomita" era um mineral essencial para o incenso sagrado do templo, mas se dizia ser perigoso para uso doméstico e podia causar cegueira.[2]

A designação de mar Morto só passou a ser utilizada a partir do século II da era cristã. Ao longo dos séculos anteriores, vários foram os nomes pelos quais era conhecido. Entre outras fontes, a Bíblia o menciona em alguns dos livros do Antigo Testamento. Assim, em Gênesis 14:3, Josué 3:16 e Deuteronômio 3:17 aparece com o nome de "mar Salgado". Com o nome de "mar de Arabá" aparece também em Deuteronômio 3:17, em II Reis 14:25 e também em Josué 3:16. Já em Joel 2:20 e Zacarias 14:8 surge como "mar Oriental".

Logo ao norte do mar Morto está Jericó. Em algum lugar, talvez na costa do sudeste, estariam as cidades mencionadas no livro do Gênesis, que relata terem sido destruídas na época de Abraão: Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:, Gênesis 19:24-25) e as outras três "cidades da planície" - Admá, Zeboim e Zoar (Deuteronômio 29:23). Zoar escapou da destruição, quando Ló, sobrinho de Abraão escapou para aquela cidade a partir de Sodoma (Gênesis 19:20-22). Antes da destruição das duas cidades, o extremo sul do mar Morto era um vale cheio de poços de betume naturais, que era chamado de vale de Sidim. Neste local, houve a Batalha do Vale de Sidim, relatada em Gênesis 14:. Em I Samuel 24: há um relato sobre a perseguição de Saul ao rei Davi, em Ein Gedi, nas proximidades daquele vale.

Em Ezequiel 47:8-9 há uma profecia específica que diz que "...Estas águas saem para a região oriental e, descendo, entrarão na Arabá e irão em direção do mar; no mar entrarão as águas que se fizeram sair, e as águas ficarão saudáveis...", tornando-se um lago normal, capaz de suportar a vida marinha. Uma profecia semelhante é indicada em Zacarias 14:8, que diz que "...águas vivas sairão de Jerusalém, metade delas para o mar oriental (provavelmente o Mar Morto) e metade para o mar ocidental (do Mediterrâneo)...".

Outras referências históricas

O historiador judeu Josefo identifica o mar Morto na proximidade geográfica da antiga cidade bíblica de Sodoma. No entanto, ele refere-se ao lago pelo seu nome grego, asfaltites.[3]

O Talmude designou-o por mar de Sodoma e mar de Lot, entre outros nomes que ele recebeu.

Os romanos o chamavam de mare Asphalticum.


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Lamadrid, Antonio González (1971). Los Descubrimientos del Mar Muerto. Balance de 25 Años de Hallazgos y Estudio. Madrid: La Editorial Católica, S.A. 336 páginas. Depósito Legal M 274-1971  «Sal sodomita podia causar cegueira». Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 15 de agosto de 2009  Josephus. «Antiguidades dos Judeus, livro I. Capítulo 9.». Consultado em 19 de fevereiro de 2012 
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