România

Romênia
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Contexto de Romênia

Romênia (português brasileiro) ou Roménia (português europeu) (em romeno: România, pronunciado: [romɨˈni.a] (escutar?·info)) é uma república unitária semipresidencialista localizada no centro-sudeste da Europa, no norte da península dos Bálcãs e na costa ocidental do mar Negro. O país faz fronteira com Hungria, Sérvia, Ucrânia, Moldávia e Bulgária, abrangendo um território de 238 391 quilômetros quadrados, com um clima predominantemente temperado-continental.

Com 20,1 milhões de habitantes, é o sétimo membro mais populoso da União Europeia (UE). Sua capital e maior cidade, Bucareste, é a sexta maior cidade da UE. Cerca de 90% da população identifica-se com...Ler mais

Romênia (português brasileiro) ou Roménia (português europeu) (em romeno: România, pronunciado: [romɨˈni.a] (escutar?·info)) é uma república unitária semipresidencialista localizada no centro-sudeste da Europa, no norte da península dos Bálcãs e na costa ocidental do mar Negro. O país faz fronteira com Hungria, Sérvia, Ucrânia, Moldávia e Bulgária, abrangendo um território de 238 391 quilômetros quadrados, com um clima predominantemente temperado-continental.

Com 20,1 milhões de habitantes, é o sétimo membro mais populoso da União Europeia (UE). Sua capital e maior cidade, Bucareste, é a sexta maior cidade da UE. Cerca de 90% da população identifica-se como praticantes da Ortodoxia Oriental e são falantes nativos do romeno, uma língua românica. Com uma rica história cultural, a Romênia tem sido o lar de artistas, músicos e inventores influentes e apresenta uma variedade de atrações turísticas, como o "Castelo do Drácula".

A Romênia surge no interior dos territórios da antiga Dácia, uma província do Império Romano, assim como dos principados da Moldávia e Valáquia, formados em uma união pessoal em 1859. A nação conquistou a independência do Império Otomano em 1877 e, no final da Primeira Guerra Mundial, Transilvânia, Bucovina e Bessarábia uniram-se como o soberano Reino da Romênia. No final da Segunda Guerra Mundial, os territórios que hoje correspondem aproximadamente à Moldávia foram ocupados pela União Soviética e o país tornou-se uma república socialista e membro do Pacto de Varsóvia. Após a Revolução Romena de 1989, a nação começou uma transição para a democracia e a economia de mercado capitalista.

Desde então, os padrões de vida da população têm tido uma grande melhoria, e, atualmente, a Romênia é um país de renda média-alta com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito elevado. É membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde 2004 e faz parte da União Europeia desde 2007. Após um rápido crescimento econômico na década de 2000, o país tem uma economia predominantemente baseada em serviços e é um produtor e exportador de máquinas e de energia elétrica, com empresas como a Automobile Dacia.

Mais sobre Romênia

Informação básica
  • Nome nativo România
  • Código de chamada +40
  • Domínio da Internet .ro
  • Mains voltage 230V/50Hz
  • Democracy index 6.4
Population, Area & Driving side
  • População 19053815
  • Área 238397
  • Lado de condução right
Histórico
  •  Ver artigo principal: História da Romênia
    Antiguidade
     Ver artigos principais: Dácia e Dácia (província romana)
    Ler mais
     Ver artigo principal: História da Romênia
    Antiguidade
     Ver artigos principais: Dácia e Dácia (província romana)
     
    Ruínas de Sarmizegetusa, a capital da antiga Dácia
     
    Província romana de Dácia Feliz

    Os restos humanos encontrados em Peștera cu Oase ("A Caverna com Ossos"), datados como sendo de cerca de 40 mil anos atrás, representam os mais antigos registros conhecidos do Homo sapiens na Europa.[1][2] No período Neolítico, a região de Cucuteni, no nordeste do país, era o lar da mais antiga civilização europeia, conhecida como a Cultura de Cucuteni.[3] Também o mais antigo conhecido trabalho com sal no mundo está em Poiana Slatinei, perto da aldeia de Lunca; foi usado pela primeira vez no início do Neolítico, por volta de 6 050 a.C., pela Cultura Starčevo-Criş e mais tarde pela Cultura de Cucuteni.[4]

    Antes da conquista romana da Dácia, os territórios entre os rios Danúbio e Dniester eram habitados por vários povos trácios, como os dácios e os getas.[5] Heródoto, em sua obra Histórias, observa a diferença religiosa entre os getas e os outros trácios,[6] no entanto, de acordo com Estrabão, dácios e getas falavam a mesma língua.[5] Dião Cássio chama a atenção para as semelhanças culturais entre os dois povos.[5] Ainda há uma disputa acadêmica sobre se os dácios e os getas eram o mesmo povo.[7][8]

    Incursões romanas durante o regime do imperador Trajano (r. 98–117), entre 101-102 e 105-106, tornaram metade do reino da Dácia uma província do Império Romano chamada Dácia Feliz. O domínio romano durou 165 anos. Durante este período, a província foi totalmente integrada ao restante do império e uma parte considerável da população era recém-chegada de outras províncias.[9] Os colonos romanos introduziram a língua latina na região. De acordo com os seguidores da teoria da continuidade, a romanização intensa da região teve como consequência o surgimento da língua protorromena.[10][11] A província era rica em depósitos de minério (principalmente ouro e prata em lugares como Alburnus Maior). As tropas romanas saíram da Dácia por volta do ano 271.[12][13] O território foi posteriormente invadido por vários povos migrantes.[14][15][16][17] Burebista (r. 82–44 a.C.), Decébalo (r. 87–106) e Trajano são considerados antepassados ​​dos romenos na historiografia do país.[18][19][20]

    Idade média
     Ver artigo principal: Romênia na Idade Média
     
    Os três principados romenos da Moldávia, Valáquia e Transilvânia durante o regime de Miguel, o Valente

    Na Idade Média, os romenos viviam em três principados: Valáquia (em romeno: Țara Românească - "Terra Romena"), Moldávia (em romeno: Moldova) e Transilvânia.[21] A existência de voivodatos romenos independentes na Transilvânia no século IX é mencionada em Feitos dos Húngaros,[22] mas por volta do século XII, a região tinha se tornado em grande parte autônoma do Reino da Hungria.[23] Em outras áreas, Estados locais muito pequenos e com diferentes graus de independência desenvolveram-se, mas apenas sob o regime de Bassarabe I e Bodano I que os principados maiores da Valáquia e da Moldávia surgiram, no século IV, para combater a ameaça do Império Otomano.[24][25]

    Em 1541, toda a península dos Bálcãs, além de Hungria, Moldávia, Valáquia e Transilvânia, estava sob suserania otomana, preservando autonomia interna parcial ou total até meados do século XIX (a Transilvânia até 1711[26]). Este período é caracterizado por vários governantes proeminentes, tais como: Alexandre, o Bom (r. 1400–1432), Estêvão, o Grande (r. 1457–1504), Basílio, o Lobo (r. 1634–1653) e Demétrio Cantemiro (r. 1693 e 1710–1711) na Moldávia; Mircea, o Velho (r. 1386–1418), Vlad, o Empalador (r. 1448, 1456–1462 e 1476), Mateus Bassarabe (r. 1632–1654) e Constantino Brancovano (r. 1688–1714) na Valáquia; e Gabriel Bethlen (r. 1613–1629) no Principado da Transilvânia, assim como João Corvino (r. 1441–1453) e Matias Corvino na Transilvânia, enquanto ela ainda era parte do Reino da Hungria.[27][28] Em 1600, os três principados eram governados simultaneamente pelo príncipe Miguel, o Valente (Mihai Viteazul), da Valáquia, que foi considerado, posteriormente, o precursor da Romênia moderna e tornou-se um ponto de referência para os nacionalistas, bem como um catalisador para a criação de um Estado romeno unificado.[29]

    Independência e monarquia
     Ver artigos principais: Principados Unidos, Guerra de Independência da Romênia e Reino da Romênia
     
    Mudanças no território da Romênia desde 1859

    Durante o período do domínio do Império Austro-Húngaro na Transilvânia e da suserania otomana sobre a Valáquia e a Moldávia, a maioria dos romenos tinha poucos direitos[30] num território onde eles eram a maioria da população.[31][32] Temas nacionalistas tornaram-se populares durante a revolta da Valáquia em 1821 e nas revoluções de 1848 na Moldávia e na Valáquia. A bandeira adotada pelos revolucionários valáquios era um tricolor horizontal azul-amarelo-vermelho (com azul acima, em linha com o sentido de "liberdade, justiça, fraternidade"),[33] enquanto os estudantes romenos em Paris saudaram o novo governo com a mesma bandeira "como um símbolo de união entre moldávios e valáquios".[34][35] A mesma bandeira, com o tricolor a ser montado verticalmente, viria a ser oficialmente adotada como a bandeira nacional da Romênia.[36]

    Após as fracassadas revoluções de 1848, nem todas as grandes potências apoiavam o desejo expresso dos romenos de se unir oficialmente em um único Estado.[37] Mas em 1859, depois da Guerra da Crimeia, os eleitores moldávios e valáquios votaram no mesmo líder, Alexandre João Cuza, como Domnitor ("príncipe governante" em romeno) e os dois principados tornaram-se uma união pessoal formalmente sob a suserania do Império Otomano.[38] Após um golpe de Estado em 1866, Cuza foi exilado e substituído pelo príncipe Carlos I da Romênia da Casa de Hohenzollern-Sigmaringen. Durante a Guerra Russo-Turca de 1877-1878, os romenos lutaram do lado russo,[39] e, na sequência, o país foi reconhecido como um Estado independente tanto pelo Império Otomano quanto pelas grandes potências através do Tratado de San Stefano e do Tratado de Berlim.[40][41] O novo Reino da Romênia passou por um período de estabilidade e progresso até 1914, sendo que também anexou a Dobruja do sul da Bulgária após a Segunda Guerra Balcânica.[42]

    Guerras Mundiais e Grande Romênia
     Ver artigos principais: Campanha Romena, Grande Romênia e Romênia na Segunda Guerra Mundial
     
    Mapa britânico de 1917 mostrando territórios com populações de maioria romena

    O país se manteve neutro durante os dois primeiros anos da Primeira Guerra Mundial. No entanto, após o assinatura do Tratado de Bucareste, segundo o qual a Romênia iria adquirir territórios com maioria romena da Áustria-Hungria, o governo fez um acordo de paz com Tríplice Entente e declarou guerra contra a Tríplice Aliança, em 27 de agosto de 1916.[43] Depois de conseguir alguns avanços iniciais, a campanha militar romena rapidamente se transformou em um desastre para o país, assim como para as Potências Centrais, que ocupariam dois terços do território romeno dentro de alguns meses, antes de chegar a um impasse em 1917. As perdas militares e civis totais no período entre 1916 e 1918, dentro de fronteiras contemporâneas romenas, foram estimados em 748 mil mortos.[44] Depois da guerra, a transferência da Bucovina da Áustria foi reconhecida pelo Tratado de Saint-Germain-en-Laye de 1919,[45] do Banato e da Transilvânia da Hungria pelo Tratado de Trianon de 1920[46] e da Bessarábia do domínio russo pelo Tratado de Paris, em 1920.[47]

    Durante o período entre-guerras, conhecido como Grande Romênia, o país alcançou sua maior extensão territorial (quase 300 mil quilômetros quadrados).[48] A aplicação de reformas agrícolas radicais e a aprovação de uma nova Constituição criaram um quadro democrático e permitiu um rápido crescimento econômico. Com uma produção de petróleo de 7,2 milhões toneladas em 1937, a Romênia era o segundo maior exportador da Europa e o sétimo no mundo,[49][50] além de também ser o segundo maior produtor de alimentos do continente europeu. No entanto, o início dos anos 1930 foram marcados por agitação social, elevado desemprego e greves, sendo que houve mais de 25 governos seguidos ao longo desta década. Em várias ocasiões nos últimos anos antes da Segunda Guerra Mundial, os partidos democráticos foram espremidos por conflitos com a Guarda de Ferro fascista e chauvinista e pelas tendências autoritárias do rei Carlos II.[51]

     
    Ditador romeno Ion Antonescu em reunião com Adolf Hitler em junho de 1941

    O regime fascista de Ion Antonescu desempenhou um papel importante no Holocausto na Romênia[52] e copiou as políticas nazistas de opressão e genocídio de judeus e ciganos, principalmente nos territórios do leste que foram retomados pelos romenos da União Soviética. No total, entre 280 mil e 380 mil judeus romenos (dos governorados da Bessarábia, Bucovina e Transnístria) foram assassinados durante a guerra[53][54] e, pelo menos, 11 mil ciganos romenos também foram mortos.[55] Antonescu foi condenado por crimes de guerra e executado em 9 de outubro, data que agora é o Dia Nacional de Comemoração do Holocausto na Romênia.[56]

    Durante a Segunda Guerra, a Romênia tentou novamente permanecer neutra, mas em 28 de junho de 1940, o país recebeu um ultimato soviético com uma ameaça implícita de invasão em caso de não cumprimento.[57] Novamente, as potências estrangeiras criaram uma forte pressão sobre a Romênia, por meio do Pacto Molotov-Ribbentrop de não agressão, firmado em 23 de agosto de 1939 entre União Soviética e Alemanha nazista. Como resultado, o governo e o exército romenos foram forçados a recuar da Bessarábia, bem como do norte da Bucovina, para assim evitar uma guerra com os soviéticos.[58] O rei foi obrigado a abdicar e a nomear o general Ion Antonescu como o novo primeiro-ministro, com plenos poderes para governar o país por decreto real.[59] A Romênia solicitou então a sua participação na campanha militar das Potências do Eixo. Posteriormente, o sul da Dobruja foi cedido à Bulgária, enquanto a Hungria recebeu o norte Transilvânia como resultado da arbitragem do Eixo.[60]

    A contribuição romena para a Operação Barbarossa foi enorme, sendo que o exército nacional contribuiu com 1,2 milhão de soldados no verão de 1944, atrás apenas da Alemanha nazista.[61] O país era a principal fonte de petróleo do Terceiro Reich[62] e, portanto, tornou-se alvo de intenso bombardeios promovidos pelos Aliados. O crescente descontentamento entre a população finalmente atingiu o auge em agosto de 1944 com o golpe do rei Miguel, quando o país mudou de lado para se juntar aos Aliados. Estima-se que o golpe encurtou a guerra em até seis meses.[63] Apesar do exército romeno ter sofrido 170 mil baixas depois de alternar entre os lados do conflito,[64] o papel da Romênia na derrota dos nazistas não foi reconhecido pela Conferência de Paz de Paris de 1947, quando a União Soviética anexou a Bessarábia e outros territórios que correspondem aproximadamente ao atual território da República da Moldávia.[65]

    Regime socialista
     Ver artigos principais: Ocupação soviética da Romênia e República Socialista da Romênia
     
    Nicolae Ceaușescu governou o país entre 1965 e 1989

    Durante a ocupação soviética da Romênia, o governo, dominado pelo Partido Comunista Romeno, convocou novas eleições em 1946, que foram fraudulentamente vencidas, com uma maioria fabricada de 70% dos votos.[66] Dessa maneira, os comunistas romenos rapidamente se estabeleceram como a força política dominante do país[67] e, em 1947, forçaram o rei Miguel I a abdicar e exilar-se, quando então foi proclamada uma república popular.[68][69] A Romênia permaneceu sob a ocupação militar e controle econômico direto da União Soviética até o final dos anos 1950. Durante este período, os vastos recursos naturais do país foram continuamente drenados por empresas mistas soviéticas-romenas (SovRoms), criadas para fins de exploração unilaterais.[70][71][72]

    Em 1948, o Estado começou a nacionalizar empresas privadas e a coletivizar a agricultura.[73] Até o início dos anos 1960, o governo havia reduzido drasticamente as liberdades políticas e suprimido vigorosamente qualquer dissidência com a ajuda da Securitate (a polícia secreta romena). Durante este período, o regime lançou várias campanhas de expurgos em que vários "inimigos do Estado" e "elementos parasitas" (entre eles muitos ativistas sionistas judeus) foram punidos de diferentes formas, como a deportação, o exílio interno e a internação em campos de trabalho forçado e prisões, às vezes por toda a vida, além da execução extrajudicial.[74] Não obstante, a resistência anticomunista romena foi uma das mais duradouras do Bloco de Leste.[75] Uma comissão de 2006 estimou o número de vítimas diretas da repressão comunista em dois milhões de pessoas.[76]

     
    Revolução Romena de 1989

    Em 1965, Nicolae Ceaușescu chegou ao poder e começou a conduzir uma política externa mais independente dos soviéticos. Dessa maneira, a Romênia comunista tornou-se o único país do Pacto de Varsóvia que se recusou a participar da invasão de 1968 da Tchecoslováquia (Ceaușescu ainda condenou publicamente a ação como "um grande erro e um perigo grave para a paz na Europa e para o destino do comunismo no mundo"[77]); o país também foi o único Estado comunista a manter relações diplomáticas com Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, além de ter estabelecido relações com a Alemanha Ocidental no mesmo ano.[78] Ao mesmo tempo, laços estreitos com os países árabes (e a OLP), fizeram com que a Romênia pudesse desempenhar um papel fundamental nas negociações de paz entre Israel e Egito e entre Israel e OLP.[79]

    Como a dívida externa romena aumentou acentuadamente entre 1977 e 1981 (de 3 bilhões para 10 bilhões de dólares), a influência das organizações financeiras internacionais (como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial) cresceu, em conflito gradual com o governo autocrático de Ceaușescu, que então iniciou uma política de reembolso total da dívida externa através da imposição de medidas de austeridade que empobreceram a população e esgotaram a economia. Ao mesmo tempo, Ceaușescu aumentou grandemente a autoridade da polícia secreta e impôs um severo culto de personalidade, o que levou a uma diminuição dramática na popularidade do ditador e culminou na sua queda e execução, juntamente com sua esposa, na violenta Revolução Romena de 1989.[80]

    Democracia e integração europeia
     
    Nota de 10 euros
     
    A Romênia entrou para a OTAN em 2003 sediou a cúpula de 2008 em Bucareste

    Após a revolução, a Frente de Salvação Nacional (FSN), conduzida por Ion Iliescu, fez reformas democráticas e econômicas parciais.[81][82] Em abril de 1990, um protesto que contestava os resultados das eleições e acusava a FSN, incluindo Iliescu, de ser composta por ex-comunistas e membros da Securitate, rapidamente cresceu para se tornar o que foi chamado de Golaniad. As manifestações pacíficas acabaram em violência, o que instigou a intervenção de mineiros de carvão convocados por Iliescu. Este episódio foi amplamente documentado por meios de comunicação locais[83] e estrangeiros.[84][85][86]

    A subsequente desintegração da Frente de Salvação culminou na criação de vários partidos políticos, incluindo o Partido Social-Democrata e o Partido Democrata. O governo anterior comandou a Romênia de 1990 até 1996, através de várias coalizões que tinham Ion Iliescu como chefe de Estado. Desde então, houve várias transições democráticas: em 1996, Emil Constantinescu foi eleito presidente; em 2000, Iliescu retornou ao poder, enquanto Traian Băsescu foi eleito em 2004 e, por pouco, reeleito em 2009.[87]

    Após a Guerra Fria, o país desenvolveu laços mais estreitos com a Europa Ocidental e os Estados Unidos, sendo que se tornou um dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em 2004, além de ter hospedado, em Bucareste, a cúpula de 2008 da aliança militar.[88] Em junho de 1993, o governo romeno entregou um pedido de adesão à União Europeia (UE). A Romênia tornou-se um Estado associado da UE em 1995, um país candidato à adesão em 2004 e um membro pleno em 1 de janeiro de 2007.[89] Após o "acordo de livre circulação" com a UE e a instabilidade econômica durante toda a década de 1990, um grande número de romenos emigraram para a América do Norte e a Europa Ocidental, com grandes comunidades principalmente na Itália e na Espanha. Atualmente, a diáspora romena é estimada em mais de dois milhões de pessoas ao redor do mundo.[90]

    Durante a década de 2000, o país alcançou uma das mais altas taxas de crescimento econômico na Europa e tem sido referido às vezes como "o tigre da Europa Oriental".[91] Isto tem sido acompanhado por uma melhoria significativa do padrão de vida, assim como conseguiu reduzir a pobreza interna e estabeleceu um Estado democrático funcional.[92][93] No entanto, o desenvolvimento romeno sofreu um grande revés durante a Grande Recessão do final da década de 2000, o que teve como consequência uma grande contração do produto interno bruto e um déficit orçamental em 2009.[94] Isto levou o governo a pedir empréstimos ao FMI.[95] A piora das condições econômicas levou a distúrbios e desencadeou uma crise política em 2012.[96] A Romênia ainda enfrenta questões relacionadas à infraestrutura,[97] serviços médicos, educação e corrupção.[98] No final de 2013, no entanto, a publicação britânica The Economist afirmou que o país tinha voltado a crescer, os salários aumentavam rapidamente e o desemprego era inferior ao registrado no Reino Unido. A economia foi acelerada pelo governo por meio de um processo de liberalização, que está abrindo novos setores (nomeadamente, energia e de telecomunicações) para a concorrência e o investimento privado.[99]

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