Contexto de Galiza

A Galiza é uma comunidade autónoma de Espanha, considerada pelo respetivo estatuto de autonomia e pela constituição espanhola como nacionalidade histórica. Situada no noroeste da Península Ibérica, ocupa uma parte do território histórico da antiga Galécia e do Reino da Galiza (409–1833).

É formada pelas províncias da Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra. Geograficamente, limita a norte com o mar Cantábrico, ao sul com Portugal (Minho e Trás-os-Montes), a oeste com o oceano Atlântico e a leste com o Principado das Astúrias e Castela e Leão (províncias de Samora e de Leão). À Galiza pertencem o arquipélago das ilhas Cies, o arquipélago de Ons e o arquipélago de Sálvora, assim como as ilhas de Cortegada, Arouça, as Sisargas ou as Malveiras. A Galiza caracteriza-se, ao contrário de outras regiões espanholas, pela ausência de uma metrópole que domina o território. Com efeito, a rede urbana é constituída por sete cidades principais (as quatro capitais de provínci...Ler mais

A Galiza é uma comunidade autónoma de Espanha, considerada pelo respetivo estatuto de autonomia e pela constituição espanhola como nacionalidade histórica. Situada no noroeste da Península Ibérica, ocupa uma parte do território histórico da antiga Galécia e do Reino da Galiza (409–1833).

É formada pelas províncias da Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra. Geograficamente, limita a norte com o mar Cantábrico, ao sul com Portugal (Minho e Trás-os-Montes), a oeste com o oceano Atlântico e a leste com o Principado das Astúrias e Castela e Leão (províncias de Samora e de Leão). À Galiza pertencem o arquipélago das ilhas Cies, o arquipélago de Ons e o arquipélago de Sálvora, assim como as ilhas de Cortegada, Arouça, as Sisargas ou as Malveiras. A Galiza caracteriza-se, ao contrário de outras regiões espanholas, pela ausência de uma metrópole que domina o território. Com efeito, a rede urbana é constituída por sete cidades principais (as quatro capitais de província A Corunha, Pontevedra, Ourense e Lugo, a capital política Santiago de Compostela e as cidades industriais Vigo e Ferrol) e outras pequenas cidades. A Galiza possuía, em 2015, cerca de 2 726 291 de habitantes, com uma densidade demográfica elevada nas faixas entre a Corunha e Ferrol, a noroeste, e Pontevedra e Vigo a sudoeste. Santiago de Compostela é a capital política, com um estatuto especial, dentro da província da Corunha. É na sua capital que se situa um dos mais importantes santuários católicos do Ocidente, a Catedral de Santiago de Compostela.

O hino da Galiza, Os Pinos, elaborado por Eduardo Pondal, refere-se à Galiza como a nação de Breogão, herói da mitologia céltica.

Mais sobre Galiza

Informação básica
  • Nome nativo Galicia
  • Domínio da Internet .gal
Population, Area & Driving side
  • População 2695645
  • Área 29574
Histórico
  • Pré-história Paleolítico
     
    O dólmen de Axeitos

    As primeiras provas líticas da presença humana na Galiza datam de há cerca de 300 mil anos, no Paleolítico Inferior, durante o Pleistoceno Médio. Deste período, que nesta zona perdura até cerca de 5000 a.C., existem diversos restos dos seus povoadores por todo o litoral, desde Ribadeu até à Guarda, que consistem em instrumentos líticos que demonstram uma indústria acheuliana à base de bifaces, fendedores e triedros feitos sobre uma base de quartzo ou quarcita. São também de destaque as descobertas na parte portuguesa do Rio Minho – de Caminha a Melgaço – e o da caverna Eirós, em Triacastela, no qual foram preservados restos de animais e líticos dos neandertais até ao Paleolítico Médio, graças ao seu ambiente básico. Também existem outras reservas deste período no Baixo Minho e na depressão de Ourense....Ler mais

    Pré-história Paleolítico
     
    O dólmen de Axeitos

    As primeiras provas líticas da presença humana na Galiza datam de há cerca de 300 mil anos, no Paleolítico Inferior, durante o Pleistoceno Médio. Deste período, que nesta zona perdura até cerca de 5000 a.C., existem diversos restos dos seus povoadores por todo o litoral, desde Ribadeu até à Guarda, que consistem em instrumentos líticos que demonstram uma indústria acheuliana à base de bifaces, fendedores e triedros feitos sobre uma base de quartzo ou quarcita. São também de destaque as descobertas na parte portuguesa do Rio Minho – de Caminha a Melgaço – e o da caverna Eirós, em Triacastela, no qual foram preservados restos de animais e líticos dos neandertais até ao Paleolítico Médio, graças ao seu ambiente básico. Também existem outras reservas deste período no Baixo Minho e na depressão de Ourense. Conhecem-se duas culturas, o Paleolítico Inferior Arcaico (ou "cultura dos cantos talhados", com uma técnica mais simples) e o Paleolítico Inferior Clássico. As indústrias são simples e o número de tipos reduzido.

    Cultura megalítica

    A primeira grande cultura claramente identificada se caracterizava por sua capacidade construtora e arquitetónica, juntamente com o seu sentido religioso, fundamentado no culto aos mortos como mediadores entre o homem e os deuses.

    A sociedade estaria organizada num tipo de estrutura de clãs. Da época do megalítico depõe milhares de túmulos[1] estendidos por todo o território, escondendo no seu interior uma câmara funerária de dimensões maiores ou menores, edificada com brames de pedra, conhecidas como dólmen.

    Idade do Bronze

    É nesta época que se atinge o desenvolvimento metalúrgico, impulsionado pela riqueza mineira. Devido às mudanças climáticas, vários povos da meseta migraram para o território da Galiza, aumentando a população e os conflitos entre povos. É a época de produção de diversos utensílios e joias de ouro ou de bronze, que foram até levadas além-Pirenéus.

    Cultura céltica castreja
     
    Castro de Santa Trega

    Corresponde ao período de tempo desde a chegada dos celtas e seu assentamento até à fortificação nos seus castros. Floresceu na segunda metade da Idade do Ferro, resultado da fusão com a cultura da Idade do Bronze e outros contributos posteriores, coexistindo em parte com a época romana. Os celtas trouxeram novas variedades de gado, o cavalo domesticado e provavelmente o centeio.

    O primeiro povo celta que invade Galiza é o dos Sefes, no século XI a.C.. Submeterá os Estrímnios, mas este influirá no primeiro sobretudo no terreno da religião, da organização política e das relações marítimas com a Bretanha e a Inglaterra.[carece de fontes?] Segundo Estrabão, a topografia predominantemente montanhosa da Galiza fez com que os galaicos fossem o povo mais difícil de vencer da Península Ibérica e tivessem derrotado grande parte dos povos da Lusitânia.[2] É preciso dizer que a província romana dos galaicos, a Galécia (em latim: Gallaecia ou Callaecia), ainda não estava constituída política e administrativamente.

    Os castros são recintos fortificados de forma circular, providos de um ou vários muros concêntricos, precedidos geralmente do seu correspondente fosso e situados, os mais deles, na cimeira de colina e montanhas. Entre os castros de tipo costeiro, destacam-se os de Fazouro, Santa Trega, Baronha e Neixão. No interior, podem mencionar-se os de Castromau e Viladonga. Comum a todos eles é o facto de que o homem se adapta ao terreno e não ao contrário.

    Quanto aos templos, a única construção encontrada é a de Elvinha. O de Meirãs conserva uma necrópole. Noutros castros existiam pequenas construções em forma de caixa onde eram guardadas as cinzas (cultura sorotápica, dos campos de enterro de furnas – urnenfelder em alemão). Existem também outras parcialmente enterradas, com um depósito para a água, nas quais os vestígios de fogo indicam que deveria ter como propósito a incineração de cadáveres.

    A partir dos finais do Megalítico, aparecem inscrições sobre rochas graníticas a céu aberto das quais atualmente se desconhece a sua origem e significado, sendo de nota as do Campo Lameiro.

    Da Idade Antiga ao século XIX
     Ver artigo principal: Reino da Galiza
    Século XIX

    Até o século XIX, a Galiza estava dividida em sete províncias: Mondonhedo, Lugo, Ourense, Tui, Santiago, Corunha e Betanços. Desde essa época, as províncias foram reduzidas a apenas quatro e quatro capitais: Corunha, Ponte Vedra, Ourense e Lugo.

    Tinha órgãos de governo próprios, sendo eles, a Junta da Galiza (em galego: Xunta de Galicia) e o Parlamento Galego.

    Portugal foi um destino migratório para muitos galegos, desde o tempo da reconquista.[3]

    «www.ctv.es. As origens do assentamento humano, pág. 23.» (PDF). Consultado em 23 de julho de 2009. Arquivado do original (PDF) em 24 de maio de 2013  Estrabão, Geografia, Livro III, Capítulo 3, 2 [fr] [en] [en] «Imigração de galegos no Norte de Portugal (1500-1900)» (PDF) 
    Leia menos

Livro de frases

Olá
Ola
Mundo
mundo
Olá Mundo
Ola mundo
obrigada
Grazas
Adeus
Adeus
Sim
Si
Não
Non
Como você está?
Como estás?
Tudo bem, obrigado
Ben, grazas
Quanto isso custa?
Canto custa?
Zero
Cero
Um
Un

Onde você pode dormir perto Galiza ?

Booking.com
489.162 visitas no total, 9.196 Pontos de interesse, 404 Destinos, 68 visitas hoje.