Kurdistan

Curdistão
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Contexto de Curdistão

O Curdistão (em curdo: Kurdistan / كوردستان [kurdɪˈstan] (escutar?·info); antigo nome: Corduena), também denominado Grande Curdistão, é uma região histórico-cultural do Médio Oriente majoritariamente habitada pelos curdos. Com cerca de 500.000 km², compreende partes da Turquia, Irã, Síria e Iraque. Em dois destes países, o nome também refere-se a unidades administrativas internas: a província do Curdistão no Irã e a Região Autônoma Curda no Iraque.

Seu nome, de origem persa, significa "Terra dos Curdos" e foi cunhado em 1150 pelo sultão seljúcida Sanjar para designar a parte do Irã ocidental povoada pelos curdos.

Atualmente, os curdos são cerca de 30 milhões de pessoas, em sua maioria muçulmanos sunitas, que se organizam tradicionalmente em tribos e, em sua maior pa...Ler mais

O Curdistão (em curdo: Kurdistan / كوردستان [kurdɪˈstan] (escutar?·info); antigo nome: Corduena), também denominado Grande Curdistão, é uma região histórico-cultural do Médio Oriente majoritariamente habitada pelos curdos. Com cerca de 500.000 km², compreende partes da Turquia, Irã, Síria e Iraque. Em dois destes países, o nome também refere-se a unidades administrativas internas: a província do Curdistão no Irã e a Região Autônoma Curda no Iraque.

Seu nome, de origem persa, significa "Terra dos Curdos" e foi cunhado em 1150 pelo sultão seljúcida Sanjar para designar a parte do Irã ocidental povoada pelos curdos.

Atualmente, os curdos são cerca de 30 milhões de pessoas, em sua maioria muçulmanos sunitas, que se organizam tradicionalmente em tribos e, em sua maior parte, falam a língua curda. Eles constituem a mais numerosa nação sem Estado no mundo. Suas maiores cidades são Erbil e Quircuque (no Iraque), Diarbaquir e Batman (na Turquia), Quermanxá e Sanandaj (no Irã) e Al-Qamishli e Al Hasakah (na Síria).

Mais sobre Curdistão

Informação básica
  • Nome nativo Kurdistan
Population, Area & Driving side
  • População 28000000
  • Área 440000
Histórico
  •  Ver artigo principal: História do Curdistão

    Segundo arqueólogos, a região do Curdistão possui evidências de uma sucessão de ocupações que se iniciou no Neolítico, cerca de 8 500 a.C..[1] Nesta época, surgiram as primeiras aldeias da Alta Mesopotâmia, normalmente juntas ou próximas do Rio Tigre, devido à necessidade de água para regar e fertilizar os campos.

    Antiguidade

    O primeiro povo a estabelecer-se na região foram os Assírios, que fundaram sua primeira capital Assur em 2 600 a.C..[2] Posteriormente, chegaram os Hurritas, que formaram um reino vizinho chamado de Mitani. O Antigo Império Assírio foi conquistado pelos Hurritas, mas a partir dos séculos XIV e XIII a.C., estes começaram a ser dominados e absorvidos pelos Hititas a noroeste e pelos próprios Assírios a sudeste. Por volta de 1 200 a.C., a língua hurrita havia desaparecido dos registros cuneiformes. Há alguns autores que referem a possibilidade de tanto o povo como a língua hurrita serem um dos substratos étnicos, linguísticos e culturais do atual povo curdo, pois habitavam territórios onde atualmente vivem os curdos.

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     Ver artigo principal: História do Curdistão

    Segundo arqueólogos, a região do Curdistão possui evidências de uma sucessão de ocupações que se iniciou no Neolítico, cerca de 8 500 a.C..[1] Nesta época, surgiram as primeiras aldeias da Alta Mesopotâmia, normalmente juntas ou próximas do Rio Tigre, devido à necessidade de água para regar e fertilizar os campos.

    Antiguidade

    O primeiro povo a estabelecer-se na região foram os Assírios, que fundaram sua primeira capital Assur em 2 600 a.C..[2] Posteriormente, chegaram os Hurritas, que formaram um reino vizinho chamado de Mitani. O Antigo Império Assírio foi conquistado pelos Hurritas, mas a partir dos séculos XIV e XIII a.C., estes começaram a ser dominados e absorvidos pelos Hititas a noroeste e pelos próprios Assírios a sudeste. Por volta de 1 200 a.C., a língua hurrita havia desaparecido dos registros cuneiformes. Há alguns autores que referem a possibilidade de tanto o povo como a língua hurrita serem um dos substratos étnicos, linguísticos e culturais do atual povo curdo, pois habitavam territórios onde atualmente vivem os curdos.

    Após conquistar Mitani, o Império Assírio durou por séculos, até cerca de 612 a.C., quando a segunda capital Nínive foi tomada pelos Medos, um povo iraniano vindo da Ásia Central, do qual os curdos afirmam-se descendentes. Por volta de 550 a.C., os antigos Medos foram dominados pelos Persas,[3] seu povo vizinho, que fundaram o Império Aquemênida.

    Já em 401 a.C., um povo chamado de Carducos foi mencionado na obra Anábase do general grego Xenofonte, como habitantes da região montanhosa ao norte do Rio Tigre, entre a Pérsia e a Mesopotâmia. Eram inimigos do rei da Pérsia,[4] e Xenofonte se referiu a eles como "...um povo bárbaro e defensor de sua residência na montanha", que atacou o exército dos Dez Mil gregos. Eles também foram citados por Hecateu de Mileto em 520 a.C. como os Gordos (curdos).

    Após alguns séculos, os Persas foram conquistados por Alexandre, o Grande, na Batalha de Gaugamela, em 331 a.C.. Depois da morte de Alexandre, foi fundado na região o Império Selêucida, de origem grega.

    Os selêucidas seriam sucedidos pelo Império Parta em 247 a.C.. Nesta época, um reino chamado Corduena, situado a sul e sudeste do Lago Van, na atual Turquia, emergiu do declínio selêucida, tornando-se um reino vassalo dos Partos e, posteriormente, do Império Romano (66 d.C.). Ele permaneceu sob controle romano por quatro séculos, até 384. O historiador romano Plínio considerou os Corduenos (habitantes de Corduena) como descendentes dos Carducos. Ele afirmou, "vizinhos a Adiabena estão os povos anteriormente chamados Carducos e agora Corduenos, acima de quem navega o rio Tigre".[5]

    Após 384, os persas voltaram à região, incorporando-a ao Império Sassânida. Até que 651, a região foi invadida pelos árabes do Califado Ortodoxo.

    Idade Média

    No século VII, os árabes tomam castelos e fortificações dos curdos, como nas cidades de Sharazor e Aradbaz, que foram conquistadas no ano de 643. Os curdos resistiram às invasões das tribos árabes por mais de um século. Em 846, um dos líderes dos curdos em Mosul se revoltou contra o califa Almotácime que enviou o notável comandante Aitaque para combatê-lo. Nesta guerra, Aitaque saiu-se vitorioso e levou muitos dos curdos à morte. Em 903, durante o período de Almoctadir, os curdos novamente se rebelaram. Por fim, os árabes conquistaram os curdos e foram convertendo a maior parte do povo ao Islã.

    Para converter os curdos, os árabes utilizaram-se de todas as estratégias, inclusive o matrimônio. É sabido que a mãe do último califa omíada, Maruane I, era curda.[6]

    Devido ao enfraquecimento do poder do Califado Abássida, os curdos passaram, a partir do século IX, a alinhar-se politicamente, estabelecendo principados teoricamente vassalos ao califado, mas na prática autônomos. Na segunda metade do século X, a região curda estava dividida em quatro grandes emirados: no norte ficavam os Xadádidas (951-1174) em partes da atual Armênia e Arrã (Azerbaijão); os Ravádidas (955-1221) ficava em Tabriz e Maraga; no leste estavam os Haçanuaídas (959-1015) e os Anazidas (990-1117) em Quermanxá, Dinavar e Khanaqin; e no oeste estavam os Maruânidas (990-1096) de Diarbaquir.

    No entanto, a partir do século XI, a região passa a sofrer ataques vindos do leste, por turcos seljúcidas, que foram anexando um a um os principados ao seu império. Por volta de 1150, o sultão Sanjar, o último grande monarca seljúcida, nomeia uma província de Curdistão.

    Após a fragmentação do Império Seljúcida, a dinastia zênguida assume o poder na região, sendo posteriormente substituída pela dinastia curda dos Aiúbidas (1171-1250) da Síria, fundada por Saladino, que emergiu como a grande liderança do mundo muçulmano. Ela permaneceu no poder por quase um século, considerado um rico período na História do Curdistão. Após isto, a região é conquistada pelo Império Mongol de Gengis Cã, sendo incorporada, posteriormente, ao Ilcanato da Pérsia (1256–1335).

    Idade Moderna

    Na segunda metade do século XVI, com a fragmentação do Ilcanato, o Curdistão divide-se novamente em uma série de principados, mas que ainda mantinham uma identidade cultural em comum. No século seguinte, a região é disputada por Safávidas e Otomanos.[7] Apesar de nunca terem constituído um estado independente, os principados curdos desfrutaram de relativa autonomia até 1639. Neste ano, o Curdistão é repartido entre os Impérios Persa e Otomano, pelo Tratado de Zuhab.

    A ideia de Estado-nação, nascida com a Revolução Francesa, ecoou no século XIX entre os curdos. Na década de 1830, o príncipe de Rawandiz lutou contra o domínio otomano, com a ideia de unificar o Curdistão. A partir daí, diversas outras revoltas curdas acontecem pelo império ao longo do século, sendo sempre sufocadas pelos turcos.[6]

    Século XX

    Após a Primeira Guerra Mundial, com o desmembramento do Império Otomano, o Tratado de Sèvres delimita as fronteiras para um Curdistão autônomo, mas é rejeitado pelos turcos. Em 1923, com o Tratado de Lausana, parte do Curdistão é integrada ao Iraque e à Síria e a outra permanece para a Turquia e o Irã. Ao fim de 1925, a terra dos curdos, conhecida desde o século XII como Curdistão, vê-se dividida entre quatro países. E, pela primeira vez ao longo da história, também foi privada de sua autonomia cultural.

    Já em 1924, com o novo regime turco, a língua, a cultura e as instituições curdas são suprimidas, tendo em vista o seu aniquilamento como cultura e etnia diferenciada. Em 1927, curdos da região do Monte Ararate proclamaram uma república independente, durante uma onda de revolta entre os curdos no sudeste da Turquia. O exército turco, posteriormente, esmagou a República de Ararate, em setembro de 1930.[8]

    Durante a Segunda Guerra, os curdos sob domínio do Irã empreendem uma luta armada pela sua independência, e chegam a criar a efêmera República de Mahabad em 1946, estado que foi reconhecido pela União Soviética, mas logo revertido ao domínio iraniano. Desde então, movimentos separatistas curdos são constantemente reprimidos com violência nos quatro países que compreendem o território do Curdistão.

    Arqueólogos mostram evolução de sociedades mesopotâmicas Exame. Pesquisa em 18 de junho de 2016 Assíria Atlas Virtual da História. Pesquisa em 13 de março de 2017 Curdos Info Escola. Pesquisa em 12 de abril de 2016 Anábase de Xenofonte, Livro III, Capítulo V The Natural History. Pliny the Elder. Book VI. Chap 17 (em inglês) Perseus Digital Library. Pesquisa em 10 de abril de 2017 a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome kurds Curdos Arquivado em 23 de maio de 2016, no Wayback Machine. Guia do Estudante. Pesquisa em 12 de abril de 2016 Kemal Kirişci,Gareth M. Winrow, The Kurdish Question and Turkey: An Example of a Trans-state Ethnic Conflict, Routledge, 1997, ISBN 9780714647463, p. 101.
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