سيدي بوسعيد

( Sidi Bou Said )

Sidi Bou Said ou Sidi Bousaid (em árabe: سيدي بو سعيد; em francês: Sidi Bou Saïd) é uma vila e município da costa nordeste da Tunísia, situada aproximadamente 20 km a nordeste do centro de Tunes. Em 2004 o município tinha 4 793 habitantes.

É uma vila muito pitoresca, tanto pelas suas casas brancas e azuis tradicionais, como pela paisagem em que se insere, ocupando uma falésia sobre o mar Mediterrâneo, que domina o golfo de Tunes e a zona de Cartago. É muito frequente ver fotografias de Sidi Bou Said em todo o tipo de material de promoção turística da Tunísia. A vila tem o nome de um santo muçulmano que viveu nos séculos XII e XIII — Abu Saïd Khalaf ibn Yahya el-Tamimi el-Béji, mais conhecido como Sidi Bou Said — cuja sepultura e zauia se encontra no centro da vila e que ficou em ruínas depois de ter sido incendiado em 12 janeiro de 2013 após ameaças destruição por parte de salafistas.

É conhecida como loc...Ler mais

Sidi Bou Said ou Sidi Bousaid (em árabe: سيدي بو سعيد; em francês: Sidi Bou Saïd) é uma vila e município da costa nordeste da Tunísia, situada aproximadamente 20 km a nordeste do centro de Tunes. Em 2004 o município tinha 4 793 habitantes.

É uma vila muito pitoresca, tanto pelas suas casas brancas e azuis tradicionais, como pela paisagem em que se insere, ocupando uma falésia sobre o mar Mediterrâneo, que domina o golfo de Tunes e a zona de Cartago. É muito frequente ver fotografias de Sidi Bou Said em todo o tipo de material de promoção turística da Tunísia. A vila tem o nome de um santo muçulmano que viveu nos séculos XII e XIII — Abu Saïd Khalaf ibn Yahya el-Tamimi el-Béji, mais conhecido como Sidi Bou Said — cuja sepultura e zauia se encontra no centro da vila e que ficou em ruínas depois de ter sido incendiado em 12 janeiro de 2013 após ameaças destruição por parte de salafistas.

É conhecida como local de artistas, e de facto foram muitas os artistas que viveram em Sidi Bou Said, como por exemplo Paul Klee, Henri Gustave Jossot, August Macke ou Louis Moillet. Os artistas tunisinos que viveram em Sidi Bou Said são membros da "Escola de Tunes" e entre eles encontram-se Yahia Turki, Ammar Farhat e Brahim Dhahak. O filósofo Michel Foucault também viveu ali vários anos, quando era professor na Universidade de Tunes.

Os cartagineses e depois os romanos teriam utilizado o local elevado onde se encontra atualmente a vila para erguer uma torre de fogo (farol). Um mosaico com seis metros por cinco comprova a existência de uma villa.

No século XI, os Almorávidas escolhem o local para ali instalarem torres de vigilância e faróis, para defesa da costa nordeste da Tunísia. Os faraóis dão o nome à colina: Djebel Menara ("monte do farol").

Abu Saïd Khalaf ibn Yahya el-Tamimi el-Béji, conhecido como Sidi Bou Said, ensinou na rua onde morava em Tunes e que depois conservou o seu nome, Perto do fim da sua vida, retira-se para o Djebel Menara, à arrábita construído sobre a colina que domina o cabo Cartago, para o guardar e para ensinar sufismo. É então alcunhado de "mestre dos mares", devido à proteção divina que os marinheiros que passavam junto do local acreditavam receber. O santo morreu em 1231 e foi enterrado na colina. A zauia ali construída foi o primeiro elemento da aldeia que tomaria o seu nome. Achados arqueológicos encontrados na vertente norte sugerem que existiu uma muralha em volta do sítio.

Desde o século XVII que o charme da aldeia seduz a burguesia tunisina e a famílica beilhical husseinita ali construiu edifícios luxuosos de estilo árabe-muçulmano como o Dar Dellagi, Dar Mohsen, Dar Thameur, Dar Arif, Dar Lasram, Dar Debbagh, Dar Chérif, Dar Bahri,o palácio de Naceur Bei, etc.[1] O nome de Sidi Bou Saïd foi atribuído em 1893, quando se tornou um município.[2] Em 1910 o barão de Erlanger, um milionário artista, musicólogo e orientalista instalou-se definitivamente na aldeia, onde construiu um grande e luxuoso palácio a que chamou Ennajma Ezzahra ("Palácio de Vénus"), uma imitação do palácio da Alhambra de Granada, cuja decoração interior refinada mistura elementos andalusinos com elementos espanhóis e italianos. O barão consegue que em 28 de agosto de 1915 seja emitido um decreto para assegurar a preservação da aldeia, impondo o azul e o branco que lhe eram tão caros, e proibindo qualquer tipo de construção anárquica no promontório.[3] Este facto faz de Sidi Bou Said o primeiro sítio classificado do mundo.[carece de fontes?]

Sidi Bou Said está ligada ao sítio de Cartago, classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 1979. No entanto, isso não impediu o avanço da urbanização em curso desde Sidi Bou Said até a La Malga e Salambô. A cabos aéreos de eletricidade e de telecomunicações também desvirtuam a paisagem.[carece de fontes?]

A partir do século XIX, a localidade atrai numerosos artistas, músicos e escritores, como Chateaubriand, Flaubert, Lamartine, André Gide, Colette. Foi em Sidi Bou Said que Michel Foucault escreveu “A Arqueologia do Saber”.

Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome rev Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome sidi1 Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome seb
Fotografias por:
phileon - CC BY 3.0
Tony Hisgett - CC BY 2.0
Statistics: Position
792
Statistics: Rank
133751

Adicionar novo comentário

Esta questão é para testar se você é um visitante humano ou não a fim de prevenir submissões automáticas de spam.

Segurança
723549168Clique/toque nesta sequência: 5127

Google street view

Onde você pode dormir perto Sidi Bou Said ?

Booking.com
487.383 visitas no total, 9.187 Pontos de interesse, 404 Destinos, 9 visitas hoje.