Contexto de País Basco

O País Basco (em basco: Euskal Herria; lit.: "terra do euskara" ) é a região histórico-cultural em que residem os bascos, localizada no extremo norte da Espanha e no extremo sudoeste da França, cortada pela cadeia montanhosa dos Pirenéus e banhada pelo Golfo da Biscaia.

Compreende as comunidades autônomas do País Basco e Navarra, na Espanha, e o Iparralde, na França.

Mesmo que não sejam necessariamente sinônimos, o conceito de um espaço cultural basco único, que abrange diversas regiões e países, tem sido estreitamente associada desde o seu início com a política do nacionalismo basco. Como tal, a região é considerada a residência do povo Basco (em basco: Euskaldunak), sua língua, cultura e tradições. Contudo, a região não é nem cultural nem linguisticamente homogênea.

A região basca tem uma cultura própria, sobretudo pela língua, o euskara e sustenta um movimento nacionalista desde ...Ler mais

O País Basco (em basco: Euskal Herria; lit.: "terra do euskara" ) é a região histórico-cultural em que residem os bascos, localizada no extremo norte da Espanha e no extremo sudoeste da França, cortada pela cadeia montanhosa dos Pirenéus e banhada pelo Golfo da Biscaia.

Compreende as comunidades autônomas do País Basco e Navarra, na Espanha, e o Iparralde, na França.

Mesmo que não sejam necessariamente sinônimos, o conceito de um espaço cultural basco único, que abrange diversas regiões e países, tem sido estreitamente associada desde o seu início com a política do nacionalismo basco. Como tal, a região é considerada a residência do povo Basco (em basco: Euskaldunak), sua língua, cultura e tradições. Contudo, a região não é nem cultural nem linguisticamente homogênea.

A região basca tem uma cultura própria, sobretudo pela língua, o euskara e sustenta um movimento nacionalista desde fins do século XIX. A campanha dos grupos radicais pela independência cresce com a fundação, em 1959, do grupo separatista ETA (considerado como organização terrorista por vários governos mundiais), em plena ditadura de Francisco Franco (g. 1939–1975). Com a Constituição Espanhola de 1978, o País Basco conquista alto grau de autonomia, e a maior parte do movimento depõe armas, criando partidos legais. Os remanescentes da ETA, porém, decidem continuar a sua luta, utilizando a violência como meio de coação e intimidação.

Mais sobre País Basco

Informação básica
  • Nome nativo Euskal Herria
Population, Area & Driving side
  • População 3193513
  • Área 20870
Histórico
  • Diversas hipóteses afirmam que já na pré-história os bascos, ou diferentes tribos que falavam línguas muito similares com o atual Euskara, já habitavam as terras que hoje compõem Euskal Herria.

    Já no princípio do século XIX, o escritor e pesquisador Juan Antonio Moguel expusera em seu livro Historia y geografía de España ilustrada desde el idioma vascuence — um estudo da etimologia dos topônimos da Península Ibérica tomando por base o idioma basco — que os antigos habitantes da Ibéria falavam línguas da mesma família à qual pertence o basco atual, corroborando com seu contemporâneo o cientista alemão Wilhelm von Humboldt.

    Segundo os historiadores romanos Estrabão, Plínio, o Velho, Mela, Lucio Floro e Sílio Itálico a zona estava habitada em tempos pré-romanos por diversas tribos cujo idioma é desconhecido.

     Mapa cronológico que mostra o desenvolvimento da língua basca

    A romanização foi forte nestas terras. Há testemunhos desta romanização em cidades importantes e restos de importantes minas de ferro ou outras indústrias.

    A queda do Império Romano deu passo aos assentamentos e posteriores reinos visigodos e francos e a implantação por parte dos francos do Ducado de Vascónia na França.

    No ano 778, teve lugar a Batalha de Roncesvalles onde algumas teorias sustentam que foram os bascos os que derrotaram a retaguarda do exército de Carlos Magno.

    No século IX, se estabelece o Reino de Pamplona, vassalo do Al-Andalus muçulmano, que no século seguinte se declararia completamente independente.

    Com Sancho III (o Grande) (1004–1035), o Reino de Nájera-Pamplona alcança sua maior extensão territorial, abarcando todo o terço norte peninsular. Pode-se dizer que Sancho III realizou o primeiro Império Hispânico e foi denominado Rex Íberícus e Rex Navarrae Híspaníarum.

    Depois da morte de Sancho III em 1035 se reparte seu reino entre seus filhos estabelecendo-se a nova estrutura política do século XII com os Reinos de Navarra, Aragão e Castela.

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    Diversas hipóteses afirmam que já na pré-história os bascos, ou diferentes tribos que falavam línguas muito similares com o atual Euskara, já habitavam as terras que hoje compõem Euskal Herria.

    Já no princípio do século XIX, o escritor e pesquisador Juan Antonio Moguel expusera em seu livro Historia y geografía de España ilustrada desde el idioma vascuence — um estudo da etimologia dos topônimos da Península Ibérica tomando por base o idioma basco — que os antigos habitantes da Ibéria falavam línguas da mesma família à qual pertence o basco atual, corroborando com seu contemporâneo o cientista alemão Wilhelm von Humboldt.

    Segundo os historiadores romanos Estrabão, Plínio, o Velho, Mela, Lucio Floro e Sílio Itálico a zona estava habitada em tempos pré-romanos por diversas tribos cujo idioma é desconhecido.

     Mapa cronológico que mostra o desenvolvimento da língua basca

    A romanização foi forte nestas terras. Há testemunhos desta romanização em cidades importantes e restos de importantes minas de ferro ou outras indústrias.

    A queda do Império Romano deu passo aos assentamentos e posteriores reinos visigodos e francos e a implantação por parte dos francos do Ducado de Vascónia na França.

    No ano 778, teve lugar a Batalha de Roncesvalles onde algumas teorias sustentam que foram os bascos os que derrotaram a retaguarda do exército de Carlos Magno.

    No século IX, se estabelece o Reino de Pamplona, vassalo do Al-Andalus muçulmano, que no século seguinte se declararia completamente independente.

    Com Sancho III (o Grande) (1004–1035), o Reino de Nájera-Pamplona alcança sua maior extensão territorial, abarcando todo o terço norte peninsular. Pode-se dizer que Sancho III realizou o primeiro Império Hispânico e foi denominado Rex Íberícus e Rex Navarrae Híspaníarum.

    Depois da morte de Sancho III em 1035 se reparte seu reino entre seus filhos estabelecendo-se a nova estrutura política do século XII com os Reinos de Navarra, Aragão e Castela.

    Entre 1076 e 1134, o Reino de Nájera-Pamplona está incorporado na coroa aragonesa da qual se separa no reinado de García Ramírez.

    No de Sancho VI de Navarra, (o Sábio) (1150–1194), passa a chamar-se Reino de Navarra e segue a perda territorial: no ano 1200, durante o reinado de Sancho VII de Navarra (1194–1234), perde os atuais territórios de Álava, Guipúscoa e o Duranguesado, que são anexados pelo monarca castelhano.

    Navarra, separada já dos outros territórios peninsulares de Euskal Herria, vê-se obrigada a orientar sua política de expansão desde o norte e leste, territórios franceses de Ultrapuertos (Baixa Navarra), e a franja fronteiriça com Aragão.

    A pressão de Castela e de Aragão desde que, buscando a sobrevivência do reino, a morte de Sancho VII de Navarra em 1234 sem descendência, esteve entre a órbita da França com a instalação da casa de Champanha (1234–1274) e, posteriormente, dos Capetos (1274–1328). A Dinastia de Evreux (1328–1425) inaugura uma etapa de interessantes relações peninsulares e europeias, sobretudo com Carlos II. Carlos III, o Nobre (1387–1425) destaca-se pela prosperidade material e cultural que se conseguiu.

    Entre 1512 e 1524, aconteceu a Guerra dos Doze Anos, na qual a Coroa de Castela anexou Navarra. Em 1515, pelo Tratado de Burgos, Navarra se anexa à Coroa de Castela como resultado da conclusão da guerra entre navarros, que alguns consideram como invasão castelhana. Anos depois, Foix tentou recuperar Alta Navarra (o território navarro ao sul dos Pirenéus) mas não conseguiu.

    O Reino de Navarra sob domínio da Casa de Foix se reduziu aos territórios ao norte dos Pirenéus (Baixa Navarra e Labourd). Em 1594, Henrique de Navarra foi coroado rei da França, sendo o primeiro Bourbon que chega ao trono francês.

    Durante muito tempo, as províncias bascas conservaram suas leis tradicionais, que não foram abolidas pelos reis espanhóis e franceses.

    A situação mudou com a Revolução Francesa. Nos territórios franceses, ao norte dos Pirenéus as leis foram modificadas imediatamente.

    No final do século XIX, criaram-se fortes tensões pela contínua imigração de pessoas que iam trabalhar na próspera indústria de Bilbau e arredores. Foi então quando Sabino Arana, modificou a definição de Euskal Herria, para definir a quem ele considerava que era realmente a gente do lugar e o território que lhes pertencia.

    A definição de Hegoalde (no sul) ou Iparralde (no Norte) tem sido amplamente utilizada.

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