Contexto de Alasca

O Alasca (em inglês Alaska e em russo Аляска) é um dos 50 estados dos Estados Unidos e o maior em extensão territorial, sendo maior do que os estados norte-americanos do Texas, Califórnia e Montana juntos (respectivamente o segundo, o terceiro e o quarto mais extensos). É também o estado mais escassamente povoado dentre os 50 dos Estados Unidos, com uma densidade populacional de 0,5 hab/km². Tem menos habitantes do que qualquer estado americano com exceção de Wyoming e Vermont. Se fosse um país independente, o Alasca seria o 17° maior país do mundo em extensão territorial. Relativamente isolado do restante do país, é considerado parte dos Estados do Pacífico. É certo também que algumas ameaças de mísseis do Extremo Oriente só podem atingir os Estados Unidos pelo Alasca.

O Alasca é o estado mais setentrional e ocidental dos Estados Unidos. É também considerado por alguns como o estado mais oriental do país, uma vez que duas das ilhas do Arquipélago dos Ale...Ler mais

O Alasca (em inglês Alaska e em russo Аляска) é um dos 50 estados dos Estados Unidos e o maior em extensão territorial, sendo maior do que os estados norte-americanos do Texas, Califórnia e Montana juntos (respectivamente o segundo, o terceiro e o quarto mais extensos). É também o estado mais escassamente povoado dentre os 50 dos Estados Unidos, com uma densidade populacional de 0,5 hab/km². Tem menos habitantes do que qualquer estado americano com exceção de Wyoming e Vermont. Se fosse um país independente, o Alasca seria o 17° maior país do mundo em extensão territorial. Relativamente isolado do restante do país, é considerado parte dos Estados do Pacífico. É certo também que algumas ameaças de mísseis do Extremo Oriente só podem atingir os Estados Unidos pelo Alasca.

O Alasca é o estado mais setentrional e ocidental dos Estados Unidos. É também considerado por alguns como o estado mais oriental do país, uma vez que duas das ilhas do Arquipélago dos Aleutas estão localizadas no Hemisfério Oriental. A maior parte da população do estado vive na região sul e sudeste do estado, sendo que muito do Alasca é escassamente povoado. Por causa disso, o seu cognome oficial é The Last Frontier ("A Última Fronteira"). O Alasca é, em sua maior parte, uma península e faz fronteira somente com o Canadá, através do território de Yukon e da província de Colúmbia Britânica. É um dos dois estados norte-americanos que não fazem parte da área contínua dos Estados Unidos, os 48 estados contíguos localizados entre o Canadá e o México. O segundo estado é o Havaí.

O nome Alasca provém da palavra Alakshak, que significa "grande terra" ou "grande península" em aleúte, um idioma esquimo-aleutiano falado em partes do seu território; essa palavra foi depois traduzido em russo Аляска para acabar na língua inglesa. O Alasca foi comprado do Império Russo em 1867, graças à insistência do então Secretário de Estado dos Estados Unidos William Henry Seward, por 7,2 milhões de dólares. À época, Seward foi criticado por outros políticos e ridicularizado pela maioria da população norte-americana pela sua decisão, uma vez que boa parte da população americana acreditava então que o Alasca não passava de uma região coberta de gelo imprestável e que só servia para morada de ursos. Porém, descobertas de grandes reservas de recursos naturais desde então atraíram milhares de pessoas à região. Em 3 de Janeiro de 1959, o território do Alasca foi elevado à categoria de Estado, tornando-se o 49º estado americano.

Mais sobre Alasca

Informação básica
  • Nome nativo Alaska
Population, Area & Driving side
  • População 733391
  • Área 1717856
Histórico
  • Até 1867

    Acredita-se que os antecedentes dos ameríndios que habitaram o continente americano por milhares de anos antes da chegada dos primeiros europeus foram asiáticos que teriam migrado da Ásia até o continente americano pelo estreito de Bering, que separa a Rússia do atual estado americano do Alasca. Não se sabe ao certo quando que esta migração ocorreu. Estima-se que esta migração tenha ocorrido entre 40 000 a 12 000 anos atrás, provavelmente em períodos que o estreito de Bering ficava coberto de gelo, facilitando a migração entre ambos os continentes.

     
    Bandeira do Alasca durante o domínio do Império Russo.

    Dois grupos distintos de nativos americanos viviam na região milhares de anos anteriormente à chegada dos primeiros europeus. Os Athabaskan, os Haida, os Tingit e os Tsimshian, que viviam ao longo do leste e do sul do atual Alasca, enquanto diversas tribos inuit viviam no norte e no oeste do Alasca e tribos aleútes viviam nas ilhas Aleutas. Os inuites e os aleutas são popularmente conhecidos como esquimós.

    Em 1728, o dinamarquês Vitus Bering, comandando uma expedição russa, navegou no estreito que atualmente possui seu nome. Por causa de névoa pesada, Bering e sua tripulação foram incapazes de ver o Alasca. Porém, em 1741, Bering em outra expedição russa avistou e desembarcou em algumas das ilhas do arquipélago dos Aleutas.[1]

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    Até 1867

    Acredita-se que os antecedentes dos ameríndios que habitaram o continente americano por milhares de anos antes da chegada dos primeiros europeus foram asiáticos que teriam migrado da Ásia até o continente americano pelo estreito de Bering, que separa a Rússia do atual estado americano do Alasca. Não se sabe ao certo quando que esta migração ocorreu. Estima-se que esta migração tenha ocorrido entre 40 000 a 12 000 anos atrás, provavelmente em períodos que o estreito de Bering ficava coberto de gelo, facilitando a migração entre ambos os continentes.

     
    Bandeira do Alasca durante o domínio do Império Russo.

    Dois grupos distintos de nativos americanos viviam na região milhares de anos anteriormente à chegada dos primeiros europeus. Os Athabaskan, os Haida, os Tingit e os Tsimshian, que viviam ao longo do leste e do sul do atual Alasca, enquanto diversas tribos inuit viviam no norte e no oeste do Alasca e tribos aleútes viviam nas ilhas Aleutas. Os inuites e os aleutas são popularmente conhecidos como esquimós.

    Em 1728, o dinamarquês Vitus Bering, comandando uma expedição russa, navegou no estreito que atualmente possui seu nome. Por causa de névoa pesada, Bering e sua tripulação foram incapazes de ver o Alasca. Porém, em 1741, Bering em outra expedição russa avistou e desembarcou em algumas das ilhas do arquipélago dos Aleutas.[1]

    O primeiro assentamento europeu no Alasca foi fundado em 1784, pelo russo Grigory Shelekov, na ilha de Kodiak.[1] Nas décadas seguintes, consolidou-se o controle russo sobre a região.

    A guerra da Crimeia, que ocorrera entre 1853 e 1856, debilitou muito a economia da Rússia. O então secretário de Estado estadunidense, William H. Seward, propôs a compra do Alasca. Muitos estadunidenses, entre eles vários políticos, eram contra esta compra, por acharem que esta região era imprestável. Tais críticos apelidaram o Alasca de "disparate de Seward".

    O Congresso dos Estados Unidos acabou por aprovar a compra em 1867. Em 30 de março do mesmo ano, os Estados Unidos compraram o Alasca por 7 200 000 de dólares, ou cinco centavos por hectare. Ainda no mesmo ano, em 18 de outubro, a bandeira norte-americana foi içada pela primeira vez no Alasca, que se tornou um território dos Estados Unidos.

    Desde 1867

    Por mais de uma década, os Estados Unidos pouco se importaram com o Alasca. O território não teria um governo local próprio nos 17 anos que se seguiriam à compra, sendo administrado por diversos órgãos federais, tais como o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, de Economia e da Marinha norte-americana. Tais órgãos federais demonstraram pouco interesse em governar e resolver problemas da região. Foi apenas em 1884 que o governo americano instalou uma administração territorial no Alasca.

    Ao longo da década de 1880 e de 1890, diversas grandes reservas de ouro foram encontradas no Alasca. Esta descoberta atraiu milhares de pessoas à região, que instalaram-se na região esperando melhorar suas condições de vida. Em apenas uma década, entre 1890 e 1900, a população do Alasca praticamente dobrou, tendo cerca de 33 400 habitantes em 1890 e 63 000 em 1900. A corrida do ouro terminou no início do século XX, e o crescimento populacional do Alasca estagnar-se-ia durante as décadas seguintes.

    Um dos maiores problemas do Alasca, no início do século, era a falta de meios de transporte adequados. O imenso crescimento populacional da região fez com que os Estados Unidos concedessem fundos e criassem uma companhia para a construção de estradas, ferrovias e pontes ao longo do território, bem como o fornecimento de serviços de ferries, conectando comunidades isoladas com outras cidades portuárias. Em 1906, o Congresso americano permitiu que a população do território elegesse um representante que poderia discursar no Congresso, embora não tivesse poder de voto. Em 1912, o Congresso americano permitiu que o Alasca instalasse um governo territorial dotado de Poder Legislativo.

    Porém, o crescente interesse dos americanos em geral no Alasca acabou fazendo com que o governo tomasse posse de grande parte de suas terras. Os nativos esquimós da região teriam de instalar-se permanentemente em comunidades urbanas, assim perdendo seus antigos costumes de vida. Além disso, os esquimós eram discriminados pelo governo, que os segregava dos brancos em instituições públicas, por exemplo. Os esquimós criaram em 1913 a Irmandade dos Esquimós do Alasca. Esta organização pressionou com sucesso o governo do território a abolir a segregação nas escolas e dar aos esquimós o direito de voto. Porém, a organização falhou em negociar um acordo com o governo americano sobre as terras do Alasca que haviam sido tomadas como propriedade do governo dos Estados Unidos. Em 1916, o representante do Alasca no Congresso americano propôs fazer do Alasca um Estado americano. Tal proposta foi rejeitada, no entanto.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, a posição estratégica do Alasca, próximo à Ásia, motivou os Estados Unidos a construir diversas instalações militares na região. Em 1942, três das ilhas do arquipélago das Aleutas foram capturados pelos japoneses, sendo essa a única região dos Estados Unidos (bem como de todo o continente americano) a ser invadida por forças do Eixo durante a guerra. Os norte-americanos reconquistaram as ilhas em 1943. Então, o Alasca abrigava mais de 150 mil soldados, mais do que o dobro da população local. Após o fim da guerra, vários destes soldados decidiram estabelecer-se no Alasca de forma permanente.

    Após o fim da Guerra, a população do Alasca passou a pressionar cada vez mais o governo americano a fazer do território um novo Estado americano. Várias leis foram introduzidas e rejeitadas com tal propósito no Congresso. Finalmente, em 1958, o Congresso americano aprovou a elevação do Alasca à categoria de Estado. Em 3 de Janeiro de 1959, o então Presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, assinou a emenda da constituição que tornou o Alasca o 49° Estado americano.

     
    Imagem da destruição causada pelo terremoto de 27 de março de 1964.

    O governo estadual do Alasca enfrentou sérias dificuldades financeiras nos primeiros anos de vida do novo Estado, uma vez que vários serviços governamentais, antes sob responsabilidade da administração federal, passaram à responsabilidade do governo do Alasca. O governo americano cedeu ao Alasca muitas das terras das quais era anteriormente proprietário, e cedeu por várias vezes fundos de ajuda econômica ao Estado.

    Em 27 de Março de 1964, uma Sexta-feira santa, o sul do Alasca foi atingido por um dos mais fortes sismos já registrados, que alcançou 9,2 na Escala de Richter, tendo epicentro próximo a Anchorage. O sismo, bem como o tsunami que se seguiu, matou 131 pessoas e provocou mais de 300 milhões de dólares em prejuízos.

    Em 1968, a maior reserva de petróleo cru do continente americano foi descoberta, no extremo norte do Alasca. Um grande oleoduto, com cerca de 1 300 km de comprimento, foi construído, conectando a Baía de Prudhoe, região onde o petróleo era extraído, até a Baía de Valdez, onde o petróleo é transportado em petroleiros para outras regiões. Esse oleoduto foi inaugurado em 1977. Graças à indústria do petróleo, a economia do Alasca prosperou, e desde então a população do Estado tem crescido constantemente.

     
    Vista do petroduto conectando a Baía de Prudhoe com a Baía de Valdez. Compare o diâmetro do tubo com um caribu.

    Em 1971, o governo federal cedeu oito milhões de hectares de terra para nativos, fazendo destas terras reservas aborígenes. Além disso, aproximadamente um milhar de milhões de dólares foi cedido pelo governo para a administração dessas reservas aborígenes, gerenciadas diretamente por cooperativas ameríndias.

    Em 1976, o governo do Alasca aprovou uma emenda à constituição do Estado que pedia pela criação do Alaska Permanent Fund, uma poupança cujos fundos econômicos pertenceriam a todos os habitantes do Alasca. Os fundos viriam de um imposto cobrado pela extração de petróleo e de outros minérios, de 25%. O Estado aboliu o imposto de renda estadual em 1980. Desde 1982, todo ano, metade dos fundos gerados através do Alaska Permanent Fund são dados igualmente a todos os habitantes do Alasca.

    Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez chocou-se com um recife no sul do Alasca, causando um gigantesco vazamento de petróleo, de mais de 40 milhões de galões de petróleo cru, ao oceano, poluindo praias e destruindo o ecossistema local. A Exxon, proprietária do petroleiro, foi obrigada a pagar uma indenização de milhões de dólares ao governo do Alasca, bem como foi obrigada a arcar com os custos de limpeza, que totalizaram dois mil milhões (português europeu), dois bilhões (português do Brasil), de dólares. A limpeza teve fim em 1992.

    Em 1988, o inglês tornou-se idioma oficial do Alasca, através de uma emenda estadual, passando a fazer parte da Constituição do Estado. A emenda, porém, foi considerada inconstitucional pela Suprema Corte do Alasca em 2002, embora ainda faça parte da Constituição estadual até os dias de hoje.

    a b Voyages. «História do estado do Alasca aos Estados Unidos». Consultado em 13 de janeiro de 2012 
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