Elvas

Elvas OTE é uma cidade raiana portuguesa do distrito de Portalegre, na região do Alentejo e na sub-região do Alto Alentejo, com 16 084 habitantes (2021).

É sede do município de Elvas com 631,29 km² de área e 20 753 habitantes (2021), subdividido em 7 freguesias.

O município é limitado a norte pelo município de Arronches, a nordeste por Campo Maior, a sudeste pelo município de Olivença, disputado por Portugal a Espanha, a leste pelo município espanhol de Badajoz, a sul pelo Alandroal e por Vila Viçosa e a oeste por Borba e por Monforte.

Apesar de Portalegre ser a capital de distrito, Elvas é a maior cidade do distrito de Portalegre e consequentemente, a terceira maior do Alentejo, apenas atrás de Évora e Beja.

Às portas de Espanha, distando apenas 8 km (em linha reta pela A6) da cidade de Badajoz, Elvas foi a mais importante praça-forte da fronteira portuguesa, a cidade mais fortificada da Europa, tendo sido por isso cognominada "R...Ler mais

Elvas OTE é uma cidade raiana portuguesa do distrito de Portalegre, na região do Alentejo e na sub-região do Alto Alentejo, com 16 084 habitantes (2021).

É sede do município de Elvas com 631,29 km² de área e 20 753 habitantes (2021), subdividido em 7 freguesias.

O município é limitado a norte pelo município de Arronches, a nordeste por Campo Maior, a sudeste pelo município de Olivença, disputado por Portugal a Espanha, a leste pelo município espanhol de Badajoz, a sul pelo Alandroal e por Vila Viçosa e a oeste por Borba e por Monforte.

Apesar de Portalegre ser a capital de distrito, Elvas é a maior cidade do distrito de Portalegre e consequentemente, a terceira maior do Alentejo, apenas atrás de Évora e Beja.

Às portas de Espanha, distando apenas 8 km (em linha reta pela A6) da cidade de Badajoz, Elvas foi a mais importante praça-forte da fronteira portuguesa, a cidade mais fortificada da Europa, tendo sido por isso cognominada "Rainha da Fronteira".

A 16 de setembro de 2013, Elvas e Badajoz, assinaram um protocolo de união, mas em 2015 e após o pedido de adesão da vila de Campo Maior devido à sua grande ligação com estas duas cidades converteram-se então na Eurocidade Elvas-Badajoz-Campo Maior (EUROBEC), com o objetivo de atrair mais investimento e desenvolvimento às três urbes. Outro dos objetivos desta união passa pelo trabalho conjunto a nível cultural, económico e turístico. As duas cidades e a vila formam uma cidade com cerca de 200 000 habitantes (2021) e um território de 2 348 km2.

Elvas alberga o maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo, as muralhas de Elvas, as quais em conjunto com o centro histórico da cidade são Património Mundial da Humanidade, título atribuído pela UNESCO a 30 de junho de 2012.

Em 2007, segundo um estudo realizado pelo jornal Expresso relativamente à qualidade de vida das cidades portuguesas, Elvas foi classificada como a 12.ª melhor cidade de Portugal e a 2.ª melhor do Alentejo, apenas atrás de Évora.

Os godos e os celtas terão sido os primeiros povoadores desta autêntica "cidade-fortaleza", que hoje se estende para além das suas muralhas em forma de estrela.

Em 714, os Árabes conquistaram-na, e deram-lhe o nome "al-Bash", deixando estes tantas marcas da sua presença que algumas ainda perduram até aos nossos dias.

No reinado de D. Afonso Henriques, mais precisamente em 1166, Elvas foi conquistada aos mouros pela primeira vez. Posteriormente foi reconquistada pelos muçulmanos e reconquistada de novo pela cristandade, sendo integrada definitivamente em território português por D. D.Sancho II, em 1229 [1].

O primeiro foral terá sido concedido por D. Afonso Henriques e depois da reconquista definitiva ter-lhe-á sido outorgado um segundo foral por D. Sancho II (ou ter-se-ia limitado a confirmar e passar a escrito o Foral do Rei Conquistador)[2].

"O foral concedido por D. Sancho II a Elvas é do mesmo tipo do que foi concedido por D. Afonso Henriques, em 1166, a Évora, seguindo modelo do desaparecido foral da castelhana Ávila" [3][4]
— Fernando Branco Correia, Universidade de Évora

Teve um novo foral em 1513, concedido por D. Manuel I de Portugal, que marcou a elevação de Elvas à categoria de cidade.

A 14 de janeiro de 1659, as suas linhas de muralhas e o forte de Santa Luzia tiveram um papel defensivo importante no desfecho da Guerra da Restauração, na Batalha das Linhas de Elvas.

"O foral concedido por D. Sancho II a Elvas é do mesmo tipo do que foi concedido por D. Afonso Henriques, em 1166, a Évora, seguindo modelo do desaparecido foral da castelhana Ávila e um dos dois únicos que este monarca concedeu a sul do Tejo (Elvas e Canha são as duas povoações mais ao Sul que receberam foral de D. Sancho II. Vide Joaquim Veríssimo Serrão, História de Portugal, vol 1. 4º ed., ed. Verbo, 1990, pp. 126-127)" (In Fernando Branco Correia, Elvas na Idade Média, ed. Colibri/Universidade de Évora). Este facto parece corroborar a hipótese avançada por Pires Nunes. Note-se que Évora e Elvas foram conquistadas por D. Afonso Henriques, em 1166 António Lopes Pires Nunes, Castelo Branco das Origens à actualidade, pág. 45, ed. Almondina, 2015 Fernando Branco Correia, Elvas na Idade Média,ed. Colidbi/Universidade de Évora Este facto parece corroborar a hipótese avançada por Pires Nunes. Note-se que Évora e Elvas foram conquistadas por D. Afonso Henriques, em 1166
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