Contexto de Inglaterra

Inglaterra (em inglês: England) é uma das nações constituintes do Reino Unido. O país faz fronteira com a Escócia ao norte e com o País de Gales a oeste; o Mar da Irlanda está a noroeste, o Mar Celta está a sudoeste, enquanto o Mar do Norte está a leste e o Canal da Mancha, ao sul, a separa da Europa continental. A maior parte da Inglaterra compreende a parte central e sul da ilha da Grã-Bretanha, no Atlântico Norte. O país também inclui mais de 100 ilhas menores, como as Ilhas Scilly e a Ilha de Wight.

A área agora chamada de Inglaterra foi habitada por seres humanos pela primeira vez durante o período Paleolítico Superior, mas o seu nome vem dos anglos, uma das tribos germânicas que se estabeleceram durante os séculos V e VI na região. A Inglaterra tornou-se um Estado unificado em 927 d.C., e desde a Era dos Descobrimentos, que começou durante o século XV, a nação passou a ter um impacto cultural e jurídico significativo sobre o ...Ler mais

Inglaterra (em inglês: England) é uma das nações constituintes do Reino Unido. O país faz fronteira com a Escócia ao norte e com o País de Gales a oeste; o Mar da Irlanda está a noroeste, o Mar Celta está a sudoeste, enquanto o Mar do Norte está a leste e o Canal da Mancha, ao sul, a separa da Europa continental. A maior parte da Inglaterra compreende a parte central e sul da ilha da Grã-Bretanha, no Atlântico Norte. O país também inclui mais de 100 ilhas menores, como as Ilhas Scilly e a Ilha de Wight.

A área agora chamada de Inglaterra foi habitada por seres humanos pela primeira vez durante o período Paleolítico Superior, mas o seu nome vem dos anglos, uma das tribos germânicas que se estabeleceram durante os séculos V e VI na região. A Inglaterra tornou-se um Estado unificado em 927 d.C., e desde a Era dos Descobrimentos, que começou durante o século XV, a nação passou a ter um impacto cultural e jurídico significativo sobre o resto do mundo. O idioma inglês, a Igreja Anglicana e o direito inglês (base para os sistemas legais de common law de muitos outros países ao redor do mundo) desenvolveram-se na Inglaterra, e o sistema de governo parlamentar do país tem sido amplamente adotado por outras nações. A Revolução Industrial começou na Inglaterra do século XVIII, transformando sua sociedade na primeira nação industrializada do mundo. A Royal Society da Inglaterra lançou as bases da ciência experimental moderna.

O território da Inglaterra é, em sua maioria, composto por pequenas colinas e planícies, especialmente no centro e no sul do país. No entanto, existem planaltos no norte (por exemplo, Lake District, Peninos e Yorkshire Dales) e no sudoeste (por exemplo, Dartmoor e Cotswolds). A antiga capital da Inglaterra era Winchester até Londres assumir o posto em 1066. Hoje Londres é a maior área metropolitana no Reino Unido. A população inglesa é de cerca de 51 milhões de pessoas, cerca de 84% da população do Reino Unido é majoritariamente concentrada em Londres, no sudeste e em aglomerações nas Midlands, no noroeste, no nordeste e em Yorkshire, regiões industriais que se desenvolveram durante o século XIX.

O Reino da Inglaterra, que depois de 1284 incluiu o País de Gales, era um Estado soberano até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União colocaram em prática os termos acordados no Tratado de União do ano anterior, resultando em uma união política com o Reino da Escócia para criar o novo Reino da Grã-Bretanha. Em 1801, a Grã-Bretanha se uniu com o Reino da Irlanda através de outro ato da união para se tornar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Em 1922, o Estado Livre Irlandês foi estabelecido como um domínio separado, mas uma lei de 1927 reincorporou ao reino seis condados irlandeses para criar oficialmente o atual Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, ou simplesmente Reino Unido.

Mais sobre Inglaterra

Informação básica
  • Nome nativo England
  • Código de chamada +44
Population, Area & Driving side
  • População 46571900
  • Área 130278
Histórico
  •  Ver artigo principal: História da Inglaterra
    Pré-História e Antiguidade
     Ver artigo principal: Britânia pré-histórica
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    Pré-História e Antiguidade
     Ver artigo principal: Britânia pré-histórica
     
    Stonehenge, um monumento megalítico do período Neolítico e da Idade do Bronze, em Wiltshire. Acredita-se ter sido construído entre 2500 e 2000 a.C.

    O mais antigo fóssil humano descoberto no território consta mais de 700 mil anos atrás. A descoberta foi feita no que é hoje Norfolk e Suffolk. O homem moderno chegou ao território há cerca de 35 mil anos, mas devido às condições difíceis da última Era Glacial, fugiu da Grã-Bretanha para as montanhas do sul da Europa. Apenas os grandes mamíferos, como mamutes, bisões e rinocerontes, permaneceram. Há cerca de 11 mil anos, quando o gelo começou a derreter, os seres humanos voltaram a ocupar a área. Uma pesquisa genética mostrou que eles vieram do norte da Península Ibérica. O nível do mar era mais baixo do que agora, e a Grã-Bretanha estava ligada por terra à Irlanda e a Eurásia. Quando o mar subiu, há 9 000 anos, foi separado da Irlanda, e da Eurásia meio século mais tarde. A Cultura do Vaso Copaniforme chegou por volta de 2500 a.C., e a elaboração de navios construídos a partir de barro e de cobre foi introduzida. Foi nessa época que os grandes monumentos do Neolítico, como Stonehenge e Avebury foram erigidos.

    Durante a Idade do Ferro, os Celtas chegaram da Europa Central. O desenvolvimento de fundição de ferro permitiu a construção de arados melhores, o avanço da agricultura (por exemplo, com os campos Celtas), bem como a produção de armas mais eficazes. A sociedade era tribal, e de acordo com Ptolomeu havia cerca de 20 tribos diferentes na área, as divisões são desconhecidas. Tal como outras regiões na fronteira do Império, a Grã-Bretanha tinha apreciado por muito tempo relações comerciais com os romanos.

    Os romanos conquistaram a Bretanha em 43, durante o reinado do imperador Cláudio, e a área foi incorporada ao Império Romano como província da Britânia. Em 410, com o declínio do Império Romano, os romanos deixaram a ilha para defender suas fronteiras na Europa continental.

    Idade Média
     
    Réplica do capacete Sutton Hoo do século VII do Reino de East Anglia.

    As retiradas militares romanas deixaram a Grã-Bretanha aberta à invasão de guerreiros pagãos e marítimos do noroeste da Europa continental, principalmente os anglo-saxões, jutos e frísios, que haviam invadido as costas da província romana e começaram a se estabelecer, inicialmente na parte oriental da Europa.[1] Seu avanço foi contido por algumas décadas após a vitória dos britânicos na Batalha do Monte Badon, mas subsequentemente recomeçou, dominando as planícies férteis da Grã-Bretanha e reduzindo a área sob controle britânicos a uma série de enclaves distintos. O país acidentado a oeste até o final do século VI. Os textos contemporâneos que descrevem esse período são extremamente escassos, dando origem à sua descrição como Idade das Trevas. A natureza e a progressão do assentamento anglo-saxão da Grã-Bretanha estão consequentemente sujeitas a um desacordo considerável. O cristianismo dominado pelos romanos, em geral, desapareceu dos territórios conquistados, mas foi reintroduzido por missionários de Roma liderados por Agostinho a partir de 597.[2] As disputas entre as formas de cristianismo dominadas por romanos e celtas terminaram em vitória para a tradição romana no Concílio de Whitby (664), que era ostensivamente sobre cortes de cabelo e a data da Páscoa, mas mais significativamente, sobre as diferenças de formas de autoridades romanas e celtas, teologia e prática religiosa.

    Durante o período de colonização, as terras governadas pelos visitantes parecem ter sido fragmentadas em numerosos territórios tribais, mas no século VII, quando evidências substanciais da situação novamente se tornaram disponíveis, elas se fundiram em cerca de uma dúzia de reinos, incluindo Nortúmbria, Mércia, Wessex, East Anglia, Essex, Kent e Sussex. Nos séculos seguintes, esse processo de consolidação política continuou. O século VII viu uma luta pela hegemonia entre a Nortúmbria e a Mércia, que no século VIII deu lugar à preeminência mércia. No início do século IX, Mércia foi substituída por Wessex como o primeiro reino. Mais tarde naquele século, ataques crescentes dos dinamarqueses culminaram na conquista do norte e leste da Inglaterra, derrubando os reinos da Nortúmbria, Mércia e East Anglia. Wessex sob comando de Alfredo, o Grande, foi deixado como o único reino inglês sobrevivente e, sob seus sucessores, expandiu-se constantemente às custas dos reinos de Danelaw. Isso provocou a unificação política da Inglaterra, realizada pela primeira vez sob o comando de Etelstano em 927 e definitivamente estabelecida após novos conflitos de Edredo em 953. Uma nova onda de ataques escandinavos do final do século X terminou com a conquista deste reino unido por Sueno I em 1013 e novamente por seu filho Canuto II, em 1016, transformando-o no centro de um império de curta duração do Mar do Norte, que também incluía a Dinamarca e a Noruega. No entanto, a dinastia real nativa foi restaurada com a adesão de Eduardo, o Confessor, em 1042.

     
    Henrique V na batalha de Agincourt, com vitória inglesa.

    A Inglaterra foi conquistada em 1066 por um exército liderado por Guilherme, o Conquistador, Duque da Normandia, um feudo do Reino da França. Os normandos originaram-se na Escandinávia e se estabeleceram na Normandia alguns séculos depois. O primeiro duque da Normandia foi Rollo, um ancestral de Guilherme, e fundador da Dinastia normanda. Eles introduziram o feudalismo e mantiveram o poder através de barões, que construíram castelos na Inglaterra. O período viu mudanças no comércio e na legislação, incluindo a assinatura da Carta Magna, uma carta jurídica utilizada para limitar o poder soberano por lei e proteger os privilégios dos homens livres.

    O monasticismo católico floresceu, as universidades de Oxford e Cambridge foram fundadas com o patrocínio real. Durante o século XIV, a Inglaterra e a França se enfrentaram na Guerra dos Cem Anos. A epidemia da Peste negra atingiu a Inglaterra, a partir de 1348, e matou metade dos seus habitantes. De 1453-1487 uma guerra civil entre dois ramos da Dinastia Plantageneta, a Casa de Iorque e a Dinastia de Lencastre, ficou conhecida como a Guerra das Rosas.

    A Guerra se resolveu quando o último rei da Casa de York, Ricardo III, foi morto na Batalha de Bosworth Field, ocorrida em 22 de agosto de 1485, pelas forças de Henrique Tudor, Conde de Richmond, da Casa de Tudor, com descendência galesa, sendo que o ancestral de Henrique, Owen Tudor, era o fundador da Dinastia através de seu casamento com Catarina de Valois, a viúva do rei Henrique V e mãe do rei Henrique VI.

    Idade Moderna
     
    Retrato da rainha Isabel I de Inglaterra feito para comemorar a vitória inglesa sobre a Armada Espanhola em 1588.

    Durante o período Tudor, o Renascimento chegou à Inglaterra através dos cortesãos italianos, que reintroduziram o debate artístico, educacional e acadêmico da antiguidade clássica. A Inglaterra começou a desenvolver habilidades navais, e a exploração para o Ocidente se intensificou.[3][4]

    Henrique VIII rompeu a comunhão com a Igreja Católica, por questões relacionadas ao seu divórcio, sob os Atos da Supremacia em 1534, que proclamavam o chefe monarca da Igreja da Inglaterra. Em contraste com grande parte do protestantismo europeu, as raízes da cisão eram mais políticas do que teológicas. Ele também incorporou legalmente sua terra ancestral Gales no Reino da Inglaterra com os atos de 1535 a 1542. Houve conflitos religiosos internos durante o reinado das filhas de Henrique, Maria I e Isabel I. O primeiro levou o país de volta ao catolicismo, enquanto o último o rompeu novamente, afirmando vigorosamente a supremacia do anglicanismo.[5]

    Competindo com a Espanha, a primeira colônia inglesa nas Américas foi fundada em 1585 pelo explorador Walter Raleigh, na Virgínia, e recebeu o nome de Roanoke. A colônia de Roanoke falhou e é conhecida como a colônia perdida depois que foi encontrada abandonada no retorno do navio de suprimentos que chegava tarde.[6] Com a Companhia das Índias Orientais, a Inglaterra também competiu com os holandeses e franceses no Oriente. Durante o período elisabetano, a Inglaterra estava em guerra com a Espanha. Uma armada partiu da Espanha em 1588 como parte de um plano mais amplo de invadir a Inglaterra e restabelecer uma monarquia católica. O plano foi frustrado por má coordenação, tempestade e ataques bem-sucedidos por uma frota inglesa sob o comando de Lorde Howard, de Effingham. Esse fracasso não acabou com a ameaça: a Espanha lançou mais duas armadas, em 1596 e 1597, mas ambas foram recuadas por tempestades. A estrutura política da ilha mudou em 1603, quando o rei dos escoceses, Jaime VI, um reino há muito rival dos interesses ingleses, herdou o trono da Inglaterra como Jaime I, criando assim uma união pessoal.[7][8] Ele se denominou rei da Grã-Bretanha, embora isso não tivesse base na lei inglesa.[9] Sob os auspícios do rei Jaime VI e I, a versão autorizada da Bíblia Sagrada do rei Jaime foi publicada em 1611. Ela não só foi classificada com as obras de Shakespeare como a maior obra-prima da literatura na língua inglesa, mas também foi a versão padrão da Bíblia lida pela maioria dos cristãos protestantes por quatrocentos anos, até que as revisões modernas foram produzidas no século XX.

     
    A Restauração Inglesa restaurou a monarquia sob o rei Carlos II e a paz após a Guerra Civil Inglesa.

    Com base em posições políticas, religiosas e sociais conflitantes, a Guerra Civil Inglesa foi travada entre os apoiadores do Parlamento e os do rei Carlos I, conhecidos coloquialmente como Roundheads e Cavaliers, respectivamente. Essa foi uma parte entrelaçada das Guerras multifacetadas mais amplas dos Três Reinos, envolvendo a Escócia e a Irlanda. Os parlamentares foram vitoriosos, Carlos I foi executado e o reino substituído pela Commonwealth. Líder das forças do Parlamento, Oliver Cromwell declarou-se Lorde Protetor em 1653; seguiu-se um período de regra pessoal.[10] Após a morte de Cromwell e a renúncia de seu filho Richard como Lorde Protetor, Carlos II foi convidado a retornar como monarca em 1660, em um movimento chamado Restauração. Após a Revolução Gloriosa de 1688, foi estabelecido constitucionalmente que o Rei e o Parlamento deveriam governar juntos, embora o Parlamento tivesse o poder real. Isso foi estabelecido com a Declaração de Direitos em 1689. Entre os estatutos estabelecidos, a lei só podia ser feita pelo Parlamento e não podia ser suspensa pelo rei, e também que o rei não podia impor impostos ou criar um exército sem a prévia autorização e aprovação do Parlamento. Também desde então, nenhum monarca britânico entrou na Câmara dos Comuns quando está sentado, que é comemorado anualmente na abertura do Parlamento pelo monarca britânico quando as portas da Câmara dos Comuns são batidas em face de o mensageiro do monarca, simbolizando os direitos do Parlamento e sua independência do monarca. Com a fundação da Royal Society em 1660, a ciência foi muito incentivada.

    Em 1666, o Grande Incêndio de Londres destruiu a Cidade de Londres, mas foi reconstruído pouco depois com muitos edifícios significativos projetados por Sir Christopher Wren.[11] No Parlamento, duas facções surgiram - os Conservadores e os Whigs. Embora os Conservadores tenham inicialmente apoiado o rei católico Jaime II, alguns deles, juntamente com os Whigs, durante a Revolução de 1688 convidaram o príncipe holandês William de Orange a derrotar Jaime e, finalmente, a se tornar Guilherme III da Inglaterra. Alguns ingleses, especialmente no norte, eram jacobitas e continuaram a apoiar Jaime e seus filhos.[12] Depois que os parlamentos da Inglaterra e Escócia concordaram, os dois países aderiram à união política, para criar o Reino da Grã-Bretanha em 1707.[7] Para acomodar a união, instituições como a lei e as igrejas nacionais de cada um permaneceram separadas.

    Idade Contemporânea
     
    Saltaire, West Yorkshire, é uma cidade-modelo da Revolução Industrial e um Patrimônio Mundial.

    Sob o recém-formado Reino da Grã-Bretanha, a produção da Royal Society e outras iniciativas inglesas combinadas com o Iluminismo escocês para criar inovações em ciência e engenharia, enquanto o enorme crescimento do comércio exterior britânico protegido pela Marinha Real abriu o caminho para o estabelecimento do Império Britânico. Internamente, impulsionou a Revolução Industrial, um período de profundas mudanças nas condições socioeconômicas e culturais da Inglaterra, resultando em agricultura industrializada, manufatura, engenharia e mineração, além de novas e pioneiras redes rodoviárias, ferroviárias e hidráulicas para facilitar sua expansão e desenvolvimento. A abertura do Canal Bridgewater, no noroeste da Inglaterra, em 1761, deu início à era do canal na Grã-Bretanha. Em 1825, a primeira ferrovia de passageiros permanente transportada por locomotiva a vapor do mundo - a Ferrovia Stockton e Darlington - foi aberta ao público.[13]

    Durante a Revolução Industrial, muitos trabalhadores mudaram-se do campo da Inglaterra para áreas industriais urbanas novas e em expansão para trabalhar em fábricas, por exemplo, em Birmingham e Manchester, apelidadas de "Oficina do Mundo" e "Cidade do Armazém", respectivamente.[14] Inglaterra manteve relativa estabilidade durante toda a Revolução Francesa; William Pitt, o Jovem, foi o primeiro-ministro britânico para o reinado de George III. Durante as guerras napoleônicas, Napoleão planejava invadir a partir do sudeste. No entanto, isso não se manifestou e as forças napoleônicas foram derrotadas pelos britânicos no mar por Lorde Nelson e em terra pelo duque de Wellington. As guerras napoleônicas promoveram um conceito de britanismo e um povo britânico nacional unido, compartilhado com os escoceses e galeses.[7]

     
    O Cenotáfio Whitehall, é um memorial aos membros das Forças Armadas Britânicas que morreram durante as duas Guerras Mundiais.

    Londres se tornou a maior e mais populosa área metropolitana do mundo durante a era vitoriana, e o comércio dentro do Império Britânico, assim como a posição das forças armadas e da marinha britânicas, era de prestígio.[15] A agitação política em casa de radicais como os cartistas e os sufragistas permitiu a reforma legislativa e o sufrágio universal.[16] Mudanças de poder na Europa centro-leste levaram à Primeira Guerra Mundial; centenas de milhares de soldados ingleses morreram lutando pelo Reino Unido como parte dos Aliados. Duas décadas depois, na Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido foi novamente um dos Aliados. No final da Guerra Falsa, Winston Churchill tornou-se o Primeiro Ministro da guerra. A evolução da tecnologia de guerra viu muitas cidades danificadas por ataques aéreos durante o Blitz. Após a guerra, o Império Britânico experimentou uma descolonização rápida e houve uma aceleração das inovações tecnológicas; os automóveis se tornaram o principal meio de transporte e o desenvolvimento do motor a jato por Frank Whittle levou a viagens aéreas mais amplas.[17] Os padrões residenciais foram alterados na Inglaterra por veículos particulares e pela criação do Serviço Nacional de Saúde (NHS) em 1948. O NHS do Reino Unido fornecia assistência médica com fundos públicos a todos os residentes permanentes do Reino Unido gratuitamente no ponto de necessidade, sendo pagos tributação geral. Combinadas, essas mudanças levaram à reforma do governo local na Inglaterra em meados do século XX.

    Desde o século XX, houve um movimento populacional significativo para a Inglaterra, principalmente de outras partes das Ilhas Britânicas, mas também da Commonwealth, particularmente do subcontinente indiano. Desde a década de 1970, houve uma grande mudança na fabricação e uma ênfase crescente na indústria de serviços. Como parte do Reino Unido, a área aderiu a uma iniciativa comum de mercado chamada Comunidade Econômica Europeia, que se tornou a União Europeia. Desde o final do século XX, a administração do Reino Unido mudou-se para uma governança descentralizada na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Inglaterra e o País de Gales continuam a existir como jurisdição no Reino Unido. A devolução estimulou uma ênfase maior em uma identidade e patriotismo mais específicos do inglês. Não existe um governo inglês desconcentrado, mas uma tentativa de criar um sistema semelhante em uma base sub-regional foi rejeitada por referendo.[18]

    «BBC - History - Ancient History in depth: Overview: Anglo-Saxons, 410 to 800» (em inglês)  «England History - Part 4»  Hay, Denys (1 de janeiro de 1951). Renaissance Essays (em inglês). [S.l.]: A&C Black  «Tudor Period and the Birth of a Regular Navy Part Two - Royal Navy History». 18 de janeiro de 2012  Smith, Goldwin. England Under the Tudors (em inglês). [S.l.]: Forgotten Books  Kupperman, Karen Ordahl (2007). Roanoke: The Abandoned Colony (em inglês). [S.l.]: Rowman & Littlefield  a b c Colley, Linda (1992). Britons : forging the nation, 1707-1837. [S.l.]: New Haven : Yale University Press  «Act of Union 1707 | Making the Act of Union». 9 de junho de 2008  «Wayback Machine» (PDF). 25 de março de 2009  «Oliver Cromwell | Biography, Accomplishments, Significance, & Facts» (em inglês)  «BBC - History - London's Burning: The Great Fire» (em inglês)  «The first Parliament of Great Britain :: Act of Union 1707». 21 de junho de 2008  «BBC - History - The Workshop of the World» (em inglês)  «Birmingham Heritage | Things to do in Historical Birmingham». 26 de abril de 2012  Haggard, Robert F. (2001). The Persistence of Victorian Liberalism: The Politics of Social Reform in Britain, 1870-1900 (em inglês). [S.l.]: Greenwood Publishing Group  «BBC - History - British History in depth: Women: From Abolition to the Vote» (em inglês)  «Obituaries: Air Commodore Sir Frank Whittle» (em inglês). 10 de agosto de 1996  «The Times & The Sunday Times» (em inglês) 
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