As ruínas de Gedi são um sítio histórico e arqueológico perto da costa do Oceano Índico, no leste do Quênia. O local fica ao lado da cidade de Gedi (também conhecida como Gede) no distrito de Kilifi e dentro da Floresta Arabuko-Sokoke.

Gedi é um dos muitos assentamentos medievais costeiros suaíli que se estendem de Mogadíscio, na Somália, até o rio Zambeze em Moçambique. Existem 116 locais Swahili conhecidos que se estendem do sul da Somália até Vumba Kuu, na fronteira Quênia-Tanzânia. Desde a redescoberta das ruínas de Gedi pelos colonialistas na década de 1920, Gedi tem sido um dos locais mais intensamente escavados e estudados, junto com Shanga, Manda, Ungwana, Kilwa e Comores.

O sítio de Gedi inclui uma cidade murada e sua área periférica. Todos os edifícios de pé em Gedi, que incluem mesquitas, um palácio e várias casas, são feitos de pedra, são de um andar e estão distribuídos de forma desigual na cidade. Há também grandes áreas abertas no assentamento que continham casas de terra e palha. Os "túmulos de pilares" de pedra são um tipo distinto de arquitetura da costa suaíli encontrada em Gedi também.

A localização de Gedi ao longo da costa e a associação com locais semelhantes ao longo da costa suaíli a tornaram um importante centro comercial. Embora existam poucos documentos históricos associando especificamente Gedi ao comércio do Oceano Índico, acredita-se que o local tenha sido um dos locais mais importantes ao longo da costa. A arquitetura de Gedi e uma abundância de cultura material importada, incluindo cerâmica, miçangas e moedas, fornecem evidências da crescente prosperidade da cidade ao longo de sua ocupação desde o século XI até seu abandono no início do século XVII.