New York City

( Nova Iorque )

Nova Iorque (também referida como Nova York), oficialmente Cidade de Nova Iorque (em inglês: New York City), é a cidade mais populosa do estado de Nova Iorque e dos Estados Unidos. Sua região metropolitana é uma das áreas metropolitanas mais populosas do mundo e é também a terceira cidade mais populosa da América, atrás de São Paulo e Cidade do México. A cidade exerce um impacto significativo sobre o comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimento de todo o planeta.

Nova Iorque abriga a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo um importante centro para assuntos internacionais e amplamente considerada como a capital cultural do mundo. Localizada em um dos maiores portos naturais do mundo, a cidade é composta por cinco boroughs: Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island. Com uma população superior a 8,8 milhões de habitantes, distribuídos numa área de terra de ap...Ler mais

Nova Iorque (também referida como Nova York), oficialmente Cidade de Nova Iorque (em inglês: New York City), é a cidade mais populosa do estado de Nova Iorque e dos Estados Unidos. Sua região metropolitana é uma das áreas metropolitanas mais populosas do mundo e é também a terceira cidade mais populosa da América, atrás de São Paulo e Cidade do México. A cidade exerce um impacto significativo sobre o comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimento de todo o planeta.

Nova Iorque abriga a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo um importante centro para assuntos internacionais e amplamente considerada como a capital cultural do mundo. Localizada em um dos maiores portos naturais do mundo, a cidade é composta por cinco boroughs: Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island. Com uma população superior a 8,8 milhões de habitantes, distribuídos numa área de terra de apenas 778 km², Nova Iorque é a grande cidade mais densamente povoada dos Estados Unidos e a segunda localidade mais densamente povoada do estado de Nova Iorque. Com cerca de 800 idiomas diferentes falados em seu território, Nova Iorque é a cidade com a maior diversidade linguística do mundo. A população da Região Metropolitana de Nova Iorque é a maior dos Estados Unidos, estimada em cerca de 18,9 milhões de pessoas distribuídas em cerca de 17 400 km².

Nova Iorque tem suas raízes na sua fundação em 1624 como um posto de comércio por colonos neerlandeses, sendo nomeada Nova Amsterdã, em 1626. A cidade e seus arredores foram tomadas pelo Reino da Inglaterra em 1664, passando a fazer parte do Império Britânico, e sendo seu nome alterado para Nova Iorque, depois que o Rei Carlos II da Inglaterra concedeu as terras para seu irmão, o então Duque de Iorque (futuro Rei Jaime II da Inglaterra). Nova Iorque serviu como a capital dos Estados Unidos de 1785 até 1790, sendo a maior cidade do país desde 1790. A Estátua da Liberdade recebeu milhões de imigrantes que vieram para a América de navio no final do século XIX e início do século XX. A cidade é geralmente considerada um dos mais importantes centros da diplomacia mundial. Juntamente com Genebra (CICV e sede europeia da ONU), Basileia (Banco de Assentamentos Internacionais) e Estrasburgo (Conselho da Europa), Nova Iorque é uma das poucas cidades do mundo que serve de sede a uma das mais importantes organizações internacionais, sem ser a capital de um país.

Muitos distritos e pontos turísticos de Nova Iorque se tornaram bem conhecidos graças aos seus quase 50 milhões de visitantes anuais. A Times Square, batizada de "a encruzilhada do mundo", é a região iluminada onde se concentram os famosos teatros da Broadway, sendo um dos cruzamentos de pedestres mais movimentados do mundo e um importante centro da indústria do entretenimento mundial. A cidade abriga algumas das pontes, arranha-céus e parques de maior renome no mundo. O distrito financeiro de Nova Iorque, ancorado por Wall Street em Lower Manhattan, atua como um dos maiores centros financeiros do mundo, e é o lar da Bolsa de Valores de Nova Iorque, a maior bolsa de valores do planeta pelo total de capitalização de mercado de suas empresas listadas. O mercado imobiliário de Manhattan está entre os mais valorizados e caros do mundo. A Chinatown, Manhattan de Manhattan incorpora a maior concentração de chineses do Ocidente. Ao contrário da maioria dos sistemas de metrô do mundo, o Metropolitano de Nova Iorque é projetado para fornecer o serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana. Inúmeros colégios e universidades estão localizados na cidade, incluindo a Universidade de Colúmbia, a Universidade de Nova Iorque e a Universidade Rockefeller, que estão classificadas entre as cem melhores do mundo.

 Ver artigo principal: História da cidade de Nova Iorque
Primeiros povos e colonização europeia  Peter Minuit, creditado como responsável pela compra da ilha de Manhattan em 1626 Lower Manhattan, em 1664, quando fazia parte de Nova Amsterdã

A região era habitada por nativos norte-americanos das tribos lenapes no momento da sua descoberta europeia, em 1524,[1] por Giovanni da Verrazano, um explorador florentino a serviço da coroa francesa, que chamou de "Nouvelle Angoulême" (Nova Angoulême).[2]

O assentamento europeu começou com a fundação de uma colônia holandesa de comércio de peles, que mais tarde seria chamada "Nieuw Amsterdam" (Nova Amsterdã), na ponta sul de Manhattan em 1614. O diretor-geral colonial holandês Peter Minuit comprou a ilha de Manhattan dos lenapes em 1626 pelo valor de 60 florins,[3] (cerca de mil dólares em 2006);[4] uma outra lenda diz que Manhattan foi comprada por 24 dólares no valor de contas de vidro.[5][6]

Os primeiros moradores de Nova Iorque foram 23 judeus de origem portuguesa que chegaram em 7 de setembro de 1654 na Nova Amsterdã, um entreposto da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, fugindo da Inquisição no Recife.[7] Das 16 naus que partiram às pressas do Recife, uma foi saqueada na Jamaica e 23 judeus viajaram até a ilha de Manhattan, sem bens, onde estabeleceram residência e trabalharam no comércio.[8]

Em 1664, a cidade foi entregue para os ingleses e rebatizada para "New York" (Nova Iorque) pelo Duque de York e Albany.[9] No final da Guerra Anglo-Holandesa, os holandeses ganharam o controle da ilha de Run (então um ativo muito mais valioso) em troca do controle inglês sob Nova Amsterdã (Nova Iorque), na América do Norte. Várias guerras intertribais entre os nativos americanos e algumas epidemias ocasionadas pela chegada dos europeus provocaram perdas consideráveis ​​para a população lenape entre os anos de 1660 e 1670.[10] Em 1700, a população lenape tinha diminuído para apenas 200 membros.[11] Em 1702, a cidade perdeu 10% de sua população para a febre amarela.[12] Nova Iorque sofreu nada menos que sete importantes epidemias de febre amarela no período ente 1702 e 1800.[13]

Nova Iorque cresceu em importância como porto comercial enquanto esteve sob o domínio britânico. A cidade sediou o influente julgamento de John Peter Zenger em 1735, ajudando a estabelecer a liberdade de imprensa na América do Norte. Em 1754, a Universidade de Colúmbia foi fundada em navios fretados por Jorge II da Grã-Bretanha como Faculdade do Rei em Lower Manhattan.[14] O Stamp Act Congress se reuniu em Nova Iorque em outubro de 1765, assim como os Filhos da Liberdade se organizaram na cidade, escaramuçando durante os dez anos seguintes com as tropas britânicas estacionadas no país.[15]

Revolução Americana  A Batalha de Long Island, a maior batalha da Revolução Americana, aconteceu no Brooklyn em 1776

Durante a Revolução Americana, a Batalha de Long Island, considerada a maior batalha ocorrida nessa guerra, foi travada em agosto 1776 inteiramente em terras atualmente ocupadas pelo borough do Brooklyn.[16] Após a batalha, em que os estadunidenses foram derrotados, deixando subsequentes batalhas menores seguirem o mesmo rumo, a cidade tornou-se a base militar e política britânica de suas operações na América do Norte. A cidade foi um refúgio para lealistas até o fim da guerra em 1783. A única tentativa de uma solução pacífica para a guerra aconteceu no Casa de Conferência em Staten Island entre os delegados estadunidenses, incluindo Benjamin Franklin, e o general britânico Lord Howe, em 11 de setembro de 1776. Logo após o início da ocupação britânica, ocorreu o Grande Incêndio de Nova Iorque, uma conflagração de grande porte que destruiu cerca de um quarto dos edifícios na cidade, incluindo a Igreja da Trindade.[17]

A montagem do Congresso da Confederação fez de Nova Iorque a capital do país em 1785, logo após a guerra. Nova Iorque foi a última capital dos Estados Unidos sob os Artigos da Confederação e a primeira capital sob a Constituição dos Estados Unidos. Em 1789, o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, foi empossado; o primeiro Congresso dos Estados Unidos e a Suprema Corte dos Estados Unidos foram montados pela primeira vez e a Carta dos Direitos dos Estados Unidos foi elaborada, tudo no Federal Hall, em Wall Street.[18]

Século XIX  Pintura de Manhattan em 1873

No século XIX, a cidade foi transformada pela imigração e pelo desenvolvimento.[19] Uma proposta visionária de desenvolvimento, o Plano dos Comissários de 1811, expandiu a "grade de ruas" por toda Manhattan e a abertura do Canal de Erie em 1819, ligando o Atlântico aos vastos mercados agrícolas do interior norte-americano.[20] A política local caiu sob o domínio do Tammany Hall, uma máquina política apoiada por imigrantes irlandeses.[21] A Grande Fome Irlandesa trouxe um grande influxo de imigrantes irlandeses e, em 1860, um em cada quatro nova-iorquinos – mais de 200 mil pessoas - havia nascido na Irlanda.[22]

Várias proeminentes figuras literárias estadunidenses viveram em Nova Iorque durante os anos 1830 e 1840, incluindo William Cullen Bryant, Washington Irving, Herman Melville, Rufus Wilmot Griswold, John Keese, Nathaniel Parker Willis e Edgar Allan Poe. Membros da velha aristocracia comerciante fizeram lobby para a criação do Central Park, que se tornou o primeiro parque ajardinado numa cidade estadunidense em 1857. Uma significante população negra livre também existia em Manhattan e no Brooklyn. Escravos existiam em Nova Iorque em 1827, mas durante os anos 1830, Nova Iorque tornou-se um centro do ativismo abolicionista interracial no Norte. A população negra de Nova Iorque era de mais de 16 mil pessoas em 1840.[23] A população não branca de Nova Iorque era de 36 620 pessoas em 1890.[24]

 Rua da favela de Five Points, por Jacob Riis (ca 1890). O local é onde se passa a história do filme Gangs of New York

A revolta durante o recrutamento militar durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) levou aos motins de 1863, um dos piores incidentes de distúrbios civis na história americana.[25] Em 1898, a cidade de Nova Iorque obteve sua atual formação, com a consolidação do Brooklyn que, até então, era uma cidade separada, juntamente com o Condado de Nova Iorque, que na época incluía partes do Bronx, o Condado de Richmond e a parte ocidental da condado de Queens.[26]

Séculos XX e XXI

A abertura do metrô, em 1904, ajudou a conectar toda a cidade. Na primeira metade do século XX, a cidade se tornou um centro mundial para a indústria, comunicação e comércio. No entanto, este desenvolvimento não veio sem um preço. Em 1904, o navio a vapor General Slocum pegou fogo no rio East, matando 1021 pessoas a bordo.[27]

Em 1911, o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, o pior desastre industrial da cidade até os ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center, tirou a vida de 146 trabalhadores e estimulou o crescimento da União Internacional das Damas Trabalhadoras de Vestuário e grandes melhorias nos padrões de segurança das fábricas.[28]

 Um trabalhador da construção civil em cima do Empire State Building, durante a sua construção em 1930, com o Edifício Chrysler ao fundo

Na década de 1920, a cidade era um destino privilegiado para afro-americanos durante a Grande Migração do sul estadunidense. Em 1916, Nova Iorque era o lar da maior população urbana da diáspora africana na América do Norte. O renascimento de Harlem floresceu durante a era da Lei Seca, coincidente com uma maior boom econômico que viu o horizonte se desenvolver com a construção de arranha-céus.[29]

Nova Iorque se tornou a área urbanizada mais populosa do mundo em 1920, ultrapassando Londres, e sua região metropolitana ultrapassou a marca de dez milhões em 1930, tornando-se a primeira megacidade da história humana.[30] Os anos difíceis da Grande Depressão viram a eleição do reformista Fiorello La Guardia como prefeito e a queda do Tammany Hall, após 80 anos de domínio político.[31]

O retorno de veteranos da Segunda Guerra Mundial criou um boom económico pós-guerra e o desenvolvimento de novos bairros no leste do Queens. Nova Iorque saiu da guerra incólume como a principal cidade do mundo, com Wall Street liderou o lugar dos Estados Unidos como a potência econômica dominante do mundo. A sede da Organização das Nações Unidas (ONU) (concluída em 1950) enfatizou a influência política de Nova Iorque e a ascensão do expressionismo abstrato na cidade precipitou deslocamento de Nova Iorque como o centro do mundial da arte, deixando Paris em segundo plano.[32]

 O voo 175 da United Airlines atinge a Torre Sul do World Trade Center na manhã dos ataques de 11 de setembro de 2001

Na década de 1960, a cidade começou a sofrer de problemas econômicos e com índices de criminalidade em ascensão. Embora o ressurgimento da indústria financeira tenha melhorado muito a saúde econômica da cidade na década de 1980, a taxa de crimes de Nova Iorque continuou a subir fortemente até o início da década de 1990.[33]

Nos anos 1990, os índices de criminalidade começaram a cair dramaticamente devido ao aumento da presença policial e da gentrificação e muitas novas ondas de imigrantes chegaram da Ásia e da América Latina. Importantes setores novos, como o Silicon Alley, surgiram na economia da cidade e a população de Nova Iorque alcançou o seu maior número da história no censo de 2000. A cidade foi um dos locais atingidos durante os ataques de 11 de setembro de 2001, quando cerca de três mil pessoas morreram na destruição do World Trade Center.[34]

No lugar das torres destruídas, em 3 de novembro de 2014 foi inaugurado o novo One World Trade Center que com o World Trade Center Memorial Museum (inaugurado em setembro de 2012); outras três novas torres de escritórios e um centro de transporte modernizarão a Lower Manhattan e modificarão o skyline de Nova Iorque.[35]

"Gotham Center for New York City History" Timeline 1500–1700. Acessado em 26 de abril de 2019. Axelrod 2011, p. 50. Pieter Schaghen Letter 1626: "[...]hebben t'eylant Manhattes van de wilde gekocht, voor de waerde van 60 gulden: is groot 11000 morgen.[...]"("[...]They have purchased the Island Manhattes from the Indians for the value of 60 guilders. It is 11,000 morgens in size[...]) «Value of the Guilder / Euro». International Institute of Social History. Consultado em 19 de agosto de 2008  «Letter describing purchase by Pieter Schaghen from Dutch National Archive, The Hague, with transcription». Nnp.org. Consultado em 28 de outubro de 2010. Arquivado do original em 23 de outubro de 2010  Miller, Christopher L; Hamell, George R (setembro de 1986). «A New Perspective on Indian-White Contact: Cultural Symbols and Colonial Trade». Organization of American Historians. The Journal of American History. 73 (2): 311–328. JSTOR 1908224. doi:10.2307/1908224  «Colonizadores da América». Revista de História da Biblioteca Nacional. 19 de abril de 2010. Consultado em 25 de abril de 2019  Carneiro 2007, p. 98. Homberger 2005, p. 34. "Native Americans". Penn Treaty Museum. "Gotham Center for New York City History" Timeline 1700–1800 "Timeline of Yellow Fever in America". Public Broadcasting Service (PBS). "The Early History of Yellow Fever" (PDF). Pedro Nogueira, Universidade Thomas Jefferson. 2009. Moore 1876, p. 8. Cottret 2003, p. 64. «The Battle of Long Island 1776» (em inglês). British Battles. Consultado em 23 de maio de 2012  Trinity Church 1897, p. 37. «The People's Vote: President George Washington's First Inaugural Speech (1789)». U.S. News and World Report. Consultado em 1 de setembro de 2008  Rosenwaike 1972, p. 55. Lankevich 1998, pp. 67–68. Mushkat 1990, p. 36. "Cholera in Nineteenth Century New York". VNY, City University of New York. "African-Americans in New York City, 1626–1863 by Leslie M. Harris". Department of History at Emory University. Rosenwaike 1972, p. 78. Cook 1974, pp. 193–195. The 100 Year Anniversary of the Consolidation of the 5 Boroughs into New York City, New York City. Acessado em 29 de junho de 2007. «The General Slocum An Unlucky Craft. Has Had Collisions And Accidents By The Score. Has Run Ashore Many Times. She Was a Crack Harbor Boat Thirteen Years Ago. Capt. Van Schaick's Good Record». New York Times. 16 de junho de 1904. Consultado em 28 de fevereiro de 2010. The General Slocum was one of the best known vessels about New York Harbor. Since the time of her launching, in 1891, she has been employed in so many different capacities, and on so many different runs, that possibly five out of every ten people in New York City have at some time been aboard of her, or have seen her at close range.  «Cornell University Library: Triangle Factory Fire». Cornell University. Consultado em 1 de setembro de 2008  The New York Times, ed. (16 de janeiro de 2019). «How Prohibition Shaped Harlem». Consultado em 26 de junho de 2019  «New York Urbanized Area: Population & Density from 1800 (Provisional)». Demographia.com. Consultado em 8 de julho de 2009  Allen 1993, pp. 232-259. Burns, Ric (22 de agosto de 2003). «The Center of the World – New York: A Documentary Film (Transcript)». PBS. Consultado em 1 de setembro de 2008  Christopher Effgen (11 de setembro de 2001). «New York Crime Rates 1960–2009». Disastercenter.com. Consultado em 28 de outubro de 2010  «2008 9/11 Death Toll». Associated Press. Julho de 2008. Consultado em 11 de setembro de 2006  «Report: WTC Faces Up To 3-Year Delay». New York Post. New York, New York. 30 de junho de 2008. Consultado em 5 de julho de 2008 
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