Washington, D.C.

Washington, D.C. (pronunciado em inglês: [ˈwɒʃɪŋtən diː siː, ˈwɔːʃɪŋtən diː siː] ()) é a capital e o distrito federal dos Estados Unidos. D.C. é a abreviatura de Distrito de Colúmbia (District of Columbia), onde a cidade está localizada. A cidade de Washington e o Distrito de Columbia são coextensivos entre si, governados por um único governo, caso único no país, e por isto mesmo, são comumente considerados uma mesma entidade administrativa. Isto não foi sempre o caso, visto que outras cidades existiram dentro dos limites do Distrito de Colúmbia até 1871, quando foram gradualmente fundidas com Washington, D.C. através de um Ato do Congresso.

A cidade tem dois nomes históricos, Federal City e Washington City. O Distrito de Colúmbia, formado oficialmente em 16 de julho de 1790 é o distrito federal d...Ler mais

Washington, D.C. (pronunciado em inglês: [ˈwɒʃɪŋtən diː siː, ˈwɔːʃɪŋtən diː siː] ()) é a capital e o distrito federal dos Estados Unidos. D.C. é a abreviatura de Distrito de Colúmbia (District of Columbia), onde a cidade está localizada. A cidade de Washington e o Distrito de Columbia são coextensivos entre si, governados por um único governo, caso único no país, e por isto mesmo, são comumente considerados uma mesma entidade administrativa. Isto não foi sempre o caso, visto que outras cidades existiram dentro dos limites do Distrito de Colúmbia até 1871, quando foram gradualmente fundidas com Washington, D.C. através de um Ato do Congresso.

A cidade tem dois nomes históricos, Federal City e Washington City. O Distrito de Colúmbia, formado oficialmente em 16 de julho de 1790 é o distrito federal dos Estados Unidos, como especificado pela constituição, com limitado poder local. O Congresso tem autoridade absoluta sobre seu legislativo, o qual possui poder de veto. Os habitantes de Washington não possuem representantes com o poder de voto no Congresso.

Washington, D.C. foi formada através de terras cedidas pelos Estados de Maryland e Virgínia. Em 1847, a região que fora cedida pela Virgínia foi devolvida, quase a totalidade dessa área compõe atualmente o Condado de Arlington. A construção de Washington iniciou-se em 1792, sendo inaugurada em 1800, no mesmo ano em que tornou-se a capital norte-americana. Washington foi nomeada em homenagem ao primeiro Presidente dos Estados Unidos, George Washington, enquanto que o termo District of Columbia deriva de um antigo nome poético dos Estados Unidos, Colúmbia.

Washington, D.C. está situado no leste do país na margem norte do Rio Potomac. Segundo o censo nacional de 2020, a sua população tem quase 690 mil habitantes, enquanto que sua região metropolitana possui cerca de 6,4 milhões de habitantes (quase 10 milhões juntamente com a região metropolitana de Baltimore, localizado a 100 km de Washington). É a 20ª cidade mais populosa do país. Washington abriga as sedes dos três braços do governo dos Estados Unidos, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Além disso, a cidade abriga também as sedes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização dos Estados Americanos, entre diversas outras instituições nacionais e internacionais.

Nativos americanos viviam na região do Distrito de Colúmbia pelo menos quatro mil anos antes da chegada dos primeiros exploradores europeus.[1] John Smith foi um dos primeiros exploradores europeus a visitar a região. Smith explorou a região em 1608 e encontrou os nacotchtank, um grupo nativo que falava um idioma algonquino.[2]

Fundação

No início de sua independência (1776), os Estados Unidos não tinham uma capital fixa e as reuniões do Primeiro Congresso Continental, do Segundo Congresso Continental, do Congresso da Confederação e da Convenção Constitucional se deram em nove cidades diferentes. Em 1783, um motim durante uma reunião do Congresso em Filadélfia forçou os congressistas a saírem da cidade no que ficou conhecido como Motim da Pensilvânia de 1783. As autoridades locais se recusaram a enfrentar o motim e a necessidade de uma capital independente dos estados foi discutida na Convenção de Filadélfia em 1787. No artigo primeiro da constituição incluiu-se o poder do Congresso governar plenamente um distrito a ser estabelecido como sede do governo federal.[3]

 Plano de Pierre Charles L'Enfant para a nova cidade

Entretanto a constituição não estabelecia o local específico onde seria o distrito. Houve um conflito de interesses entre as regiões norte e sul dos Estados Unidos para a localização do distrito. Os estados do norte preferiam a capital em uma das grandes cidades do país, todas pertencentes ao norte. Enquanto os estados do sul favoreciam uma capital mais próxima de seus interesses escravocratas e agrícolas.[4]

Alexander Hamilton, o então Secretário do Tesouro, e Thomas Jefferson, Secretário de Estado, chegaram a um acordo sobre esta disputa. Hamilton propôs a federalização das dívidas contraídas ao longo da guerra de independência pelos estados. Os estados do sul já haviam pago a maior parte das dívidas. O acordo então foi a federalização das dívidas em troca da localização da capital em um estado mais ao sul.[5] Isto resultou na Residence Act, em 1790, que deu ao então Presidente americano, George Washington, o poder de escolher o local onde seria construída a nova capital americana.[3]

George Washington escolheu, em 1791, uma área de 259 km² na margem do Rio Potomac, entre os Estados de Maryland e Virgínia, onde a vila de Georgetown estava localizada. O local escolhido por Washington ficava a escassos quilómetros da sua casa, no Mount Vernon, Virgínia.[3]

Construção  O Capitólio dos Estados Unidos ainda em construção em 1861

George Washington contratou Pierre Charles L'Enfant, um engenheiro francês, para a criação planeada da cidade. Uma das dificuldades foi a relutância dos ricos proprietários de terra da região escolhida em vender suas terras. Outra dificuldade foram os atritos entre L'Enfant e oficiais governamentais americanos e os proprietários de terra da região, que fizeram com que L'Enfant fosse dispensado por Washington antes do término da construção da cidade.[carece de fontes?]

Os planos e desenhos de Pierre Charles L'Enfant previam uma cidade centralizada no Capitólio dos Estados Unidos cruzada por avenidas diagonais nomeadas com nomes dos Estados do país. Os cruzamentos destas avenidas com ruas correndo num sentido norte-sul e leste-oeste seriam efetuados mediante rotundas cujos nomes homenageariam grandes personalidades americanas. Outra ideia seria a construção de um enorme parque na margem norte do Rio Potomac, que constituía o atual National Mall, construído somente no início do século XX. Enquanto a cidade de Washington era construída, George Washington e o Congresso americano governavam o país a partir de outras cidades escolhidas temporariamente como capital federal.[carece de fontes?]

Graças a Andrew Ellicott e a Benjamin Banneker, que possuíam os planos e desenhos de L'Enfant, a construção da cidade continuou, e o Distrito de Columbia foi finalmente inaugurado como capital permanente dos Estados Unidos, em 1800. O governo federal decidira nomear a capital dos Estados Unidos como Washington, District of Columbia; com Washington sendo o nome da cidade, nomeada em homenagem a George Washington, não apenas pelo papel que este teve na criação da cidade, bem como para a história dos Estados Unidos como um todo; e Distrito de Columbia como o nome do distrito federal americano, em homenagem a Cristóvão Colombo, a quem é atribuída a descoberta do continente americano.[carece de fontes?]

Século XIX

Quando Washington, D.C. foi inaugurada, uma nova emenda na Constituição americana deu ao Congresso federal o poder de governar diretamente o Distrito de Colúmbia. O Congresso federal estabeleceu um governo de caráter regional para Washington, com a criação de um Conselho municipal, cujos membros eram eleitos diretamente pelos habitantes. O prefeito, porém, era escolhido diretamente pelo presidente. Foi apenas em 1820 que os habitantes da Washington teriam o direito de escolher o prefeito da cidade. Porém, desde a sua inauguração, todos habitantes que moravam dentro do Distrito de Columbia não tinham o direito de escolher o presidente dos Estados Unidos nas eleições nacionais, direito que foi concedido apenas em 1961.[carece de fontes?]

 Teatro Ford no século XIX, local do assassinato do presidente estadunidense Abraham Lincoln em 1865

Em agosto de 1814, na Guerra de 1812, tropas britânicas invadiram a capital americana, tendo partido do Canadá, e incendiaram as principais estruturas da cidade. O presidente dos Estados Unidos e os membros do Congresso federal já haviam saído da cidade, e o moral da população atingiu um nível muito baixo; as tropas americanas encarregadas de defender a capital fugiram antes de serem atacadas pelos britânicos. Após o fim da guerra, discutiu-se a transladação da capital para um local menos vulnerável a ataques militares, mas os habitantes da cidade persuadiram o Congresso a ficar na cidade. Washington passou por um processo de reconstrução, que terminou em 1819. As paredes externas da Mansão Presidencial, chamuscadas no ataque britânico, foram pintadas de branco para que as manchas negras das paredes queimadas ficassem escondidas. Esta mansão é atualmente conhecida como a Casa Branca.[carece de fontes?]

Quando Washington foi inaugurada como capital, previa-se que a cidade seria um importante centro industrial e comercial, além da natural posição de centro político mais importante dos Estados Unidos. Porém, muitas cidades na região, como Boston, Charlotte, Filadélfia, Nova Iorque e especialmente Baltimore, a maior cidade de Maryland, impediram um rápido crescimento populacional de Washington. A população de Washington ficou em torno de apenas 50 mil habitantes até o fim da década de 1840, e muito do terreno do Distrito de Columbia não era usado. No seu tórrido verão, Washington ficava praticamente deserta. Em 1846, o Congresso Federal decidiu devolver a área ao sul do Rio Potomac para o estado de Virgínia.[carece de fontes?]

 O Lincoln Memorial, que homenageia Abraham Lincoln, um dos Presidentes americanos mais famosos do país, e que foi assassinado na cidade

Uma questão controversa na nova capital dos Estados Unidos era a escravidão. Washington está localizada na Região Sul dos Estados Unidos, onde o uso de escravos era intensivo. Foi com o trabalho dos escravos que muito da cidade foi construído, incluindo as estruturas governamentais e vias públicas. Mas grande parte do país era contra a escravidão, especialmente a população dos Estados do norte. Em 1850, uma lei federal proibiu o comércio escravo em Washington, e a escravidão seria definitivamente abolida pelo presidente americano Abraham Lincoln, em 1862, quando a Guerra Civil Americana já havia começado dois anos antes. Proprietários de escravos que decidiram ficar do lado da União nortista (composta por Estados que apoiavam a abolição da escravidão), e leais ao Presidente americano foram recompensados com 300 dólares por escravo libertado.[6][7]

Washington está localizada logo ao norte da Virgínia, um Estado do Sul confederado, e era altamente vulnerável a um eventual ataque sulista. Abraham Lincoln criou uma força militar, o Exército do Potomac, com o objetivo de defender Washington, a capital dos Estados da União. Embora não fosse necessário, uma vez que uma capital temporária pudesse ser escolhida em um local menos vulnerável, Lincoln e a maioria do Congresso da União decidiram que a capital da União deveria continuar a ser Washington.[carece de fontes?]

A necessidade de defender a capital da União fez com que a população de Washington crescesse rapidamente. Com 60 mil habitantes no começo da Guerra Civil, Washington chegou aos 120 mil no final da guerra. Milhares de soldados protegiam Washington, milhares de pessoas vinham de outras regiões dos Estados Unidos que, empenhadas em ajudar nos esforços de guerra, se dirigiam à cidade, bem como milhares de afro-americanos, fugindo da escravidão, vindos dos estados confederados do sul. Este crescimento provocou a falta de abrigos e sistemas de saneamento público, como os esgotos, que pararam de responder de forma eficiente à população da cidade. Após o fim da guerra, o governo americano, através de um novo plano diretor, reformou grande parte da cidade, e estes problemas foram resolvidos. O presidente Lincoln foi assassinado em 14 de abril de 1865, apenas alguns dias antes do término da guerra, no Ford's Theatere, por John Wilkes Booth.[8]

 Washington em 1876

Desde a década que precedeu a Guerra Civil Americana, subúrbios começaram a se desenvolver nas imediações da cidade de Washington, em terras não desenvolvidas do único condado do Distrito, o Condado de Washington, mas dentro dos limites do Distrito, tornando difícil administrar o Distrito como uma única entidade administrativa.[9] Em 1871, o Congresso fez do Distrito de Columbia um território governamental, com representantes das três entidades existentes dentro do Distrito, Washington, Georgetown e o Condado de Washington, e governadas por um governador, Alexander Sheppard, pessoalmente escolhido pelo Presidente americano. Sheppard era o principal administrador do programa de planejamento urbano. Porém, Sheppard não apenas controlou ineficientemente as finanças do Distrito, gastando muito além do necessário, mas também foi acusado de desonestidade e corrupção.[10]

Em 1874, o Congresso criou um comité para investigar as finanças do governo do território. O comité descobriu que o território governamental de Columbia estava com uma dívida de 20 milhões de dólares, e o Congresso decidiu aboli-lo. O Distrito de Columbia passaria a ser administrado por três pessoas, diretamente escolhidas pelo Presidente, e que tinham por lei o controle absoluto na administração do Distrito de Columbia. Por um longo período, a população de Washington não teria o direito de escolher os membros do governo regional, um caso único entre as cidades dos Estados Unidos. A cidade de Georgetown e o Condado de Washington foram fundidas com Washington em 1878, e os nomes das ruas de ambos foram modificadas, para atender às especificações do plano diretor de L'Enfant. Com a fusão, a cidade de Washington adquiriu as suas fronteiras atuais. A fusão tornou os limites da cidade de Washington coexistentes com o Distrito de Colúmbia. Em 1888, o Monumento de Washington foi inaugurado na cidade.[11]

Século XX  O National Mall, construído no início do século XX, é um imenso parque localizado no centro da cidade

O National Mall foi planeado e construído no início do século XX, numa enorme área entre o Capitólio dos Estados Unidos e o Monumento de Washington. Washington cresceu bastante durante a Primeira Guerra Mundial, quando o governo federal passou a precisar de mais trabalhadores para o desenvolvimento dos planos de esforços de guerra. Com 350 mil habitantes em 1915, Washington passou a ter cerca de 450 mil após o término da guerra. Esta explosão populacional causou muitos problemas para vários serviços públicos: falta de abrigos, alto valor da terra e escolas superlotadas, com classes muitas vezes possuindo 60 ou mais estudantes, foram problemas que abateram Washington nos anos que se seguiram à primeira guerra mundial.[carece de fontes?]

Ao contrário de outras cidades americanas, Washington não sofreu com a Grande Depressão. Pelo contrário, foram desenvolvidos mais planos pelo governo federal, com o objetivo de minimizar os efeitos da Depressão no país, e criados mais empregos, que fizeram com que a população da cidade crescesse rapidamente mais uma vez. De 486 869 habitantes em 1930, Washington passou a ter 663 081 em 1940. Mais crescimento seguiu-se aos anos da Segunda Guerra Mundial, e Washington atingiu os cerca de 800 mil habitantes ao término da Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra, o Pentágono foi construído.[carece de fontes?]

Desde a década de 1950, a população de Washington tem caído gradualmente, após o máximo de 800 mil atingido em 1945. Porém, a população dos subúrbios de Washington, D.C. continuou a crescer. A dessegregação racial das instituições de ensino da cidade, ordenada pela Suprema Corte em 1954, foi uma das duas principais razões que fizeram com que muitas famílias brancas se mudassem para os subúrbios de Washington. A outra eram as altas taxas de criminalidade da cidade - que persistem até tempos atuais, dentro da cidade propriamente dita. Em 1950, quatro nacionalistas porto-riquenhos abriram fogo na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Cinco pessoas ficariam feridas.[carece de fontes?]

 Multidão reunida em volta do espelho d´água do National Mall em 1963, durante a Marcha sobre Washington

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos dos habitantes de Washington exigiram votações diretas no Distrito de Colúmbia, para escolha dos principais oficiais regionais. Muitos desses habitantes também queriam o direito de participar das eleições nacionais, como a que elege o presidente. Em 1961, o Congresso e os estados do país aprovaram uma emenda constitucional que deu aos habitantes de Washington o direito participar nas votações nacionais.[12]

Em 1967, o então Presidente Lyndon Johnson reorganizou o sistema governamental de administração do Distrito de Columbia, com um prefeito e um Conselho local. Porém, tanto o prefeito como os membros do Conselho municipal continuaram a ser escolhidos pelo presidente. Johnson escolheu Walter Washington para ser o primeiro prefeito de Washington. Walter Washington tornou-se o primeiro afro-americano a governar uma cidade de grande porte dos Estados Unidos. Em 1968, após o assassinato de Martin Luther King, Washington foi abalada por um grande motim popular, entre 4 de abril e 8 de abril. Mais de 20 mil pessoas, a grande maioria afro-americanos da classe baixa, causaram grande destruição pela cidade, o que afastou ainda mais as famílias brancas da cidade, bem como afro-americanos da classe média, que se mudaram para cidades vizinhas.[13]

A partir da década de 1970, um número crescente de pessoas do Distrito de Columbia passou a suportar um movimento cujo objetivo era fazer com que o Distrito de Columbia se tornasse um estado próprio dentro dos Estados Unidos, o que foi aprovado pelo Congresso em 1978, ratificado pelos habitantes da cidade em 1982 mas não ratificado por vários Estados do país, sendo finalmente rejeitado pelo Senado em 1992. Em 1973, o Congresso deu aos habitantes de Washington, D.C. o direito de elegerem o prefeito da cidade, bem como os membros do conselho local, pela primeira vez, em mais de um século. Em 1974, os habitantes da cidade elegeram Walter Washington como prefeito da cidade, anteriormente prefeito da cidade por indicação presidencial.[carece de fontes?]

Washington sofreu uma grande crise financeira entre 1994 e 1995, e o Congresso decidiu remover parte dos poderes municipais de Washington. O Congresso dissolveu o Conselho local, removeu os poderes governamentais do Distrito de Columbia e criou um Conselho Financeiro, onde seus membros seriam escolhidos diretamente pelo Presidente americano, e o Distrito de Columbia passaria a ser controlado novamente pelo Congresso americano. Em 1999, o Congresso restituiu à cidade parte dos poderes administrativos removidos em 1995, sendo o restante destes poderes de administração municipal devolvidos em 2001.[carece de fontes?]

Século XXI  O Pentágono depois dos ataques de 11 de setembro

Em 11 de setembro de 2001, a região metropolitana de Washington foi alvo dos ataques de 11 de Setembro, onde um Boeing 757 atingiu o Pentágono (localizado em Arlington), destruindo-o parcialmente, e matando 125 pessoas (mais os 64 a bordo da aeronave). Após estes ataques, o Distrito de Columbia foi alvo de um ataque de antraz, por correspondência contendo a bactéria que infectou 20 pessoas e matou cinco delas. Em novembro de 2003 e em fevereiro de 2004, a toxina ricina foi encontrada, respectivamente, nas caixas de correios da Casa Branca e de Bill Frist.[14][15]

Ao longo de outubro de 2002, John Allen Muhammad e Lee Boyd Malvo espalharam terror pela cidade, ao matar dez pessoas e ferir gravemente outras três. Atuaram juntos, escolhendo suas vítimas ao acaso, e atacando-as de longe, atingindo-as com um único tiro, usando um rifle como arma. Ambos foram presos em 24 de outubro, sendo que Muhamad posteriormente foi condenado à morte, e Malvo, por ser menor de idade quando cometera seus crimes, foi condenado à prisão perpétua.[carece de fontes?]

Parcialmente por causa dos atentados de 11 de setembro e do antraz, Washington e cidades vizinhas esforçaram-se em aumentar a segurança da região. Equipamentos detetores de agentes biológicos, detetores de metais e barreira de veículos são atualmente comuns em edifícios comerciais e governamentais da cidade. Após os atentados de 11 de março de 2004 em Madrid, autoridades de Washington decidiram testar detetores de explosivos no vulnerável sistema de metro da cidade. Alarmes falsos por causa de produtos químicos suspeitos, que poderiam ser explosivos ou agentes biológicos em potencial, fizeram com que a evacuação de prédios, estações de metro e postos de correio se tornasse relativamente frequente.[carece de fontes?]

Quando forças militares americanas invadiram uma casa suspeita de abrigar terroristas no Paquistão, foram encontradas informações (relativamente antigas) sobre ataques em Washington, D.C., nas cidades de Nova Iorque e Newark. Como consequência, em 1 de agosto, Washington, D.C. foi colocada em estado de alerta. Alguns dias depois, diversos pontos de segurança foram criados dentro e em torno do Morro do Capitólio, e várias cercas foram erguidas em monumentos anteriormente livremente acessíveis, tais como o Capitólio. Excursões para a Casa Branca poderiam ser realizadas somente através de um membro do Congresso, e o número de detetores de agentes biológicos e metais, bem como barreiras de veículos, em estruturas governamentais e facilidades de transportes, aumentaram drasticamente. Isso levou a protestos por parte de manifestantes que não aceitavam o "encerramento de Washington" por causa de informações relativamente antigas. As inspeções veiculares instituídas em torno do Capitólio foram removidas em novembro de 2004.[carece de fontes?]

 
Panorama de Washington, DC, com destaque para o Monumento a Washington (esquerda) e o Jefferson Memorial
MacCord, Howard A. (1957). «Archeology of the Anacostia Valley of Washington, D.C. and Maryland». Journal of Washington Academy of Sciences. 47 (12)  McAtee, Waldo Lee (1918). A Sketch of the Natural History of the District of Columbia. [S.l.]: H.L. & J.B. McQueen. pp. 5–7  a b c Crew, Harvey W.; William Bensing Webb; John Wooldridge (1892). Centennial History of the City of Washington, D. C. Dayton, Ohio: United Brethren Publishing House. pp. 89–92  Harvey W. Crew; William Bensing Webb, John Wooldridge (1892). Centennial History of the City of Washington, D.C. (em inglês). Dayton, Ohio: United Brethren Publishing House. pp. 67–80. Consultado em 15 de janeiro de 2012  Morison, Samuel Eliot (1972). «Washington's First Administration: 1789-1793». The Oxford History of the American People, Vol. 2. [S.l.]: Meridian  Greeley, Horace (1864). The American Conflict: A History of the Great Rebellion in the United States. Chicago: G. & C.W. Sherwood. pp. 142–144  «Compromise of 1850». Library of Congress. 21 de setembro de 2007. Consultado em 24 de julho de 2008  Dodd, Walter Fairleigh (1909). The government of the District of Columbia. Washington, D.C.: John Byrne & Co. pp. 40–5  «Historical Census Statistics on Population Totals By Race, 1790 to 1990» (PDF). United States Census Bureau. 13 de setembro de 2002. Consultado em 13 de agosto de 2011  Bordewich, Fergus M. (2008). Washington: the making of the American capital. [S.l.]: HarperCollins. p. 272. ISBN 978-0-06-084238-3  Wilcox, Delos Franklin (1910). Great cities in America: their problems and their government. [S.l.]: The Macmillan Company. pp. 27–30  «Twenty-Third Amendment». CRS Annotated Constitution. Legal Information Institute (Cornell University Law School). Consultado em 28 de agosto de 2012  Schwartzman, Paul; Robert E. Pierre (6 de abril de 2008). «From Ruins To Rebirth». The Washington Post. Consultado em 6 de junho de 2008  «Al-Jazeera offers accounts of 9/11 planning». CNN. 12 de setembro de 2002. Consultado em 3 de junho de 2008  «White House target of Flight 93, officials say». CNN. 23 de maio de 2002. Consultado em 3 de junho de 2008 
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