A Acrópole de Atenas (em grego: Ακρόπολη Αθηνών, transl.: Akrópoli Athinón) é a mais conhecida e importante acrópole grega. Embora existam muitas outras acrópoles na Grécia, o significado da Acrópole de Atenas é tal que é comumente conhecida como A Acrópole, sem qualificação. A Acrópole era, literalmente, a “cidade alta” (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); e estava presente na maioria das cidades gregas, com dupla função: como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas, e como sedes administrativas civis ou religiosas. É uma colina rochosa de topo plano que se ergue a cerca 165 metros acima do nível da cidade, em Atenas, capital da Grécia. Também é conhecida como Cecropia em homenagem ao lendário homem-cobra, Cecrops, rei de Atenas.

A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricl...Ler mais

A Acrópole de Atenas (em grego: Ακρόπολη Αθηνών, transl.: Akrópoli Athinón) é a mais conhecida e importante acrópole grega. Embora existam muitas outras acrópoles na Grécia, o significado da Acrópole de Atenas é tal que é comumente conhecida como A Acrópole, sem qualificação. A Acrópole era, literalmente, a “cidade alta” (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); e estava presente na maioria das cidades gregas, com dupla função: como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas, e como sedes administrativas civis ou religiosas. É uma colina rochosa de topo plano que se ergue a cerca 165 metros acima do nível da cidade, em Atenas, capital da Grécia. Também é conhecida como Cecropia em homenagem ao lendário homem-cobra, Cecrops, rei de Atenas.

A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles, que coordenou a construção de um dos mais importantes edifícios. Foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erectéion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Atena Nice, simbólico da harmonia da antiga cidade-estado de Atenas.

A entrada da Acrópole faz-se através de um portão monumental denominado Propileu. À direita e na parte frontal do Propileu está o Templo de Atena Nice. Uma grande estátua de bronze de Atena, construída por Fídias, estava originalmente no centro. À direita de onde ficava esta estátua está o Partenon ou Templo de Atena Partenos (a Virgem). À esquerda e no final da Acrópole encontra-se o Erectéon, com a sua famosa stoà ou tribuna sustentada por seis cariátides, onde estrearam as suas tragédias Sófocles , Eurípides e Ésquilo e as comédias de Aristófanes.

O edifício e outros edifícios foram seriamente danificados durante o cerco pelos venezianos na Grande Guerra Turca quando o Parthenon estava sendo usado para o armazenamento de pólvora e foi atingido por uma bala de canhão. A Acrópole de Atenas foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1987, em Paris .

 Ver artigo principal: História da acrópole de Atenas
Presença humana  Reconstrução da Acrópole e do Areópago em Atenas, Leo von Klenze, 1846.

Os artefatos mais antigos datam de meados do período Neolítico, embora existam habitações documentadas na Ática do começo deste período, cerca de 6000 a.C. Na Idade do Bronze, existem poucas dúvidas que existiu um mégaro micénico no topo da colina, servindo de habitação para o potentado local seus agregados, oficinas, locais de culto e habitações comuns. O local era cercado por uma muralha chamada ciclópica (entre 4,5 e 6 metros de largura), consistindo de dois parapeitos construídos com largos blocos de pedra e agregados com uma argamassa de terra chamada emplekton. A parede segue a típica forma micénica, onde o portão era oblíquo, com um parapeito e uma torre protegendo o lado direito dos invasores, facilitando a defesa. Existiam dois acessos menores à colina pelo lado norte, consistindo de estreitas escadarias de degraus recortados na pedra.[1] Homero deve se referir a essa época quando menciona "a sólida casa de Eritreu" (Odisseia 7.81).

Foi durante essa época que um terremoto causou a fissura no perímetro nordeste, por onde toda a água pluvial corria e podia ser coletada em um poço, servido por escadas, e utilizada em períodos de seca.

Período negro

Parece que a Acrópole foi poupada da violenta destruição que aconteceu em outros palácios micénicos, já que não existe sinal de fogo ou outro tipo de destruição na qual poucos artefatos da época sobrevivem. Isto está de acordo com as lendas dóricas, de que resistiram sucessivamente aos ataques. Não se conhece muito do preciso estado das edificações na era arcaica, exceto que foi tomada na revolta de Quilon e duas vezes por Pisístrato, mais como golpes de estado do que cercos. Não obstante, parece que nessa época foi edificada uma parede com nove portões chamada ‘’Eneapylon’’, cercando a maior das fontes, chamada Clepsidra, a nordeste. Pisístrato foi quem estabeleceu um local no lado sudoeste, para o culto de Ártemis "Bauronia", culto de sua terra natal, Bauron.

Época arcaica  Fragmento, em alto-relevo do frontão do Partenon.

Sabe-se com alguma certeza que um templo considerável para Atena Polias (padroeira da cidade) foi erguido pelo meio do século VI a.C.. Este templo dórico de pedra calcária, do qual sobrevivem muitas relíquias, é referido como templo do "Barbazul", por causa de uma escultura de homens-serpente do pendimento, onde a barba era pintada de azul escuro. Se este templo substituiu outro, ou foi erguido sobre o local de um antigo altar não é conhecido ao certo. No fim do mesmo século, outro templo tinha sido construído, o Archaiios Naos ("Templo antigo"), o qual acredita-se ter sido dedicado a Atenas Partenos ("virgem") , culto que superou o do "Barbazul".

Um novo templo em mármore, o "Antigo Partenon", foi iniciado ao fim da Batalha de Maratona, em 490 a.C.. Para acomodá-lo, a porção sul do planalto foi liberada de obstáculos antigos e nivelada com a adição de cerca de 8.000 blocos de pedra do Pireu, em alguns locais com onze metros de profundidade, formando um muro de arrimo cheio com terra batida. O portão micénico foi substituído pelo "Propileu Antigo", colunata monumental com propósito mais cerimonial que defensivo. Essas construções ficaram inacabadas por causa das invasões persas em 480 a.C. quando foram arrasadas.

Quando acabaram as guerras persas, os atenienses realizaram cerimônias de purificação, onde queimaram e enterraram cerimonialmente os objetos de culto e arte que foram considerados impuros. Esta "impureza persa" forneceu o mais rico tesouro arqueológico da Acrópole, uma vez que a cerimônia os protegeu de destruições futuras.

As construções de Péricles  Vista das cariátides.

A maior parte das construções foram erguidas pela liderança de Péricles, durante a "era de ouro" de Atenas (460 – 430 a.C.). Fídias, o grande escultor grego, e Ictino e Calícrates, dois famosos arquitetos, foram os responsáveis pela reconstrução.[2]

Durante o século V a.C., a acrópole ganhou sua forma final. Cimon e Temístocles ordenaram a reconstrução dos lados sul e norte das muralhas, e Péricles encomendou o Partenon. Em 437 a.C., Mnésciles começou o Propileu, portão monumental com colunas de mármore pentélico, parcialmente construído sobre o propileu de Pisístrato, obra terminada em 432 a.C. com duas alas.[3] Ao mesmo tempo começaram as obras do pequeno templo jônico de Atena Nice. Depois de uma interrupção causada pela guerra do Peloponeso, foram terminados ao tempo de paz de Nícias, de 421 a 415 a.C..[4]

No mesmo período, começaram o Erecteion, com seu "balcão das cariátides" (Kore), com esculturas no lugar de colunas, para praticas sacras que incluíam Atena Polias, Posidão, Ericteu, e outros. Entre o Partenon e o templo de Atena Nice ficava o têmeno de Ártemis Baurônia, a deusa representada por um urso. Perto do Propileu, a estátua em bronze de Atena Promacos (que combate na linha de frente), feita por Fídias entre 450 e 448 a.C., com nove metros de altura sobre uma base de um metro e meio.

No lado exterior da Acrópole, encontra-se o Teatro de Dionísio, onde estrearam as maiores peças teatrais da antiguidade. Alguns metros além esta o Teatro de Herodes Ático, parcialmente reconstruído e que mostra como teria sido o Teatro de Dionísio, É usado ainda em reproduções modernas de obras de Sófocles, Ésquilo e Eurípedes, com sua acústica perfeita e lugar para vários milhares de pessoas.

Devambez, Pierre (1972), p. 10 "Ictinus and Callicrates with Phidias", Architecture Week. Retrieved 3 December 2012. «Mnesicles». Encyclopædia Britannica. Consultado em 6 de dezembro de 2012  Mark, Ira S. (1993). The Sanctuary of Athena Nike in Athens: Architectural Stages and Chronology. [S.l.]: ASCSA. pp. 72–. ISBN 978-0-87661-526-3 
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