Palácio Nacional de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento de Mafra, é um monumento nacional português, localizado em Mafra, Portugal.
É composto por um palácio e um convento, em estilo barroco, de influência romana e germânica, a que se associa um jardim e a Tapada Nacional de Mafra.
É constituído por cerca de 1 200 divisões, mais de 4 700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Está classificado como Monumento Nacional, desde 1907, e inscrito na Lista do Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 2019, sendo parte do sítio cultural designado de Real Edifício de Mafra, composto pelo palácio, que integra a basílica (com conjunto de 6 órgãos e 2 carrilhões) e a biblioteca, um convento e estabelecimentos de ensino, o Jardim do Cerco e a Tapada. A sua construção foi tema da obra Memorial do Convento, de José Saramago.
Em 2022, este monumento registou 189.694 entradas, sendo um dos monumentos mais visitados do...Ler mais
O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento de Mafra, é um monumento nacional português, localizado em Mafra, Portugal.
É composto por um palácio e um convento, em estilo barroco, de influência romana e germânica, a que se associa um jardim e a Tapada Nacional de Mafra.
É constituído por cerca de 1 200 divisões, mais de 4 700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Está classificado como Monumento Nacional, desde 1907, e inscrito na Lista do Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 2019, sendo parte do sítio cultural designado de Real Edifício de Mafra, composto pelo palácio, que integra a basílica (com conjunto de 6 órgãos e 2 carrilhões) e a biblioteca, um convento e estabelecimentos de ensino, o Jardim do Cerco e a Tapada. A sua construção foi tema da obra Memorial do Convento, de José Saramago.
Em 2022, este monumento registou 189.694 entradas, sendo um dos monumentos mais visitados do país.
Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa do rei D. João V, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha D. Maria Ana de Áustria.
Em 22 de outubro de 1730 foi realizada a sagração da Basílica. A conclusão da totalidade do imóvel ocorreu quase uma década mais tarde, e a Biblioteca só foi construída entre 1771 e 1794. O edifício foi projetado por João Frederico Ludovice, ourives, arquiteto e engenheiro militar suábio, e edificado pelo engenheiro-mor Custódio Vieira, ocupa uma área aproximada de quatro hectares. Em conjunto com o Jardim e a Tapada, esta antiga propriedade real soma cerca de 1 200 hectares.
Investigações recentes levantam a hipótese de o convento capucho erigido em Mafra a partir de 1717/1718 ser um edifício distinto do Real Edifício de Mafra, cuja construção se terá iniciado apenas em 1729/1730. Colocam igualmente em causa a origem da construção no cumprimento de uma promessa régia em troca de descendência, bem como a atribuição da autoria única do projecto a Ludovice, que, de resto, já havia sido contestada em 1962, por Ayres de Carvalho, Conservador do Palácio Nacional de Mafra desde 1947.[1]
Está em curso a transferência, para uma parte da ala norte do edifício, do Museu Nacional da Música.[2] A transferência está prevista para Outubro de 2024.[3]
O cargo de diretor do Palácio Nacional de Mafra é, atualmente, desempenhado por Sérgio Gorjão.[4]
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