İstanbul

( Istambul )

Istambul (em turco: İstanbul), a antiga Bizâncio e Constantinopla (nome ainda usado em várias línguas, como no grego Κωνσταντινούπολις, Konstantinúpolis), é a maior cidade da Turquia e rivaliza com Londres como a mais populosa da Europa, com 15 067 724 habitantes na sua área metropolitana em 2018. A grande maioria da população é muçulmana, mas também há um grande número de laicos e uma ínfima minoria de cristãos e judeus.

É a capital da área metropolitana (büyükşehir) e da província de Istambul, a qual faz parte da região de Mármara. No passado foi a capital administrativa da Província de Istambul, na chamada Rumélia ou Trácia Oriental. Foi denominada Bizâncio até 330 d.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul, nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930.

Foi a capital ...Ler mais

Istambul (em turco: İstanbul), a antiga Bizâncio e Constantinopla (nome ainda usado em várias línguas, como no grego Κωνσταντινούπολις, Konstantinúpolis), é a maior cidade da Turquia e rivaliza com Londres como a mais populosa da Europa, com 15 067 724 habitantes na sua área metropolitana em 2018. A grande maioria da população é muçulmana, mas também há um grande número de laicos e uma ínfima minoria de cristãos e judeus.

É a capital da área metropolitana (büyükşehir) e da província de Istambul, a qual faz parte da região de Mármara. No passado foi a capital administrativa da Província de Istambul, na chamada Rumélia ou Trácia Oriental. Foi denominada Bizâncio até 330 d.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul, nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930.

Foi a capital do Império Romano do Oriente e do Império Otomano até 1923, cujo governante máximo, o sultão, foi durante séculos reconhecido como califa, o chefe supremo de todos os muçulmanos, o que fazia da cidade uma das mais importantes de todo o Islão. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua a ser o principal polo industrial, comercial, cultural e universitário (aí estão sediadas mais de uma dezena de universidades) do país. É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa.

A cidade ocupa ambas as margens do estreito do Bósforo e do norte do mar de Mármara, os quais separam a Ásia da Europa no sentido norte-sul, uma situação que faz de Istambul uma das únicas cidades que ocupam dois continentes. A parte central da parte europeia é por sua vez dividida pelo estuário do Corno de Ouro. É usual dizer-se que a cidade tem dois ou três centros, conforme se considere ou não que na parte asiática também existe um centro. No lado europeu há duas zonas com mais destaque em termos de movimento de pessoas e património cultural: o mais antigo, onde se situava o núcleo da antiga Bizâncio e Constantinopla, correspondente ao atual distrito de Fatih, fica a sul do Corno de Ouro, enquanto que Beyoğlu, a antiga Pera e onde se situava o bairro europeu medieval de Gálata, fica a norte. O centro da parte asiática tem contornos menos precisos, e ocupa parte dos distritos de Üsküdar e Kadıköy. Algumas zonas históricas da parte europeia de Istambul foram declaradas Património Mundial pela UNESCO em 1985. Em 2010, a cidade foi a Capital Europeia da Cultura. Devido à sua dimensão e importância, Istambul é considerada uma megacidade e uma cidade global.

 Ver artigo principal: História de Istambul
Pré-história

Em 2008, durante as obras de construção da estação de Yenikapı, foi descoberto um assentamento neolítico até então desconhecido, datado de cerca de 6 500 a.C.,[1][2] quando o Bósforo ainda não se tinha formado e o mar de Mármara era pouco mais que um lago interior.[3] Entre os séculos XIII e XI a.C., tribos trácias estabeleceram dois assentamentos — Lygos e Semistra — em Sarayburnu (cabo do Serralho), perto do local onde se ergue atualmente o Palácio de Topkapı.[4][5][a]

O primeiro povoamento no lado anatólio (oriental) foi encontrado no monte Fikirtepe, no que é hoje o distrito de Kadıköy. Data da Idade do Cobre e nele foram encontrados artefatos que datam de 5 500 a 3 500 a.C.. Não longe dali, foi descoberto um entreposto comercial fenício que existiu no início do 1º milénio a.C.[6][a] Calcedónia, a primeira colónia grega na área, foi fundada por dóricos da cidade de Mégara que se estabeleceram no cabo de Moda, cerca de 685 a.C. (675 a.C. ou 639 a.C. segundo outras fontes), onde hoje se situa o distrito de Kadıköy.[b]

Bizâncio
 Ver artigo principal: Bizâncio
 Restos de colunas bizantinas da antiga acrópole de Bizâncio, onde se encontra atualmente o Palácio de Topkapı

Bizâncio foi igualmente fundada por colonos de Mégara, que se estabeleceram nos antigos povoados trácios de Lygos e Semistra, no lado ocidental (europeu) do Bósforo, na margem sul do Corno de Ouro 17 anos depois de fundarem Calcedónia, ou seja, 667 a.C., 659 a.C. ou 619 a.C..[5][b] No final do século VII a.C. foi fundada uma acrópole no cimo do cabo do Serralho, no local onde hoje se encontra o Palácio de Topkapı.[7]

Segundo a lenda, a localização da nova cidade foi indicada ao rei de Mégara, Bizas, de onde provém o nome Bizâncio, pelo Oráculo de Delfos, quando o rei lhe foi pedir conselho sobre uma nova terra para se estabelecer com a sua família e seguidores. O oráculo aconselhou-o a procurar a "terra dos cegos" e fundar a cidade no lado oposto àquele onde essa se encontrava. Bizas percebeu a importância estratégica do Cabo do Serralho, rodeado de água por três lados (o mar de Mármara a sul e sudoeste, o Bósforo a leste e nordeste e o Corno de Ouro a norte), na importante rota marítima que liga o Mediterrâneo ao mar Negro através do mar de Mármara e do Bósforo, pelo que assumiu que o oráculo se referia aos calcedónios como "cegos" por não terem sido capazes de ver que era ali, e não no lado oriental, o local ideal para construir uma cidade.[8]

 Tetradracma de prata cunhado em Bizâncio por volta de 150–100 a.C. A cidade cunhou moedas em nome de Lisímaco quase 200 anos após sua morte

Apesar da sua situação privilegiada, a cidade não se desenvolveu significativamente durante os primeiros tempos.[5] Foi muito afetada durante as Guerras Médicas, tendo sido ocupada por Dario I em 512 a.C. Segundo algumas fontes, a cidade esteve sob o domínio do Império Aqueménida, entre 479 e 444 a.C., depois da expulsão do general espartano Pausânias.[8] Outras fontes referem que nesse período a cidade estava sob domínio ateniense, fazendo parte da Liga de Delos a partir de 478 a.C., contra a qual se revoltou em 440, para ser submetida pouco depois.[9] Bizâncio viu-se depois envolvida nas guerras entre Atenas e Esparta (ver Guerra do Peloponeso) e o seu controle (direto ou através de alianças) foi disputado por ambos os lados durante os dois séculos seguintes.[8]

Em 340 a.C., Filipe II da Macedónia cobiça Bizâncio, entretanto já independente de novo, mas não consegue ocupá-la.[c] O seu filho Alexandre, o Grande passa junto à cidade quando se dirige para a Ásia, atravessando os Dardanelos, mas curiosamente Bizâncio fica de fora do imenso império conquistado por Alexandre, apesar de ser seu vizinho muito próximo. Durante as Guerras dos Diádocos pela partilha do império de Alexandre, a cidade conseguiu manter-se neutral, continuando a ser um mercado importante de bens alimentares provenientes da Trácia, Macedónia, Anatólia e do Cáucaso. As alianças que estabelece com outras cidades marítimas, como Rodes, permitem-lhe conservar a sua independência até à chegada dos romanos,[9] apesar de algumas fontes referirem que em 179 a.C. foi conquistada por uma aliança entre Rodes e os reinos de Pérgamo e da Bitínia.[8]

Domínio romano  Camafeu representando a coroação de Constantino como general vitorioso por Constantinopla

A partir de 191 a.C.[11] ou 146 a.C., Bizâncio aliou-se a Roma que a reconheceu como "cidade livre e federada". No século I a.C. foi integrada na República, apesar de terem sido mantidas algumas estruturas de governo democrático local[5] e a sua autonomia só ter sido suprimida em 73 d.C. por Vespasiano. Supõe-se que nesse tempo a cidade não ocupasse muito mais do que é hoje área do Palácio de Topkapı e da Basílica de Santa Sofia.[9]

Em 194 d.C., Bizâncio viu-se envolta numa disputa entre o imperador romano Septímio Severo e o usurpador Pescênio Níger. Após tomar partido pelo último, a cidade foi sitiada pelas forças leais a Septímio em 196 d.C. e sofreu extensos danos, tendo sido arrasadas as muralhas e os monumentos. Cinco anos depois, o mesmo Septímio Severo ordenou a reconstrução da cidade, que rapidamente alcançou sua antiga prosperidade, chegando a ser rebatizada como Augusta Antonina pelo imperador, em homenagem a seu filho.[5][12][13] Em 262 d.C. Bizâncio foi devastada pelas tropas do imperador romano Galiano, mas foi rapidamente reconstruída.[5]

Durante a primeira divisão do Império Romano, Bizâncio foi uma cidade fronteiriça, pois os impérios ocidental e oriental tinham como fronteira o Bósforo. Durante a guerra civil entre Licínio e Constantino, o Grande, Bizâncio tomou o partido do primeiro, mas submeteu-se ao último após a sua vitória na batalha de Crisópolis (24 de setembro de 324), a qual teve lugar no que é atualmente Üsküdar. A posição estratégica de Bizâncio atraiu Constantino, que a rebatizou de Nova Roma. Em 330 tornou-se oficialmente a nova capital do Império Romano, quando também já era conhecida pelo nome que haveria de perdurar — Constantinopla.[5] Segundo uma lenda, Constantino começou por ordenar que a nova capital fosse edificada em Calcedónia, mas um bando de águias levou as ferramentas dos pedreiros para o outro lado do mar de Mármara, o que levou Constantino a decidir que a sua capital ficasse na margem ocidental.[9][a]

A refundação da cidade ficaria na História como um dos feitos mais duradouros de Constantino. O seu novo estatuto de capital imperial deslocou o poder romano para oriente e a cidade tornou-se o centro da cultura grega e do Cristianismo durante os séculos seguintes.[14][15]

Império Bizantino
 Ver artigos principais: Constantinopla, Império Bizantino e Queda de Constantinopla
 Mapa da Constantinopla bizantina, a qual grosso modo ocupava o que é atualmente o distrito de Fatih Vista aérea de Constantinopla bizantina e do Propontis (mar de Mármara)

Em 395 o império tornou a ser dividido e Constantinopla passou a ser a capital do Império Romano do Oriente, que ficaria conhecido como Império Bizantino.[14][15] Foram construídas numerosas igrejas em toda a cidade, incluindo aquela que durante praticamente mil anos foi a maior catedral do mundo, a Basílica de Santa Sofia.[16]

O Patriarcado Ecuménico de Constantinopla desenvolveu-se na cidade e ainda hoje o seu líder é uma das figuras mais destacadas na Igreja Ortodoxa Grega. A localização de Constantinopla ajudou a assegurar que a sua existência resistiria ao teste do tempo — durante muitos séculos as suas lendárias muralhas protegeram a Europa de invasores vindos de leste e do avanço do Islão.[14]

O estatuto de capital imperial e a posição estratégica, na encruzilhada entre a Europa e a Ásia e entre o Mediterrâneo e o mar Negro, contribuíram para tornar a cidade um importante centro de comércio, cultura e diplomacia. Enquanto o Império Romano do Ocidente mergulhava numa crise económica, política e demográfica, Constantinopla continuou a prosperar e durante a maior parte da Idade Média e nos últimos séculos do Império Bizantino foi a maior e mais próspera cidade do continente europeu, sendo em alguns períodos a maior metrópole do mundo.[17][a]

Um dos períodos de maior esplendor de Constantinopla foi o reinado de Justiniano I, que mandou ampliar Santa Sofia no século VI. Tendo conhecido algum declínio nos séculos VII e VIII, o império retomaria o seu esplendor nos séculos IX e X.[17]

O grande declínio do império foi marcado com a derrota na Batalha de Manziquerta (1071) frente aos turcos do Império Seljúcida, na sequência da qual grande parte da Anatólia deixou de estar sob o domínio bizantino para passar a constituir o Sultanato de Rum.[18]

A decadência da capital chegou um século depois com a Quarta Cruzada, durante a qual foi saqueada, pilhada e ocupada, ironicamente por forças cristãs. Constantinopla passou então a ser a capital do Império Latino, um estado criado pelos cruzados católicos que duraria 55 anos.[19] Em 1261, Miguel VIII Paleólogo reconquistou a cidade e restaurou o Império Bizantino. Constantinopla encontrava-se então em grande decadência, com muitos dos edifícios, serviços básicos e defesas em ruínas,[20] tendo a sua população diminuído de cerca de meio milhão no século IX para 40 000.[21][22]

 Maomé II, o Conquistador transporta a sua frota através do Corno de Ouro durante o seu cerco a Constantinopla, numa pintura de Fausto Zonaro (1854–1929) atualmente no Palácio Dolmabahçe

Apesar de todas as turbulências e da constante ameaça turca, que perdurou para além do fim dos estados cruzados, a cidade manteve a sua importância como centro cultural e comercial do Mediterrâneo, onde a maior parte das potências comerciais dessa parte do mundo mantiveram consulados e colónias de mercadores.[20]

No século XIV várias das reformas económicas e militares de Andrónico II, como a redução das forças militares, enfraqueceram o império e deixaram-no mais vulnerável a ataques.[23] Em meados desse século, os otomanos, sucessores dos seljúcidas, começaram a por em prática a estratégia de tomar cidades mais pequenas, cortando as rotas de abastecimento de Constantinopla e estrangulando-a lentamente.[24] Finalmente, depois de oito semanas de cerco durante o qual é morto o último imperador bizantino, Constantino XI Paleólogo, o sultão Maomé II, que ficará conhecido como "o Conquistador" (Fatih), conquistou a cidade a 29 de maio de 1453 e declarou-a imediatamente a nova capital do seu Império Otomano.[19][25] Horas depois de entrar na cidade, Maomé foi a Santa Sofia e convocou um imã para proclamar a fé islâmica, convertendo um dos símbolos maiores do cristianismo numa mesquita imperial.[26][a] A Queda de Constantinopla, nome pelo qual é conhecida a conquista da cidade pelos otomanos, é frequentemente apontada como uma das datas que marca do fim da Idade Média.[27]

Domínio turco
 Ver artigos principais: Império Otomano e História da Turquia
 
Panorama de Istambul a partir da Torre de Gálata na década de 1870

Depois de conquistar a cidade, Maomé II empenhou-se em revitalizá-la, nomeadamente convidando e forçando a nela se fixarem muitos muçulmanos, judeus e cristãos de outras partes da Anatólia, criando uma sociedade cosmopolita que perdurou praticamente durante todo o período otomano.[28] No fim do século XV a população tinha crescido para 200 000, fazendo de Istambul a segunda maior cidade da Europa.[22] Maomé mandou reparar as infraestruturas danificadas, iniciou a construção do Grande Bazar e sobre as ruínas da antiga acrópole construiu o Palácio de Topkapı, que serviu de residência imperial oficial durante 400 anos. Ordenou também a construção da primeira mesquita imperial de construção otomana, a Mesquita de Fatih, para o que foi demolida a Igreja dos Santos Apóstolos, a maior da cidade a seguir a Santa Sofia.[28]

 A primeira Ponte de Gálata por volta de 1895 Fotografia aérea de Istambul a partir de um zepelim alemão em 19 de março de 1918

Os otomanos transformaram rapidamente Constantinopla, até então um bastião do cristianismo, num símbolo da cultura islâmica. Foram criadas fundações religiosas para financiar a construção de grandes mesquitas imperiais, as quais, além de serem um local de oração, tinham estruturas de apoio social anexas, como escolas, hospitais e balneários públicos.[28] O reinado de Solimão, o Magnífico (1494-1566) foi um período de feitos artísticos e arquitetónicos especialmente grandiosos. São deste período as mesquitas da autoria do arquiteto principal da corte, Mimar Sinan, cuja genialidade o fez ser conhecido no Ocidente como "o Miguel Ângelo otomano". A maior mesquita de Istambul (não considerando Santa Sofia) é a mesquita imperial de Solimão, uma das inúmeras obras de Sinan. Outras formas de arte florescentes foram a cerâmica, a caligrafia e a miniatura.[29] No final do século XVIII residiam na cidade 570 000 pessoas.[22]

Uma série de rebeliões no início do século XIX levou à subida ao poder do sultão progressista Mamude II e ao chamado período reformista Tanzimat (reorganização em turco otomano), que alinhou o império com alguns dos padrões europeus ocidentais em termos económicos, políticos e culturais.[30][31] Durante este período foram construídas pontes sobre o Corno de Ouro[32] e Istambul foi ligada à rede ferroviária europeia na década de 1880.[33] O Tünel, uma das linhas ferroviárias urbanas subterrâneas mais antigas do mundo, foi inaugurada em 1875 na encosta sul de Gálata.[34] Ao longo das décadas seguintes foram também gradualmente criadas outras infraestruturas modernas, como uma rede estável de distribuição de água, eletricidade, telefones e elétricos, embora com algum atraso em relação a outras capitais europeias.[35]

Os esforços de modernização não foram suficientes para evitar o declínio do regime imperial. No início do século XX assistiu-se à Revolução dos Jovens Turcos, herdeiros políticos dos "Jovens Otomanos" de meados do século anterior. Os "Jovens Turcos" depuseram o sultão Abdulamide II em 1909 e estalaram várias guerras que fustigaram a decadente capital imperial.[36] A última destas guerras foi a Primeira Guerra Mundial, que se saldou numa derrota e subsequente ocupação de Istambul por tropas britânicas, francesas e italianas. O último sultão otomano, Mehmed VI foi deposto e exilado em novembro de 1922 e a família imperial foi expulsa a 3 de março de 1924.[37][38] Em 1923, terminou a ocupação de Istambul com a assinatura do Tratado de Lausana, no qual também era reconhecida a República da Turquia, a qual foi oficialmente declarada em 29 de outubro de 1923.[38]

Os revolucionários nacionalistas liderados por Atatürk tinham estabelecido a sede do seu governo em Ancara, que foi declarada a capital da nova república. Nos primeiros anos do regime republicano, Istambul foi algo descurada a favor da nova capital, mas a partir dos anos 1940 e início dos anos 1950, a cidade sofreu grandes mudanças estruturais, nomeadamente urbanísticas. Foram construídas novas praças (como a Praça Taksim, o centro da cidade moderna), avenidas e edifícios, por vezes derrubando construções históricas.[39] Em 1955 ocorreu o Pogrom de Istambul, uma série de motins dirigidos principalmente à então ainda numerosa comunidade grega da cidade, mas que também afetou outras minorias, como os arménios, judeus e inclusivamente muitos muçulmanos, e acelerou a fuga para a Grécia da população etnicamente grega de Istambul.[40][41][42] O crescimento da população de Istambul começou a acelerar rapidamente nos anos 1970, com o afluxo de pessoas da Anatólia para trabalharem nas muitas novas fábricas que foram construídas nos subúrbios da metrópole em expansão. Este súbito aumento populacional provocou uma grande procura de habitação e muitas das aldeias e florestas que rodeavam a cidade foram absorvidas pela grande área metropolitana de Istambul.[43]

 
Vista panorâmica de Istambul a partir da confluência do Bósforo e do Mar de Mármara; em primeiro plano: cabo do Serralho, onde se destacam, da direita para a esquerda, a Mesquita do Sultão Amade, Santa Sofia e o Palácio de Topkapı
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