Tibete

Coolmanjackey - CC BY-SA 3.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Luca Galuzzi (Lucag) - CC BY-SA 2.5 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Jucember - CC BY-SA 3.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Ondřej Žváček - CC BY 2.5 Ljbonner - CC BY-SA 4.0 Jan Reurink from Netherlands - CC BY 2.0 default Reurinkjan - CC BY 2.0 Reurinkjan - CC BY 2.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Reurinkjan - CC BY 2.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Ondřej Žváček - CC BY 2.5 Richard Mortel - CC BY 2.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Richard Mortel - CC BY 2.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Valerian Guillot - CC BY 2.0 Ljbonner - CC BY-SA 4.0 Valerian Guillot - CC BY 2.0 - Evanosherow - CC BY 2.0 Richard Mortel - CC BY 2.0 B_cool from SIN, Singapore - CC BY 2.0 Luca Galuzzi (Lucag) - CC BY-SA 2.5 Preston Rhea - CC BY-SA 2.0 en:Edmund Candler - Public domain 始见 - CC BY 2.5 cn Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Ondřej Žváček - CC BY 2.5 Luca Galuzzi (Lucag) - CC BY-SA 2.5 Richard Mortel - CC BY 2.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Global Photographer - CC BY-SA 3.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain NoGhost - CC BY-SA 4.0 Wang Junbo (talk · contribs) - Public domain No images

Contexto de Tibete

O Tibete (em tibetano: བོད་; Wylie: bod, AFI[pʰø̀ʔ]; 西藏; pinyin: Xī Zàng) é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira dos Himalaias, habitado pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma altitude média de 4 900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo".

A UNESCO e a Encyclopædia Britannica consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações a veem como parte do Sul Asiático.

Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chines...Ler mais

O Tibete (em tibetano: བོད་; Wylie: bod, AFI[pʰø̀ʔ]; 西藏; pinyin: Xī Zàng) é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira dos Himalaias, habitado pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma altitude média de 4 900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo".

A UNESCO e a Encyclopædia Britannica consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações a veem como parte do Sul Asiático.

Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chinesa. Foi unificado pela primeira vez pelo rei Songtsän Gampo, no século VII. Por diversas vezes, da década de 1640 até a de 1950, um governo nominalmente encabeçado pelos Dalai Lamas (uma linhagem de líderes políticos espirituais tidos como emanações de Avalokiteśvara - Chenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano - o bodisatva da compaixão) dominou sobre uma grande parte da região tibetana. Durante boa parte deste período a administração tibetana também esteve subordinada ao império chinês da Dinastia Qing.

Em 1913, o 13.º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autónoma do Tibete. Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.

Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14.º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete (ver mapa à direita), e de qual seria sua exata área e população.

Mais sobre Tibete

Population, Area & Driving side
  • População 3002166
  • Área 2500000
Histórico
  •  Ver artigo principal: História do Tibete

    A história do Tibete teve início há cerca de 2 100 anos.

    Acredita-se que a colonização humana do planalto tibetano de alta altitude tenha sido confinada às últimas centenas de anos do Holoceno.[1] Uma investigação do sítio arqueológico de Nwya Devu no Tibete central, 4600 metros acima do nível do mar, com ocupação paleolítica de 40 a 30 mil anos atrás.[2]

    Em 127 a.C., uma dinastia militar fixou-se no vale de Yarlung e passou a comandar a região, perdurando-se esta situação por oito séculos. Por centenas de anos "belicistas" o Tibete investiu sobre terras vizinhas.

    Este comportamento mudou em 617, quando o imperador Songtsen Gampo - 33º rei do Tibete – começou a transformar a civilização feudo-militar em um império mais pacífico. Seu reinado durou até 701, e seu legado foi imenso: criou o alfabeto tibetano; escreveu e estabeleceu o sistema legal tibetano (baseado no princípio moral segundo o qual é valorizada a proteção do meio-ambiente e da natureza); favoreceu o livre exercício religioso do budismo, e; construiu vários templos (dentre eles destacam-se o Jokhang e o Ramoche).

    Seus sucessores continuaram a transformação cultural, custeando traduções e criando instituições. O próximo rei do Tibete foi Tride Tsukden (704 – 754), o qual deixou seu filho como sucessor, o rei Trisong Detsen.

    A partir do século VII a região tornou-se o centro do lamaísmo, religião baseada no budismo, transformando o país num poderoso reinado. Antigo objeto de cobiça dos chineses, no século XVII o Tibete é declarado incluído no território soberano da China. A partir daí seguem-se dois séculos de luta do Tibete por independência, conquistada - temporariamente - em 1912.

    ...Ler mais
     Ver artigo principal: História do Tibete

    A história do Tibete teve início há cerca de 2 100 anos.

    Acredita-se que a colonização humana do planalto tibetano de alta altitude tenha sido confinada às últimas centenas de anos do Holoceno.[1] Uma investigação do sítio arqueológico de Nwya Devu no Tibete central, 4600 metros acima do nível do mar, com ocupação paleolítica de 40 a 30 mil anos atrás.[2]

    Em 127 a.C., uma dinastia militar fixou-se no vale de Yarlung e passou a comandar a região, perdurando-se esta situação por oito séculos. Por centenas de anos "belicistas" o Tibete investiu sobre terras vizinhas.

    Este comportamento mudou em 617, quando o imperador Songtsen Gampo - 33º rei do Tibete – começou a transformar a civilização feudo-militar em um império mais pacífico. Seu reinado durou até 701, e seu legado foi imenso: criou o alfabeto tibetano; escreveu e estabeleceu o sistema legal tibetano (baseado no princípio moral segundo o qual é valorizada a proteção do meio-ambiente e da natureza); favoreceu o livre exercício religioso do budismo, e; construiu vários templos (dentre eles destacam-se o Jokhang e o Ramoche).

    Seus sucessores continuaram a transformação cultural, custeando traduções e criando instituições. O próximo rei do Tibete foi Tride Tsukden (704 – 754), o qual deixou seu filho como sucessor, o rei Trisong Detsen.

    A partir do século VII a região tornou-se o centro do lamaísmo, religião baseada no budismo, transformando o país num poderoso reinado. Antigo objeto de cobiça dos chineses, no século XVII o Tibete é declarado incluído no território soberano da China. A partir daí seguem-se dois séculos de luta do Tibete por independência, conquistada - temporariamente - em 1912.

    Em 1950, o regime comunista da China ordenou a invasão da região, que foi anexada como província. A oposição tibetana foi derrotada numa revolta armada em 1959 (ver: Protestos e dissidência na China). Como consequência, o 14° Dalai Lama, Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retirou-se para o norte da Índia, onde instalou em Dharamsala um governo de exílio.[3]

     
    Escultura do "Leão das Neves" guarda a entrada do Palácio Potala no Tibete

    Em setembro de 1965, contra a vontade popular de seus habitantes, o país torna-se região autônoma da China. Entre 1987 e 1989, tropas comunistas reprimiram com violência qualquer manifestação contrária à sua presença. Há denúncias de violação dos direitos humanos pelos chineses, resultantes de uma política de etnocídio (genocídio cultural - ver: Sinização do Tibete).

    Em agosto de 1993 iniciaram-se conversações entre representantes do Dalai Lama, laureado com o prêmio Nobel da Paz em 1989, e os chineses, mas mostram-se infrutíferas. Em maio de 1995, foi anunciado pelo Dalai Lama o novo Panchen Lama, Choekyi Nyima, de 6 anos, o segundo na hierarquia religiosa do país. O governo de Pequim reagiu e afirmou ter reconhecido Gyaincain Norbu, também de 6 anos, filho de um membro do Partido Comunista da China, como a verdadeira encarnação da alma do Panchen Lama.

    Ugyen Tranley, o Karmapa Lama, terceiro mais importante líder budista tibetano, reconhecido tanto pelo governo da China como pelos tibetanos seguidores do Dalai Lama, fugiu do país em dezembro de 1999 e pede asilo à Índia. A China tentou negociar seu retorno, mas Tranley, de catorze anos, critica a ocupação chinesa no Tibete.

    A causa da independência do Tibete ganhou força perante a opinião pública ocidental após o massacre de manifestantes pelo exército chinês na praça da Paz Celestial e a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Tenzin Gyatso, ambos em 1989. O Dalai Lama passou a ser recebido por chefes de Estado, o que provocou protestos entre os chineses. No início de 1999, o governo chinês lançou uma campanha de difusão do ateísmo no Tibete. A fuga do Karmapa Lama causou embaraço à China.

    O Tibete é, ainda hoje, considerado pela China como uma região autônoma chinesa (Xizang).

    Zhang; et al. (30 de outubro de 2016). «Holocene moisture and East Asian summer monsoon evolution in the northeastern Tibetan Plateau recorded by Lake Qinghai and its environs: A review of conflicting proxies» (PDF). Quaternary Science Reviews 154 (2016) 111e129. Consultado em 29 de novembro de 2018  Science, American Association for the Advancement of (30 de novembro de 2018). «This Week in Science: Research in Science journals.». Science (em inglês). 362 (6418). 1014 páginas. ISSN 0036-8075  «International Campaign for Tibet honored for leadership in non-violent resistance» (em inglês). Payhul. 21 de janeiro de 2005. Arquivado do original em 27 de outubro de 2017 
    Leia menos

Onde você pode dormir perto Tibete ?

Booking.com
489.777 visitas no total, 9.196 Pontos de interesse, 404 Destinos, 28 visitas hoje.