المغرب
MarrocosContexto de Marrocos
Marrocos (em árabe: المغرب; romaniz.: al-Maġrib; em berbere: Amerruk / Murakuc; em francês: Maroc [ma.ʁɔk]), oficialmente Reino de Marrocos (em árabe: المملكة المغربية; romaniz.: al-Mamlakah al-Maġribiyya; em tifinague: ⵜⴰⴳⵍⴷⵉⵜ ⵏ ⵓⵎⵔⵔⵓⴽ; romaniz.: Tageldit n Umerruk; em francês: Royaume du Maroc) é um país soberano localizado na região do Magrebe, no norte da África. Geograficamente, Marrocos é caracterizado por um interior montanhoso acidentado, grandes extensões de deserto e um longo litoral ao longo do oceano Atlântico e do mar Med...Ler mais
Marrocos (em árabe: المغرب; romaniz.: al-Maġrib; em berbere: Amerruk / Murakuc; em francês: Maroc [ma.ʁɔk]), oficialmente Reino de Marrocos (em árabe: المملكة المغربية; romaniz.: al-Mamlakah al-Maġribiyya; em tifinague: ⵜⴰⴳⵍⴷⵉⵜ ⵏ ⵓⵎⵔⵔⵓⴽ; romaniz.: Tageldit n Umerruk; em francês: Royaume du Maroc) é um país soberano localizado na região do Magrebe, no norte da África. Geograficamente, Marrocos é caracterizado por um interior montanhoso acidentado, grandes extensões de deserto e um longo litoral ao longo do oceano Atlântico e do mar Mediterrâneo.
Marrocos tem uma população de mais de 33,8 milhões de pessoas e uma área de 446 550 quilômetros quadrados. Sua capital é Rabate e a maior cidade é Casablanca. Um poder regional historicamente proeminente, Marrocos tem uma história da independência não compartilhada por seus vizinhos. Desde a fundação do primeiro Estado marroquino por Idris I em 788, o país foi governado por uma série de dinastias independentes, atingindo o seu zênite sob as dinastias almorávida e almóada, abrangendo partes da Península Ibérica e noroeste da África. As dinastias Merínida e Saadiana continuaram a luta contra a dominação estrangeira e Marrocos continuou a ser o único país do Norte da África a evitar a ocupação pelo Império Otomano. A dinastia Alauita, reinante atualmente, tomou o poder em 1666. Em 1912, Marrocos foi dividido em protetorados franceses e espanhóis, com uma zona internacional em Tânger, tendo recuperado a sua independência em 1956.
Marrocos é uma monarquia constitucional com um parlamento eleito. O Rei de Marrocos tem vastos poderes executivos e legislativos, especialmente sobre os militares, a política externa e os assuntos religiosos. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o poder legislativo é investido tanto no governo como nas duas câmaras do parlamento, a Assembleia de Representantes e a Assembleia de Conselheiros. O rei pode emitir decretos chamados dahirs que têm força de lei. Ele também pode dissolver o parlamento depois de consultar o primeiro-ministro e o presidente do Tribunal Constitucional.
A cultura marroquina é uma mistura de árabes, berberes nativos, africano subsaariano e influências europeias. A religião predominante é o islã e as línguas oficiais são o árabe e tamazigue. O dialeto árabe marroquino, referido como Darija, e o francês também são falados extensamente. Marrocos é membro da Liga Árabe, da União para o Mediterrâneo e da União Africana. Tem a quinta maior economia do continente africano. O país reivindica o território do Saara Ocidental como suas províncias do sul. Em 1975, o país anexou o território, levando a uma guerra de guerrilha com as forças nativas até um cessar-fogo em 1991. Processos de paz até agora não conseguiram quebrar este impasse político.
Mais sobre Marrocos
- Nome nativo المغرب
- Código de chamada +212
- Domínio da Internet .ma
- Mains voltage 220V/50Hz
- Democracy index 5.04
- População 37076584
- Área 710850
- Lado de condução right
- Pré-história e Antiguidade
Ver artigo principal: História de Marrocos
Ruínas da antiga cidade romana de VolubilisO mais antigo fóssil humano foi encontrado em 1960 no Jebel Irhoud, no interior do país e em 2017 foi datado de 300 mil anos.[1...Ler mais
Leia menosPré-história e AntiguidadeVer artigo principal: História de Marrocos
Ruínas da antiga cidade romana de VolubilisO mais antigo fóssil humano foi encontrado em 1960 no Jebel Irhoud, no interior do país e em 2017 foi datado de 300 mil anos.[1] Durante o Paleolítico Superior, o Magrebe era mais fértil do que é hoje, assemelhando-se a uma savana mais do que à paisagem árida atual.[2] Cerca de 22 mil anos atrás, a cultura ateriana foi sucedido pela ibero-maurisiana, que compartilhava semelhanças com culturas ibéricas. Foram sugeridas semelhanças esqueléticas entre os aterros ibero-maurisianos dos "Mechta-Afalou" e os restos europeus de Cro-Magnon. A cultura ibero-maurisiana foi sucedida pela cultura do Vaso Campaniforme. Estudos de DNA mitocondrial descobriram uma estreita ligação entre os berberes e os lapões da Escandinávia. Isto sustenta as teorias de que a área de refúgio franco-cántabra do sudoeste da Europa era a fonte de expansões glaciais de caçadores-coletores que repovoaram o norte da Europa após a última era glacial.[3]
O Norte da África e Marrocos foram lentamente atraídos para o mundo mediterrânico emergente pelos fenícios, que estabeleceram colônias comerciais e assentamentos no início do período clássico. Houve assentamentos fenícios consideráveis em Chelá, Lixo e Essaouira,[4] que era uma colônia fenícia já no início do século VI a.C.[5]
Marrocos tornou-se mais tarde um reino da civilização cartaginesa como parte de seu império. O primeiro Estado marroquino independente conhecido foi o reino berbere da Mauritânia sob o rei Baga. Este reino antigo (a não ser confundido com o país atual de Mauritânia) data de pelo menos a 225 a.C. A Mauritânia transformou-se um reino cliente do Império Romano em 33 a.C. O imperador Cláudio anexou a Mauritânia diretamente como uma província romana em 44 d.C., sob um governador imperial, o procurador imperial (aprocurator Augusti) ou um legado augusto propretor (legatus Augusti pro praetore). Durante a Crise do Terceiro Século, partes da Mauritânia foram reconquistadas por tribos berberes. O regime romano direto ficou confinado a algumas cidades costeiras (como Septum (Ceuta) na Mauritânia Tingitana e Cherchell na Mauritânia Cesariense) no final do século III.[carece de fontes]
Conquista islâmica e dinastias berberesVer artigo principal: Conquista muçulmana do Magrebe
Califado Almóada em sua extensão máximaA conquista muçulmana do Magrebe, que começou em meados do século VII, foi concluída no início do século seguinte. Ela trouxe a língua árabe e o Islã para a área. Embora parte do maior Império Islâmico, Marrocos foi inicialmente organizado como uma província subsidiária de Ifríquia, com os governadores locais nomeados pelo governador muçulmano em Cairuão.[6] As tribos indígenas berberes adotaram o Islã, mas mantiveram suas leis tradicionais. Eles também pagavam impostos e tributos à nova administração muçulmana.[7]
A partir do século XI surgiram uma série de poderosas dinastias berberes.[8][9][10] Sob a dinastia almorávida[11] e a dinastia almóada, Marrocos dominou o Magrebe, grande parte da atual Espanha e Portugal, além da região do Mediterrâneo Ocidental. A partir do século XIII o país viu uma migração maciça de tribos árabes Banu Hilal. Nos séculos XIII e XVI os merínidas tomaram o poder em Marrocos e esforçaram-se para replicar os sucessos dos almóadas através de campanhas militares na Argélia e Espanha. Eles foram seguidos pelos oatácidas. No século XV, a Reconquista acabou com o regime muçulmano no centro e sul da Espanha e muitos muçulmanos e judeus fugiram para Marrocos.[12]
Conquista portuguesaCidadela Portuguesa de Mazagão, em El JadidaEm 1415, Portugal vira os olhos para a África e empreende a conquista de Ceuta e, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje. Em 1472, os sultões de Fez perderam todos os seus territórios estratégicos e já não têm o controle do Estreito de Gibraltar. Os portugueses apoderam-se de Tânger, em 1471, que quase dois séculos mais tarde (1661) cedem a Inglaterra como dote da rainha Catarina de Bragança a seu marido Carlos II de Inglaterra. Durante o governo português (1471–1661), Tânger foi a capital do Algarve, em África, porque existem dois Algarves, a da Europa e a de África, tanto um como outro considerados territórios pessoais da Dinastia de Avis e depois da dinastia de Bragança (o rei de Portugal também tinha o título de Rei dos Algarves). Sob os reinados sucessivos de Afonso V, João II e Manuel I (período que marca o apogeu da expansão portuguesa) o Algarve africano abrange quase toda a costa atlântica de Marrocos, com a excepção de Rabate e Salé. Os portugueses controlam a parte costeira que se estende desde Ceuta até Agadir (Fortaleza de Santa Cruz do Cabo de Gué), tendo como marcos as praças fortes de Alcácer-Ceguer, Tânger, Arzila, Azamor, Mazagão e Safim e do Castelo Real de Mogador. Estas possessões formam as fronteiras, e são usadas como paradas na rota do Brasil e do Estado Português da Índia. No entanto, a maioria de Marrocos português é conquistada pelos Saadianos em 1541. A última fronteira é a de Mazagão, recuperada pelos marroquinos em 1769. Os espanhóis, quanto a eles dominam parte da costa do Mediterrâneo com os presídios de Melilha e o Ilhote de Vélez de la Gomera, assim como a região de Tarfaya em frente das ilhas Canárias. Também conservam o controlo de Ceuta após a Restauração da Independência de Portugal em 1640. Os oatácidas enfraquecidos, finalmente, cedem o poder a uma dinastia que reivindicava uma origem árabe Xerifiana, os Saadianos em 1554.[13]
Os esforços portugueses para controlar o comércio do Atlântico no século XV não afetaram grandemente o interior de Marrocos. Apesar de terem conseguido controlar algumas possessões na costa marroquina, eles não se aventuraram mais ao interior. Em outra nota e de acordo com Elizabeth Allo Isichei, "Em 1520, houve uma fome em Marrocos tão terrível que por muito tempo outros eventos foram datados por ele. Além disso, sugeriu-se que a população de Marrocos caiu de 5 para menos de 3 milhões entre os séculos XVI e XIX".[14]
Protetorados francês e espanholVer artigos principais: Protetorado Francês em Marrocos e Protetorado Espanhol em Marrocos
Morte do general espanhol Juan García y Margallo durante a Guerra de MargalloÀ medida que a Europa se industrializava, o Norte da África era cada vez mais apreciado pelo seu potencial de colonização. A França mostrou um forte interesse por Marrocos já em 1830, não só para proteger a fronteira do seu território argelino, mas também devido à posição estratégica de Marrocos em dois oceanos.[15] Em 1860, uma disputa sobre o enclave de Ceuta levou a Espanha a declarar guerra. Além de sair vitoriosa, a Espanha ganhou outro enclave e uma Ceuta ampliada. Em 1884, a Espanha criou um protetorado nas zonas costeiras de Marrocos.[carece de fontes]
Em 1904, a França e a Espanha esculpiram zonas de influência em Marrocos. O reconhecimento da esfera de influência da França pelo Reino Unido provocou uma forte reacção do Império Alemão; e uma crise surgiu em 1905. O assunto foi resolvido na Conferência de Algeciras em 1906. A Crise de Agadir de 1911 aumentou as tensões entre as potências europeias. O Tratado de Fez de 1912 tornou Marrocos um protetorado francês e desencadeou os distúrbios de Fez no mesmo ano.[16] A Espanha continuou a operar o seu protetorado costeiro. Pelo mesmo tratado, a Espanha assumiu o papel de proteger sua soberania sobre as zonas do norte e sul do Saara.[17]
Dezenas de milhares de colonos entraram em Marrocos. Alguns compraram grandes quantidades da rica terra agrícola, outros organizaram a exploração e modernização de minas e portos. Grupos de interesse formados entre esses colonos continuamente pressionaram a França a aumentar seu controle sobre Marrocos - um controle que também se tornou necessário pelas contínuas guerras entre tribos marroquinas, parte das quais tinham tomado partido com os franceses desde o início da conquista. O governador-geral, Marechal Hubert Lyautey, admirava sinceramente a cultura marroquina e conseguiu impor uma administração conjunta marroquino-francesa, ao mesmo tempo que criava um sistema escolar moderno. Várias divisões de soldados marroquinos (Goumiers ou tropas regulares e oficiais) serviram no exército francês tanto na Primeira Guerra Mundial como na Segunda Guerra Mundial, além do Exército Nacionalista na Guerra Civil Espanhola.[18] A instituição da escravidão foi abolida em 1925.[19]
Pós-independênciaMausoléu de Maomé V, em RabateA seguir à Segunda Guerra Mundial, de acordo com a Carta do Atlântico (assinada em 1941 por Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Maomé V e em 1955 a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia, concordou com a independência da sua colónia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956. A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do partido independentista Istiqlal decorreu pacificamente. O exílio da França do sultão Maomé V em 1953 para Madagascar e sua substituição pelo impopular Maomé ibne Arafa provocou uma oposição ativa aos protetorados franceses e espanhóis. A violência mais notável ocorreu em Ujda, onde os marroquinos atacaram franceses e outros residentes europeus nas ruas. A França permitiu que Maomé V voltasse em 1955 e as negociações que levaram à independência marroquina, que começaram no ano seguinte.[20]
Em Agosto de 1957, Maomé V transformou Marrocos num reino, passando a usar o título de rei. Quando, em 1959, o Istiqlal se dividiu em dois grupos: um abrangendo a maioria dos elementos do partido, conservador e obediente a Maomé Alal Fassi, apoiante do rei; outro, de carácter republicano e socialista, que adaptou o nome de União Nacional das Forças Populares, Maomé aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral. Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulei Haçane, filho de Maomé V (falecido em 1961), como rei Haçane II, em que foi aprovada uma constituição de cariz monárquico-constitucional. Um ano depois foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Haçane II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto desse ano.[carece de fontes]
Protesto em Casablanca por reformas políticasO ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Haçane II, a partir do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Saara Espanhol, rico em minérios (sobretudo fosfato), pretensão essa que foi concretizada em Novembro de 1975, com o avanço da "Marcha Verde", constituída por 350 000 voluntários desarmados, sobre o Saara Ocidental, que evitou o conflito e conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições de Marrocos. No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina: primeiro, a luta da guerrilha Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia el Hamra e do Rio do Ouro), apoiada pela Argélia e, mais tarde, também pela Líbia, que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Haçane II em 1981; segundo, a condenação por parte das Nações Unidas; e, terceiro, a criação da República Árabe Saaráui Democrática em 1989, que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países.[carece de fontes]
Em 1994, o secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes. Por último, é de salientar o papel que Marrocos tem desempenhado no importante processo de paz na Palestina, através de um relacionamento equilibrado entre Haçane II e as partes beligerantes, a Organização de Libertação da Palestina (OLP) e Israel, que permitiu, nomeadamente, o estabelecimento de interesses económicos naqueles países.[carece de fontes]
↑ Castro, Fábio de (7 de junho de 2017). «Encontrado em Marrocos, o mais antigo fóssil humano tem 300 mil anos». Estadão Ciência. Consultado em 10 de junho de 2017 ↑ Rubella, D. (1984). «Environmentalism and Pi Paleolithic economies in the Maghreb (c. 20,000 to 5000 B.P.)». In: J.D. Clark & S.A. Brandt. From hunters to farmers the causes and consequences of food production in Africa. Berkeley: University of California Press. pp. 41–56. ISBN 0520045742 ↑ Achilli, A.; Rengo, C.; Battaglia, V.; Pala, M.; Olivieri, A.; Fornarino, S.; Magri, C.; Scozzari, R.; Babudri, N. (2005). «Saami and Berbers—An Unexpected Mitochondrial DNA Link». The American Journal of Human Genetics. 76 (5): 883–886. PMC 1199377. PMID 15791543. doi:10.1086/430073 ↑ The Megalithic Portal and Megalith Map. «C. Michael Hogan, ''Mogador: Promontory Fort'', The Megalithic Portal, ed. Andy Burnham». Megalithic.co.uk. Consultado em 2 de junho de 2010 ↑ Moscati, Sabatino (2001) The Phoenicians, Tauris, ISBN 1-85043-533-2 ↑ Abun-Nasr 1987, p.33 ↑ Abun-Nasr 1987, pp. 33–34 ↑ Ramirez-Faria, Carlos (2007). Concise Encyclopaedia of World History. [S.l.: s.n.] ISBN 978-81-269-0775-5 ↑ «Almoravides». Universalis Encyclopedia ↑ «Marīnid dynasty». Encyclopædia Britannica ↑ «The Maghrib under the Almoravids and the Almohads». Encyclopædia Britannica. Consultado em 1 de agosto de 2011 ↑ «Morocco – History». Encyclopædia Britannica. Consultado em 1 de agosto de 2011 ↑ «Wattassides». Consultado em 8 de março de 2014. Arquivado do original em 26 de novembro de 2009 ↑ Allo Isichei, Elizabeth (1997). A history of African societies to 1870. Cambridge University Press. p. 264. ISBN 0-521-45599-5 ↑ Pennell, C. R. (2000). Morocco since 1830: A History. New York: New York University Press. p. 40. ISBN 0814766773 ↑ Hirschberg, H. Z (1981). A history of the Jews in North Africa: From the Ottoman conquests to the present time / edited by Eliezer Bashan and Robert Attal. [S.l.]: BRILL. p. 318. ISBN 90-04-06295-5 ↑ Furlong, Charles Wellington (1911). «The French Conquest Of Morocco: The Real Meaning Of The International Trouble». The World's Work: A History of Our Time. XXII: 14988–14999 ↑ "Morocco tackles painful role in Spain's past," Reuters 14 de janeiro de 2009. ↑ Immigration and Refugee Board of Canada, Morocco: Date of the abolishment of slavery in Morocco; whether descendants of ex-slaves are singled out in any way; and fate of the Palace household and grounds staff when King Mohamed V was in exile, 13 de agosto de 1999, MAR32476.E ↑ "Morocco (Page 9 of 9)". Microsoft Encarta Online Encyclopedia 2009. 1 de novembro de 2009.