Ολυμπία

( Olímpia )

Olímpia (em grego: Ολυμπία; romaniz.:Olympía) é uma cidade da Grécia famosa por ter sido o local onde se realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até sua supressão em 394 pelo imperador romano Teodósio I — Jogos estes que só foram igualados em importância aos seus equivalentes realizados em Delfos, os Jogos Pítios.

Olímpia também é conhecida pela gigantesca estátua de Zeus em marfim e ouro, criada pelo escultor Fídias para o templo do deus localizado na cidade, e que foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. Escavações junto ao templo de Zeus, durante a década de 1950, revelaram a existência de um estúdio que se supõe ter pertencido a Fídias. Hoje o local preserva um importantíssimo sítio arqueológico tombado pela UNESCO.

 As ruínas do Templo de Hera.Pré-história

Foram encontrados vestígios de alimentos e oferendas incineradas datando do século X a.C., evidenciando uma longa história de ocupação humana no local, embora não tenham restado traços de edificações desta época remota.[1]

Períodos Geométrico e Arcaico

De quatro em quatro anos uma trégua era anunciada e pessoas de todas as partes da Grécia reuniam-se em Olímpia, a fim de competir e assistir os Jogos. O prêmio para o vencedor era o "kotinos", feito a partir de uma coroa de flores silvestres de oliveira.

Olímpia foi um local sagrado assim como Delfos. O recinto sagrado era situada no vale do Alfeios, no território de Pisatis na região noroeste do Peloponeso.

Embora historicamente os Jogos tivessem começado em 776 a.C., que é considerada a primeira Olimpíada, organizada pelas autoridades de Élis, os Jogos foram praticados desde os tempos muito antigos e segundo a tradição eles foram prorrogados por Hércules.

Neste evento unificador, apenas os gregos livres foram autorizados a participar. Gregos de tão longe como os da região do mar Cáspio e da África, vieram para competir e assistir. Filósofos, sábios e heróis lá podiam ser vistos admirando os atletas.

Não é acidental que a Grécia, pela primeira vez na história realizou os Jogos. Este foi um evento único, um produto de uma civilização que se considerava superior as outras, em que os cidadãos livres estavam honrando os seus deuses, que os tinham favorecido com a força e a glória.

A dez milhas do interior do mar Jónico e ao oeste do Peloponeso, no ponto onde os rios Kladios e Alpheios uniam-se, se estabeleceu o antigo santuário de Olímpia e o local dos antigos Jogos Olímpicos. Olímpia pertencia à cidade de Pisa.[2] Em torno de 700 a.C., na época do domínio de Pisa, foram feitas reformas no terreno, nivelando áreas e cavando canais.

 O Bouleterion.

Os primeiros edifícios foram construídos em torno de 600 a.C., quando os skiludianos, aliados dos pisanos, ergueram o Templo de Hera, seguido pelos Tesouros e pelo Pelopion, e também pelas estruturas profanas das arenas e do Bouleterion. Em 580 a.C. Élis, em aliança com Esparta, reconquistou o santuário. O primeiro estádio foi construído em torno de 560 a.C. como uma simples faixa de terra, que foi remodelada cerca de 60 anos depois com a adição de elevações laterais para os espectadores.

Período clássico

Este foi o período em que Olímpia conheceu seu esplendor. Entre os séculos V e IV a.C. foram erguidos uma série de novos edifícios sacros e seculares, incluindo o Templo de Zeus, cujas proporções e decoração atingiram uma magnificência até então inaudita. Também as estruturas desportivas foram ampliadas e completadas. O Pritaneu foi levantado em 470 a.C., o Metroon em 400 a.C., e a Stoa Eco na mesma época.

Período Helenístico  O Philippeion.

O final do século IV a.C. viu o surgimento do Philippeion, e logo em seguida do maior edifício do local, o Leonidaion, para receber visitantes ilustres. Nos dois séculos seguintes apareceram a Palestra, o Gymnasion, as casas de banhos e a Cripta, uma passagem de arcos ligando a entrada do santuário ao estádio.

Período romano

Durante a era romana os Jogos foram abertos para os cidadãos de todo o Império Romano. Foi iniciado um extenso programa de restaurações, que incluíram o Templo de Zeus, e de novas construções, como o ninfeu e de novos aquedutos e banhos. Nesta época o complexo sofreu com abalos sísmicos e invasões bárbaras. A despeito das dificuldades os Jogos continuaram até 393, quando um decreto de Teodósio I, imperador cristão, baniu os jogos por considerá-los uma reminiscência dos tempos pagãos. O atelier de Fídias foi transformado em basílica e o local foi povoado por cristãos até o fim do século VI, quando aluviões começaram a cobrir a área, que só foi descoberta no século XIX.

Olympics through Time: Geometric and Archaic «Cópia arquivada». Consultado em 28 de abril de 2011. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2010 
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