Reino Unido
Contexto de Reino Unido
O Reino Unido (em inglês: United Kingdom, UK), oficialmente Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (em inglês: United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland), é um país insular localizado em frente à costa noroeste do continente europeu. O atual Reino Unido foi formado após o surgimento do Estado Livre Irlandês em 1922, que ganhou independência da coroa britânica. O Estado soberano localiza-se na ilha da Grã-Bretanha, e na parte nordeste da ilha da Irlanda, além de muitas outras ilhas menores. A Irlanda do Norte é a única parte do Reino Unido com uma fronteira terrestre, no caso, com a República da Irlanda. Fora essa fronteira terrestre, o país é cercado pelo oceano Atlântico, o mar do Norte, o canal da Mancha e o mar da Irlanda. A maior ilha, a Grã-Bretanha, é conectada com a França pelo Eurotúnel.
O Reino Unido é uma união política de quatro "países constituintes": Escócia, Inglaterra, ...Ler mais
O Reino Unido (em inglês: United Kingdom, UK), oficialmente Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (em inglês: United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland), é um país insular localizado em frente à costa noroeste do continente europeu. O atual Reino Unido foi formado após o surgimento do Estado Livre Irlandês em 1922, que ganhou independência da coroa britânica. O Estado soberano localiza-se na ilha da Grã-Bretanha, e na parte nordeste da ilha da Irlanda, além de muitas outras ilhas menores. A Irlanda do Norte é a única parte do Reino Unido com uma fronteira terrestre, no caso, com a República da Irlanda. Fora essa fronteira terrestre, o país é cercado pelo oceano Atlântico, o mar do Norte, o canal da Mancha e o mar da Irlanda. A maior ilha, a Grã-Bretanha, é conectada com a França pelo Eurotúnel.
O Reino Unido é uma união política de quatro "países constituintes": Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales. O governo é regido por um sistema parlamentar, cuja sede está localizada na cidade de Londres, a capital, e por uma monarquia constitucional que tem o rei Carlos III como chefe de Estado. As dependências da Coroa das Ilhas do Canal (ou Ilhas Anglo-Normandas) e a Ilha de Man (formalmente possessões da Coroa), não fazem parte do Reino Unido, mas formam uma confederação com ele.
O país tem quatorze territórios ultramarinos, todos remanescentes do Império Britânico, que no seu auge possuía quase um quarto da superfície da Terra, fazendo desse o maior império da história. Como resultado da era imperial, a influência britânica no mundo pode ser vista no idioma, na cultura e nos sistemas judiciários de muitas de suas antigas colônias, como o Canadá, a Austrália, a Índia e os Estados Unidos. O rei Carlos III permanece como o chefe da Comunidade das Nações (Commonwealth) e chefe de Estado de cada uma das monarquias na Commonwealth.
O Reino Unido é um país desenvolvido, com a quinta (PIB nominal) ou sétima (PPC) maior economia do mundo. Ele foi o primeiro país industrializado do mundo e a principal potência mundial durante o século XIX e o começo do século XX, mas o custo econômico de duas guerras mundiais e o declínio de seu império na segunda metade do século XX reduziu o seu papel de líder nos temas mundiais. O Reino Unido, no entanto, permaneceu sendo uma potência importante com forte influência econômica, cultural, militar e política, sendo uma potência nuclear, com o terceiro ou quarto (dependendo do método de cálculo) maior gasto militar do mundo. Tem um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e é membro do G7, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Comunidade das Nações. Foi um membro da União Europeia até 31 de janeiro de 2020.
Mais sobre Reino Unido
- Código de chamada +44
- Domínio da Internet .uk
- Mains voltage 230V/50Hz
- Democracy index 8.54
- População 27368800
- Área 242495
- Lado de condução left
- Ver artigos principais: História da Inglaterra, História do País de Gales, História da Escócia e História da IrlandaPré-história, Antiguidade e Idade MédiaVer artigos principais: Britânia pré-histórica, Celtas insulares, Conquista romana da Britânia, Britânia (província romana), Inglaterra anglo-saxã e Conquista normanda da InglaterraLer maisLeia menosVer artigos principais: História da Inglaterra, História do País de Gales, História da Escócia e História da IrlandaPré-história, Antiguidade e Idade MédiaVer artigos principais: Britânia pré-histórica, Celtas insulares, Conquista romana da Britânia, Britânia (província romana), Inglaterra anglo-saxã e Conquista normanda da Inglaterra
Os primeiros assentamentos de seres humanos anatomicamente modernos no que viria a tornar-se o Reino Unido se formaram em ondas imigratórias que começaram há cerca de 30 mil anos.[1]
No final do período pré-histórico da região, acredita-se que a população do local tenha pertencido, principalmente, a uma cultura denominada de Celtas Insulares, compreendendo a Bretanha-Bretônica e Irlanda gaélica.[2]
A conquista romana, que começou em 43 d.C., e a sua ocupação do sul da Grã-Bretanha por 400 anos foi seguida por uma invasão por colonos germânicos anglo-saxões, reduzindo a área bretônica principalmente ao que mais tarde se tornou o País de Gales.[3]
A região ocupada pelos anglo-saxões se tornou unificada como o Reino da Inglaterra no século X.[4] Entretanto, os falantes do gaélico no noroeste da Grã-Bretanha (com ligações ao nordeste da Irlanda e que, tradicionalmente, migraram de lá no século V[5][6]), uniram-se com os pictos para criar o Reino da Escócia no século IX.[7]
Em 1066, os normandos invadiram e conquistaram a Inglaterra, além de grande parte do País de Gales, da Irlanda e da Escócia. Nesses países, instituíram o feudalismo, segundo o modelo então vigente no norte da França, e introduziram a cultura normando-francesa.[8] As elites normandas influenciaram fortemente a região, mas finalmente assimilaram cada uma das culturas locais.[9]
Reis medievais ingleses posteriores completaram a conquista de Gales e fizeram uma tentativa frustrada de anexar a Escócia. Posteriormente, a Escócia manteve a sua independência, embora em constante conflito com a Inglaterra. Os monarcas ingleses, por meio da herança de territórios substanciais na França e reivindicações para a coroa francesa, também foram fortemente envolvidos em conflitos na França, mais notavelmente a Guerra dos Cem Anos.[10]
Era modernaNo início da Idade Moderna foi palco de conflitos religiosos resultantes da Reforma Protestante e da introdução de igrejas estatais protestantes em cada país.[11] Gales foi totalmente incorporado ao Reino da Inglaterra[12] e a Irlanda se constituiu como um reino em união pessoal com a coroa inglesa.[13] No território que se tornaria a Irlanda do Norte, as terras da nobreza gaélica católica independente foram confiscadas e dadas aos colonos protestantes da Inglaterra e da Escócia.[14]
Em 1603, os reinos de Inglaterra, Escócia e Irlanda, foram unidos em uma união pessoal quando Jaime VI da Escócia, herdou a coroa da Inglaterra e da Irlanda e mudou a sua corte de Edimburgo para Londres; cada país, no entanto, manteve-se como uma entidade política separada e suas instituições políticas distintas.[15] Em meados do século XVII, todos os três reinos estavam envolvidos em uma série de guerras interligadas (incluindo a Guerra Civil Inglesa), o que levou a uma temporária queda da monarquia e ao estabelecimento de uma república unitária de curta duração chamada Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda.[16][17]
Apesar de a monarquia ter sido restaurada, garantiu-se (com a chamada Revolução Gloriosa de 1688) que, ao contrário de grande parte do resto da Europa, o absolutismo real não iria prevalecer. A constituição britânica iria desenvolver-se com base na monarquia constitucional e no parlamentarismo.[18] Durante este período, particularmente na Inglaterra, o desenvolvimento do poder naval (e o interesse nas descobertas ao redor do mundo) levou à aquisição e ao estabelecimento das colônias ultramarinas, particularmente na América do Norte.[19][20]
Tratado de UniãoVer artigos principais: Tratado de União e Ato de União de 1800Em 1 de maio de 1707 foi criado o Reino Unido da Grã-Bretanha,[21] normalmente referido depois por Reino da Grã-Bretanha, criado pela união política do Reino da Inglaterra (que incluía o uma vez independente Principado de Gales) e o Reino da Escócia. Isso foi o resultado do Tratado de União assinado em 22 de julho de 1706,[22] e depois ratificado pelos parlamentares de Inglaterra e Escócia passando a um Ato de União em 1707.
Quase um século depois, o Reino da Irlanda, que estava sob controle inglês entre 1541 e 1691, uniu-se ao Reino da Grã-Bretanha no Ato de União de 1800.[23] Embora Inglaterra e Escócia tivessem sido países separados antes de 1707, eles tinham uma união pessoal desde 1603, quando Jaime VI da Escócia herdou o trono do Reino da Inglaterra, tornando-se Rei Jaime I da Inglaterra e, assim, trocando Edimburgo por Londres.[24]
Da união com a Irlanda à Primeira Guerra MundialVer artigo principal: História do Reino Unido, Império Britânico, Pax Britannica, Era vitoriana, Primeira Guerra Mundial, Guerra de Independência da Irlanda e Partição da IrlandaNo seu primeiro século, o Reino Unido participou ativamente no desenvolvimento das ideias ocidentais sobre o sistema parlamentar, assim como produziu significantes contribuições à literatura, às artes e à ciência. A Revolução Industrial transformou o país e impulsionou o Império Britânico. Durante esse tempo, assim como outras grandes potências, o Reino Unido esteve envolvido com a exploração colonial, incluindo o comércio de escravos no Atlântico (até 1807, quando o Reino Unido proibiu o tráfico de escravos com o Ato contra o Comércio de Escravos de 1807).[25][26]
Depois da derrota de Napoleão nas Guerras Napoleônicas, o Reino Unido tornou-se a principal potência naval do século XIX. O Reino Unido permaneceu como um poder eminente até a metade do século XX, e seu império atingiu o seu limite máximo em 1921, ganhando da Liga das Nações o domínio sobre as ex-colônias alemãs e otomanas depois da Primeira Guerra Mundial.[27]
Uma longa tensão na Irlanda levou à partição da ilha em 1920, prosseguindo à independência para um Estado Livre Irlandês em 1922. Seis dos nove condados da província de Ulster permaneceram no Reino Unido, que então mudou formalmente o seu nome, em 1927, para o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.[28]
Depois da Primeira Guerra Mundial, foi criada a primeira grande rede mundial de televisão e rádio, a BBC. A Grã-Bretanha foi uma das maiores potências das Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial, e o líder durante a guerra Winston Churchill e seu sucessor Clement Attlee ajudaram a planejar o mundo pós-guerra como parte dos "Três Grandes". A Segunda Guerra Mundial deixou o Reino Unido financeiramente abalado. O crédito disponibilizado por Estados Unidos e Canadá durante e depois da guerra era economicamente oneroso ao país, mas depois, ao longo do Plano Marshall, o Reino Unido começou a se recuperar.[29]
Período entre-guerras, Segunda Guerra Mundial e contemporaneidadeVer artigos principais: Período entre-guerras e Segunda Guerra MundialOs primeiros anos do pós-guerra observaram o estabelecimento do Estado de bem-estar social britânico, incluindo um dos primeiros e mais completos serviços públicos de saúde do mundo, enquanto a demanda de uma economia em recuperação trouxe imigrantes de toda a Commonwealth para criar uma Grã-Bretanha multiétnica.[30][31]
Embora os novos limites do papel político da Grã-Bretanha foram confirmados na Crise do Suez de 1956, a disseminação internacional da língua inglesa confirmou o impacto de sua literatura e cultura pelo mundo, ao mesmo tempo, a partir da década de 1960 a cultura popular britânica também obteve influência no exterior. Após um período de recessão econômica global e competição industrial na década de 1970, a década seguinte foi palco de lucros substanciais provindos do petróleo do Mar do Norte e forte crescimento econômico.[32]
A passagem de Margaret Thatcher como primeira-ministra marcou uma mudança significativa na direção político-econômica tomada no pós-guerra; um caminho que foi seguido pelo governo dos trabalhistas de Tony Blair em 1997.[33]
O Reino Unido foi um dos doze membros fundadores da União Europeia (UE) no seu lançamento em 1992 com a assinatura do Tratado de Maastricht. Antes disso, tinha sido membro da precursora da UE, a Comunidade Econômica Europeia (CEE), a partir de 1973. O final do século XX viu uma mudança importante no governo britânico com a criação de um Parlamento Escocês devolvido e da Assembleia Nacional do País de Gales seguindo da aprovação popular num referendo pré-legislativo. Em 2014 o governo escocês realizou um referendo sobre a independência da Escócia, sendo que a maioria dos eleitores rejeitou a proposta de separação e optou por permanecer no Reino Unido.[34]
Em junho de 2016, através de outro referendo, o Reino Unido votou para sair da União Europeia,[35] levando à renúncia do primeiro-ministro David Cameron dias depois,[36] sendo sucedido por Theresa May.[37]
↑ Ancient skeleton was 'even older' BBC News 30 de outubro de 2007, Acessado em 27 de abril de 2011 ↑ Koch, John T. (2006). Celtic culture: a historical encyclopedia (em inglês). Santa Barbara, EUA: ABC-CLIO. p. 973. ISBN 1851094407. OCLC 62381207 ↑ Davies, John; Jenkins, Nigel (2008). The Welsh Academy encyclopaedia of Wales (em inglês). Cardiff, País de Gales: University of Wales Press. p. 915. ISBN 9781849727099. OCLC 692604080 ↑ Short Athelstan biography on the BBC History website ↑ Mackie, J. D. (1978). A history of Scotland (em inglês) 2ª ed. Harmondsworth: Penguin. pp. 18–19. ISBN 014020671X. OCLC 4774850 ↑ Campbell, Ewan (1999). Saints and sea-kings: the first kingdom of the Scots [Santos e reis do mar: o primeiro reino dos escoceses] (em inglês). Edinburgo, Escócia: Canongate Books e Historic Scotland. pp. 8–15. ISBN 0862418747. OCLC 44484375 ↑ Haigh, Christopher (1985). The Cambridge historical encyclopedia of Great Britain and Ireland (em inglês). Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press. p. 30. ISBN 0521255597. OCLC 11841643 ↑ Feudalism, F.L. Ganshof, p.165 ISBN 978-0802071583 ↑ The Debate on the Norman Conquest, pp. 115–122 Marjorie Chibnall, 1999. ISBN 0 7190 4912 1 ↑ "The Hundred Years War", Maurice Keen, BBC History ↑ The Reformation in England and Scotland and Ireland: The Reformation Period & Ireland under Elizabth I, Encyclopædia Britannica Online ↑ «BBC – History – British History in Depth – Wales under the Tudors». BBC website. BBC. 5 de novembro de 2009. Consultado em 21 de setembro de 2010 ↑ Nicholls, Mark (1999). A history of the modern British Isles, 1529-1603: the two kingdoms [História das Ilhas Britânicas na modernidade, 1529-1603: os dois reinos] (em inglês). Oxford, Reino Undo: Blackwell Publishers. pp. 171–172. ISBN 0631193332. OCLC 39024735 ↑ Canny,Nicholas, Making Ireland British 1580–1650, (pp 189-200) Oxford University Press, Oxford 2003. ↑ Ross, David, 1943- (2002). Chronology of Scottish history. New Lanark, Escócia: Geddes & Grosset. p. 56. ISBN 1855343800. OCLC 51003588 ↑ English Civil Wars Encyclopædia Britannica Online ↑ «Scotland and the Commonwealth: 1651–1660». Archontology.org. 14 de março de 2010. Consultado em 20 de abril de 2010 ↑ Lodge, Richard (2007), The History of England – From the Restoration to the Death of William III (1660–1702), Read Books, p.8 ↑ Royal Navy History, Tudor Period and the Birth of a Regular Navy acessado em 24 de dezembro de 2010 ↑ Canny, Nicholas (1998). The Origins of Empire, The Oxford History of the British Empire Volume I. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-924676-9. Consultado em 1 de maio de 2011 ↑ «O Tratado ou Ato de União www.scotshistoryonline.co.uk,». Consultado em 27 de agosto de 2008 ↑ «Artigos da União com a Escócia em 1707 www.parliament.uk». Consultado em 5 de agosto de 2008 ↑ «Biblioteca Virtual do Ato de União». Consultado em 5 de agosto de 2008 ↑ Ross, David (2002). Chronology of Scottish History. Geddes & Grosset, 56. ISBN 1-85534-380-0. "1603: James VI se torna James I da Inglaterra na União das Coroas, e deixa Edimburgo por Londres." ↑ Ferguson, Niall (2003). Empire: The Rise and Demise of the British World Order. Basic Books. ISBN 0-465-02328-2. ((em inglês)) ↑ joanabraga (19 de setembro de 2011). «Abolição do tráfico de escravos» ↑ Turner, J. (1988). Britain and the First World War. Abingdon: Routledge. p. 41. ISBN 0-04-445109-1. ↑ «O tratado Anglo-Irlandês, 6 de Dezembro de 1921». Consultado em 5 de agosto de 2008 ↑ «Britain to make its final payment on World War II loan from U.S.». The New York Times. 28 de dezembro de 2006. Consultado em 25 de agosto de 2011 ↑ «Country List». Commonwealth Secretariat. 19 de março de 2009. Consultado em 11 de setembro de 2012. Cópia arquivada em 6 de maio de 2013 ↑ Julios, Christina (2008). Contemporary British identity: English language, migrants, and public discourse. Col: Studies in migration and diaspora. Aldershot: Ashgate. p. 84. ISBN 978-0-7546-7158-9 ↑ Griffiths, Alan; Wall, Stuart (2007). Applied Economics (PDF) 11th ed. Harlow: Financial Times Press. p. 6. ISBN 978-0-273-70822-3. Consultado em 26 de dezembro de 2010 ↑ Dorey, Peter (1995). British politics since 1945. Col: Making contemporary Britain. Oxford: Blackwell. pp. 164–223. ISBN 978-0-631-19075-2 ↑ «Scotland to hold independence poll in 2014 – Salmond». BBC News. 10 de janeiro de 2012. Consultado em 10 de janeiro de 2012 ↑ «In stunning decision, Britain votes to leave the E.U.». Washington Post. 24 de junho de 2016. Consultado em 24 de junho de 2016 ↑ «David Cameron announces his resignation after EU referendum result» (em inglês). The Independent. 24 de junho de 2016. Consultado em 24 de junho de 2016 ↑ «Theresa May is now officially the UK's Prime Minister» (em en britânico). The Independent. 13 de julho de 2016. Consultado em 5 de novembro de 2016