O Castelo de Fénis é uma antiga fortificação localizada na comuna de Fénis, na região italiana do Vale de Aosta.
A origem do castelo é desconhecida. Não há citação do castelo até o ano de 1242, quando o castelo se torna propriedade de Godfrey de Challant. Neste período, o castelo possuía a edificação central, a torre quadrada ao sul e um muro simples.[1][2][3]
Nos anos de 1340, já propriedade de Aimão de Challant, o castelo passa por diversas ampliações, tomando a forma de um pentágono irregular. Na parede exterior, foi construída a torre oriental, a torre cilíndrica a noroeste, o torreão ocidental, e três torres penduradasː uma no canto sudoeste, uma no canto sudeste e outra no canto nordeste.[2][4]
Em 1393, Bonifácio I, filho herdeiro de Aimão, começa a transformar a fortaleza em um local mais apropriado para uma residência nobre, modernizando a lareira e luminárias, remodelando e decorando os salões com afrescos e pinturas. Construiu o porão, a prisão e a capela, construiu a escadaria do pátio interno e instalou as varandas, nivelou os pisos e refez todos os telhados.[2][5][6]
No ano de 1426, Bonifácio II herda o castelo. Enquanto sua propriedade, contrata Giacomino da Ivrea para dar continuidade nas pinturas decorativas do pátio. Bonifácio II falece em 1469, e seu filho Aimão II herda o castelo, até sua morte em 1486. Por não ter herdeiros, o castelo passa a ser propriedade do sobrinho de Aimão II, Umberto Guilherme, até a sua morte em 1513. Entre os séculos XVI e XVIII, o castelo passa por diversos proprietários. Nos anos de 1800, foi utilizado como fazenda, com armazém para a colheita e abrigo de animais.[2][7][8][9]
No dia 3 de setembro de 1895, Alfredo d'Andrade, Diretor do Escritório de Conservação de Monumentos, em nome do Estado, compra o castelo do cônsul Giuseppe Rosset, que só é realmente efetivada em 3 de setembro de 1897. As obras de intervenção urgente iniciaram, chefiadas por D'Andrade, que se aposenta e passe a ser chefiado por Seglie, que finaliza as obras em 30 de junho de 1920.[2][9][10][11]
Entre os anos de 1936 e 1942, o Ministério da Educação Nacional restaura o castelo sob o comando do arquiteto Vittorio Mesturino, que adiciona paredes duplas. E o castelo ganha o título de Monumento Nacional.[2][12]
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