O Crocifisso del Tufo é uma necrópole etrusca em Orvieto, Úmbria, Itália.

A necrópole deve seu nome a um crucifixo gravado no tufo dentro de uma capela rochosa, escavada na rocha sobre a qual se ergue a cidade. A pequena igreja que deu nome à necrópole também pode ser alcançada através de um caminho pedestre que desce da Porta Maggiore.

É datada pelo menos do século VI devido às inscrições encontradas no local. Foi frequentado do século VIII ao III a.C. No entanto, o seu ápice de desenvolvimento ocorreu nos séculos VI e V. É desta época que se data o traçado da necrópole, agrupada em quarteirões. Consiste em mais de 200 tumbas. Os enterros foram feitos de um amálgama local semelhante a uma pedra chamado tuff, uma mistura de lava e cinzas. São do tipo "câmara", maioritariamente dispostos numa rede de ruas sepulcrais, formando um sistema ortogonal.

Os lotes, "definidos por estradas ortogonais que se cruzam e que foram ocupadas por túmulos do tipo cúbico -" um dado" como dados - seguem uma disposição rígida que reflete uma organização social de tipo igualitário."

Os enterros que podem ser visitados hoje pertencem a famílias individuais; eles foram fechados com uma placa de tufo e almofadados com blocos de tufo. Cada tumba tem o nome da família em etrusco inscrito nas vergas da entrada.

Riccardo Mancini, natural de Orvieto que trabalhava em sítios etruscos desde a década de 1870, herdou algumas propriedades, às quais possivelmente foram acrescentadas terras por meio do casamento. . Nesta propriedade descobriu a necrópole Crocifisso del Tufo. Permaneceu desconhecido e intocado por mais de 2.000 anos.

Os objetos encontrados no local podem ser vistos nos Museus de Orvieto. Alguns deles são artigos de luxo, mostrando a riqueza alcançada por grande parte da população.