Furnas é uma freguesia portuguesa do município da Povoação, com 70,20 km² de área e 1 439 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 42,5 hab/km². Localiza-se a este de Ponta Delgada e Lagoa e sudeste de Ribeira Grande. Confronta com o Oceano Atlântico a sul e montanhas a norte.

As principais actividades económicas são a agricultura e turismo.

As Furnas são muito conhecidas pelas suas águas termais, nomeadamente as caldeiras, a Poça da Beija e piscinas térmicas. Para além disso as Furnas são conhecidas pelo Hotel Terra Nostra constituído por uma piscina natural de águas termais e um magnifico jardim botânico, o Parque Terra Nostra e ainda também se pode visitar o parque natural onde se encontra alguns animais e algumas espécies de plantas. Também é nas Furnas que se encontra uma lagoa, a Lagoa das Furnas.

São também tradicionais das Furnas, os bolos lêvedos e o curioso cozido onde os ingredientes são cozinhados debaixo da ...Ler mais


Furnas é uma freguesia portuguesa do município da Povoação, com 70,20 km² de área e 1 439 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 42,5 hab/km². Localiza-se a este de Ponta Delgada e Lagoa e sudeste de Ribeira Grande. Confronta com o Oceano Atlântico a sul e montanhas a norte.

As principais actividades económicas são a agricultura e turismo.

As Furnas são muito conhecidas pelas suas águas termais, nomeadamente as caldeiras, a Poça da Beija e piscinas térmicas. Para além disso as Furnas são conhecidas pelo Hotel Terra Nostra constituído por uma piscina natural de águas termais e um magnifico jardim botânico, o Parque Terra Nostra e ainda também se pode visitar o parque natural onde se encontra alguns animais e algumas espécies de plantas. Também é nas Furnas que se encontra uma lagoa, a Lagoa das Furnas.

São também tradicionais das Furnas, os bolos lêvedos e o curioso cozido onde os ingredientes são cozinhados debaixo da terra sob o calor dos vulcões (a carne demora cerca de 5 a 6 horas e o bacalhau cerca de 3 a 4 horas). Este facto faz salientar um requintado sabor.

Esta localidade possui uma das maiores e mais diversificadas colecções botânicas do arquipélago.

A área do Vale das Furnas foi, com a sua abundância de cedros, importante na reconstrução de várias localidades após a "subversão de Vila Franca" no ano de 1522, de entre as quais Vila Franca, Maia e Ponta Garça.

No ano de 1553, e devido ao grande desbaste de árvores que quase levou à destruição total do bosque do Vale das Furnas, foram mandados semear alguns pinheiros na área por ordem do capitão donatário Manuel da Câmara.

Mais tarde, no ano de 1577, o capitão donatário Rui Gonçalves da Câmera mandaria abrir três caminhos como forma de comunicação com Ponta Garça, Povoação, Vila Franca e Maia. Estas estradas, ou veredas, por serem muito estreitas e compridas eram denominadas riscos, ficando o caminho que ía do vale a Vila Franca conhecido como o risco de Vila Franca.

Os donatários começaram depois a mandar apascentar os seus gados no vale, seguindo-se outros proprietários. Dentro poucos anos os caminhos do vale eram percorridos pelos donos dos rebanhos e os pastores construíam algumas habitações de ramos de árvores.

O capitão donatário Manuel da Câmara, segundo de seu nome, e Governador da Ilha de São Miguel, agradado com a solidão do vale, mandou construir neste uma pequena casa, e uma ermidinha da invocação de Nossa Senhora da Consolação, no ano de 1613, tendo mandado construir ao lado desta ermida outra casinha, para onde foi residir um devoto criado seu que servia de sacristão e diariamente acendia a lâmpada da ermida. Foram pois estas moradas do capitão donatário as primeiras casas que se edificaram no vale.

Os eremitas que se estabeleceram no vale, num quarto oferecido pelo donatário Manuel da Câmara, construiram no ano de 1615 cabanas de taipa na contiguidade da Ermida de Nossa Senhora da Consolação.

A ermida e o convento, fundado pelos eremitas, viriam a ser destruídos em consequência da erupção que ocorreu no vale no ano de 1630, levando os eremitas a procurarem outro sítio para se instalarem, tornando o vale a ficar despovoado, já que até os pastores não o penetravam mais.

Depois da erupção o mato cresceu com mais força e a terra tornou-se mais fértil. Os padres Jesuítas viriam a estabelecer uma residência, com um oratório, uma pequena ermida da invocação de Nossa Senhora da Alegria, nos terrenos que possuíam no vale, parte por compra ao capitão donatário, parte por doação. Alguns moradores da Ponta Garça, Povoação e Vila Franca, e muitos mais da Maia mudaram-se para o vale, os quais, antes de levarem as suas famílias, se albergaram nas grutas, que haviam feito os eremitas no tufo da rocha, para passarem horas de oração e penitência.

No ano de 1642, o Corregedor Comarca das Ilhas dos Açores, aquando de uma viagem à ilha de São Miguel, recomendaria à Câmara de Vila Franca que melhorasse os caminhos do vale e que promovesse o aumento daquela povoação. No entanto, estes são viriam a ser melhorados no ano de 1682 para 1683, em grande parte, devido aos donativos oferecidos por um dos distintos progenitores do senhor Barão das Laranjeiras.

Piratas argelinos, no ano de 1679, viriam a desembarcar no Portinho do Agrião, seguindo depois para a Ribeira Quente, e de seguida viriam a roubar alguns carneiros do vale.

Fotografias por:
Luca Nebuloni from Milan, Italy - CC BY 2.0
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