Amsterdam

( Amesterdão )

Amesterdão (português europeu) ou Amesterdã (português brasileiro) (em neerlandês: Amsterdam AFI: [ˌʔɑmstərˈdɑm] ()) é a capital e a cidade mais populosa do Reino dos Países Baixos. O seu estatuto de capital holandesa é garantido pela Constituição dos Países Baixos, embora não seja a sede do governo holandês, que fica em Haia. Amesterdão tinha em novembro de 2015, uma população de 833 989 habitantes na cidade propriamente dita, 1 603 531 habitantes em sua área urbana e 2 437 520 habitantes na área metropolitana. A região da cidade tinha em 2015 uma população aproximada de 2,4 milhões de pessoas. A cidade está localizada na província da Holanda do Norte, no oeste do país. É composta por grande parte da parte norte da Randstad, uma das maio...Ler mais

Amesterdão (português europeu) ou Amesterdã (português brasileiro) (em neerlandês: Amsterdam AFI: [ˌʔɑmstərˈdɑm] ()) é a capital e a cidade mais populosa do Reino dos Países Baixos. O seu estatuto de capital holandesa é garantido pela Constituição dos Países Baixos, embora não seja a sede do governo holandês, que fica em Haia. Amesterdão tinha em novembro de 2015, uma população de 833 989 habitantes na cidade propriamente dita, 1 603 531 habitantes em sua área urbana e 2 437 520 habitantes na área metropolitana. A região da cidade tinha em 2015 uma população aproximada de 2,4 milhões de pessoas. A cidade está localizada na província da Holanda do Norte, no oeste do país. É composta por grande parte da parte norte da Randstad, uma das maiores aglomerações urbanas da Europa, com uma população de aproximadamente 7 milhões de habitantes.

O nome da cidade deriva Amstelredamme, uma indicação de sua origem como uma represa do rio Amstel. Originária de uma pequena vila de pescadores que surgiu no final do século XII, Amesterdã tornou-se um dos portos mais importantes do mundo durante o Século de Ouro dos Países Baixos (século XVII), como resultado de seus desenvolvimentos inovadores no comércio. Durante essa época, a cidade era o principal centro financeiro e de diamantes do mundo. Nos séculos XIX e XX a cidade expandiu-se e muitos novos bairros e subúrbios foram planejados e construídos. Os canais de Amesterdão e a Linha de Defesa de Amesterdão são considerados Patrimónios Mundiais pela UNESCO.

Como a capital comercial dos Países Baixos e um dos principais centros financeiros da Europa, Amesterdão é considerada uma cidade global alfa. A cidade é também a capital cultural do país. Muitas grandes instituições holandesas mantêm suas sedes na cidade e sete das 500 maiores empresas do mundo, Philips e ING Group, baseiam-se na capital holandesa. Em 2012, Amesterdão foi classificada como a segunda melhor cidade para se viver pela Economist Intelligence Unit (EIU).

Entre os seus residentes famosos estão Anne Frank, os artistas Rembrandt e Vincent van Gogh e o filósofo Baruch Spinoza. A Bolsa de Amesterdão, a mais antiga bolsa de valores do mundo, está localizada no centro da cidade. As principais atrações são seus canais históricos, o Rijksmuseum, o Museu Van Gogh, Stedelijk Museum, Hermitage Amsterdam, Casa de Anne Frank, Museu de Amesterdão, sua zona de meretrício e seus muitos coffeeshops, que atraem mais de 5 milhões de visitantes estrangeiros por ano.

Fundação e Idade Média  Pintura de Amesterdão em 1538

Amesterdão localiza-se no litoral norte do país, junto ao lago IJsselmeer, formado pela construção de uma barragem, concluída em 1932. O lago encontra-se a cerca de oito metros acima do nível do mar.[1] Amesterdão era um diminuto porto de pesca do domínio do Amstel. Séculos depois, foi se tornando comercialmente importante, porque foram construídos molhes e canais e concedidas franquias. Foi transformado em membro da Liga Hanseática em 1358 e, desde 1367, da Confederação de Colônia.[2][3] Foi convertido com rapidez em um dos mais importantes portos de onde partem embarcações em direção à Renânia. Nos primeiros anos do século XVI, quando residiam mais de 30 mil pessoas, a capital neerlandesa começou a sua rivalidade com o vasto centro comercial de Antuérpia.[2][3]

Conflito com a Espanha e Era de Ouro holandesa  Praça Dam, no final do século XVII; pintura de Gerrit Adriaenszoon Berckheyde

Em 1578 a burguesia calvinista da cidade declarou a sua independência do império colonial espanhol, que não foi capaz de subjugá-la embora as guerras se prolongassem.[2][3] A Antuérpia arruinada e os religiosos perseguidos nos domínios de Filipe II da Espanha foram o motivo para instalar em Amesterdão a maioria da burguesia do comércio daquela cidade. Pouco a pouco, Amesterdão passou a dispor de uma frota marítima de grande poder, com capacidade para a criação de um império colonial concorrente do espanhol e do português, transformando-se no centro comercial e financeiro de maior atividade na Europa, primazia ostentada por aproximadamente um século. Em 1602, foram criadas na cidade a Companhia das Índias Orientais e a Bolsa de Amesterdão, cuja construção do edifício data de 1561. Em 1609, foi fundado o Banco de Amesterdão,[2][3] que emitiu uma moeda valiosa pela qual mereceu, como nenhuma outra instituição financeira em seu tempo, a confiança dos comerciantes europeus.[2][3]

Uma forma de governo ideologicamente muito tolerante foi adotada pela burguesia da cidade, tornando-se Amesterdão no mais importante centro editorial do continente.[2] Uma grande quantidade de membros de grupos religiosos que foram alvo de perseguição, como os judeus sefarditas — em Amesterdão nasceu o filósofo Baruch de Spinoza, que pertencia a este grupo de judeus — e huguenotes da França, ali se refugiaram, dando a sua contribuição para a criação de um ambiente de cosmopolitismo e de inovação.[2][3][4]

Declínio, modernização e século XX  Vista da Munttoren em 1900

No início do século XVIII a população da cidade era superior a 200 mil amesterdaneses. Mas Londres ultrapassou a relevância económica de Amesterdão devido à revolução industrial inglesa e o império britânico expandiu-se. Como a França ocupou a região de 1795 até 1813, o bloqueio continental, que Napoleão Bonaparte impôs, afetou gravemente a economia dependente do comércio por mar.[2][3] De qualquer forma, declarou-se capital do reino da Holanda de 1806 até 1810 e, em 1814, capital da Holanda do Norte, no reino dos Países Baixos.[2] A partir de 1830, a Revolução Belga foi o motivo da ação revitalizadora do porto de Antuérpia. Também o concorrente porto de Roterdão, com um porto com capacidade para embarcações de muitas toneladas, contribuiu para o declínio de Amesterdão. Os novos canais abertos para a navegação foram a salvação do porto da cidade, um dos de maior atividade da Europa.[2][3]

Amesterdão começou a se expandir com rapidez após 1900. Uma grande quantidade de áreas de fábricas e de novas casas apareceu na parte meridional da cidade após a Primeira Guerra Mundial.[3][5]

De 1940 até 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas nazis ocuparam Amesterdão, com perseguição aos seus habitantes, em grande número de judeus,[2][3][5] Os alemães destruíram as instalações portuárias nos últimos dias da guerra, porém a cidade recuperou-se e expandiu-se para a parte ocidental. Nos final da década de 1950, Amesterdão destacaria-se novamente como o centro financeiro e industrial dos Países Baixos.[3][5]

«IJsselmeer» [ligação inativa] Encyclopædia Britannica (em inglês) a b c d e f g h i j k Garschagen 1998, vol. 1, p. 348. a b c d e f g h i j k «A short history of Amsterdam». amsterdamsights.com. Consultado em 16 de maio de 2015  «Spinoza house Rijnsburg»  (em inglês) a b c Arruda 1988, vol. 1, p. 434-435.
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