Chichén Itzá

Chichén Itzá (do iucateque: Chi'ch'èen Ìitsha) foi uma grande cidade pré-colombiana construída pela civilização maia no final do período clássico. O sítio arqueológico está localizado no município de Tinum, no estado de Yucatán, México.

Chichén Itzá era um polo urbano importante dos maias na planície norte no início (600-900) e no final (cerca 800-900) do período clássico e também no início do período pós-clássico (cerca de 900-1200). O local exibe vários estilos arquitetônicos, reminiscentes dos estilos vistos no México central. Acreditava-se que a presença de estilos desta região era sinal da migração direta ou mesmo da conquista do México central, mas a maioria de interpretações contemporâneas veem a presença destes estilos não maias mais como o resultado da difusão cultural.

A cidade era um dos maiores centros urbanos dos maias e provavelmente foi uma das grandes cidades míticas, ou Tollans, referidas na literatura mesoamericana. Chichén Itzá po...Ler mais

Chichén Itzá (do iucateque: Chi'ch'èen Ìitsha) foi uma grande cidade pré-colombiana construída pela civilização maia no final do período clássico. O sítio arqueológico está localizado no município de Tinum, no estado de Yucatán, México.

Chichén Itzá era um polo urbano importante dos maias na planície norte no início (600-900) e no final (cerca 800-900) do período clássico e também no início do período pós-clássico (cerca de 900-1200). O local exibe vários estilos arquitetônicos, reminiscentes dos estilos vistos no México central. Acreditava-se que a presença de estilos desta região era sinal da migração direta ou mesmo da conquista do México central, mas a maioria de interpretações contemporâneas veem a presença destes estilos não maias mais como o resultado da difusão cultural.

A cidade era um dos maiores centros urbanos dos maias e provavelmente foi uma das grandes cidades míticas, ou Tollans, referidas na literatura mesoamericana. Chichén Itzá pode ter tido a população mais diversa no mundo maia, um fator que poderia ter contribuído à variedade de estilos arquitetônicos encontrados no local.

As ruínas de Chichén Itzá são de propriedade federal e a administração do local é mantida pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México. A terra sob os monumentos era de propriedade privada até 29 de março de 2010, quando foi comprada pelo estado de Yucatán. Chichén Itzá é um dos sítios arqueológicos mais visitados no México; cerca de 1,4 milhões de turistas visitam as ruínas a cada ano.

A cidade de Chichén Itzá foi abandonada em 670 d.C. e reconstruída 300 anos mais tarde, quando se tornou o centro da cultura maia e a cidade mais importante do nordeste de Yucátan.

Ascensão

A ascensão de Chichén Itzá está relacionada ao declínio de outros centros regionais das planícies do sul de Iucatã, como, por exemplo, Tikal. Frente a essa instabilidade sócio-política na região estava aberta a porta para a ascensão de uma nova região. Chichen Itzá teve ainda em seu favor, era o centro das rotas de comércio e intercâmbio de mercadorias daqueles grupos de mercadores da Costa do Golfo. Por último, quando a região foi toma pelos Itza, povo de forte tradição militar, fora possível estabelecer uma rígida e eficiente rede de tributação, elemento que canalizava uma grande quantia de riqueza para a região, facilitando assim sua expansão e ascensão.[1]

Durante a era de ouro de Chichén Itzá, a cidade experimentou um período de forte crescimento econômico e tornou-se o centro financeiro de Iucatã. As rotas de comércio possibilitaram a obtenção de ouro e outros recursos minerais para a região.

Declínio

Segundo o livro "The Book of Chilam Balam of Chumayel", Chichén Itzá foi conquistada pelos exércitos de Hunac Ceel, governador de Mayapan (capital do império Maia). Essa conquista teria ocorrido por volta do século XIII. Conta a história que Hunac Ceel previu todas suas conquistas, pois, em um dia dos dias do sacrifício, momento em que os indivíduos eram jogados no Cenote Sagrado e caso sobrevivessem seriam considerados sagrados, que não restou nenhum sobrevivente, Hunac resolveu se jogar no Cenote, tendo assim sobrevivido à queda. Hunac teria nesse momento profetizado todas suas conquistas.[2]

Alguns arqueólogos entendem que Chichén Itzá foi saqueada e pilhada levando o local ao declínio, todavia, esse declínio não teria acontecido devido às investidas dos Mayapan.[3] Estudos apontam que Chichén Itzá teve seu declínio em 1250, data anterior à ascensão de Mayapan.

A questão está envolvida em um grande enigma arqueológico até aos dias atuais. Após o período de ouro, acredita-se que Chichén Itzá entrou em declínio, mas alguns estudiosos sugerem que a região não foi completamente abanonada, já que os cenotes foram usados como local de peregrinação durante o extermínio do povo maia.

Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :0 Roys, Ralph (1933). THE BOOK OF CHILAM BALAM OF CHUMAYEL. [S.l.: s.n.] ISBN http://metaphysicspirit.com/books/The%20Book%20of%20Chilam%20Balam%20of%20Chumayel.pdf Verifique |isbn= (ajuda)  Thompson, J Eric S (1973). The rise and fall of Maya civilization. [S.l.]: University of Oklahoma Press. ISBN http://www.amazon.com/The-Rise-Fall-Maya-Civilization/dp/0806103019 Verifique |isbn= (ajuda) 
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