Contexto de Nova Zelândia

Nova Zelândia (em inglês: New Zealand, pronunciado: [ˈnjuː ˈziː.l(ə)nd]; em maori: Aotearoa, pronunciado: [aɔˈtɛaɾɔa]) é um país insular, oficialmente pertencente à Oceania, no sudoeste do Oceano Pacífico, formado por duas massas de terra principais (comumente chamadas de Ilha do Norte e Ilha do Sul) e por numerosas ilhas menores, sendo as mais notáveis as ilhas Stewart e Chatham. O nome indígena na língua maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, normalmente traduzido como "A Terra da Grande Nuvem Branca". É o principal constituinte do Reino da Nova Zelândia, com os demais constituintes sendo territórios ultramarinos, que incluiriam as Ilhas Cook e Niue (que se autogovernam, mas em associação livre); Tokelau; e a Dependência de Ross (...Ler mais

Nova Zelândia (em inglês: New Zealand, pronunciado: [ˈnjuː ˈziː.l(ə)nd]; em maori: Aotearoa, pronunciado: [aɔˈtɛaɾɔa]) é um país insular, oficialmente pertencente à Oceania, no sudoeste do Oceano Pacífico, formado por duas massas de terra principais (comumente chamadas de Ilha do Norte e Ilha do Sul) e por numerosas ilhas menores, sendo as mais notáveis as ilhas Stewart e Chatham. O nome indígena na língua maori para a Nova Zelândia é Aotearoa, normalmente traduzido como "A Terra da Grande Nuvem Branca". É o principal constituinte do Reino da Nova Zelândia, com os demais constituintes sendo territórios ultramarinos, que incluiriam as Ilhas Cook e Niue (que se autogovernam, mas em associação livre); Tokelau; e a Dependência de Ross (reivindicação territorial da Nova Zelândia na Antártida). Recebeu este nome em homenagem a uma província dos Países Baixos chamada Zelândia, que era a terra natal de seus colonizadores.

A Nova Zelândia é notável por seu isolamento geográfico: está situada a cerca de 2 000 km a sudeste da Austrália, separados através do mar da Tasmânia e os seus vizinhos mais próximos ao norte são a Nova Caledônia, Fiji e Tonga. Devido ao seu isolamento, o país desenvolveu uma fauna distinta dominada por pássaros, alguns dos quais foram extintos após a chegada dos seres humanos e dos mamíferos introduzidos por eles. A maioria da população da Nova Zelândia é de ascendência europeia (67,6%), sobretudo britânica, enquanto os nativos maoris, ou seus descendentes, são minoria (14,6%). Asiáticos e polinésios não maori também são grupos de minoria significativa (16,1%), especialmente em áreas urbanas. A língua mais falada é o inglês, trazida pelos colonizadores britânicos, embora também sejam considerados idiomas oficiais línguas nativas, como a língua maori.

Carlos III, como rei da Nova Zelândia e de outros quinze países da comunidade britânica, é o chefe de estado do país e é representado por um governador-geral cerimonial, que detém poderes de reserva. O rei não tem nenhuma influência política substancial e sua posição é essencialmente simbólica. O poder político é mantido pelo parlamento da Nova Zelândia, sob a liderança do primeiro-ministro, que é o chefe de governo do país.

A Nova Zelândia é um dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo, e que se posiciona muito bem em comparações internacionais sobre desenvolvimento humano, qualidade de vida, esperança de vida, alfabetização, educação pública, paz, prosperidade, liberdade econômica, facilidade de fazer negócios, falta de corrupção, liberdade de imprensa, democracia e proteção das liberdades civis e de direitos políticos. Suas cidades também estão entre as "mais habitáveis do mundo".

Mais sobre Nova Zelândia

Informação básica
  • Nome nativo New Zealand
  • Código de chamada +64
  • Domínio da Internet .nz
  • Mains voltage 230V/50Hz
  • Democracy index 9.25
Population, Area & Driving side
  • População 5118700
  • Área 268021
  • Lado de condução left
Histórico
  •  Ver artigo principal: História da Nova Zelândia
    Povoamento
     
    Os povos maoris são os mais prováveis descendentes das pessoas que emigraram de Taiwan para a Melanésia e, em seguida, viajaram para o leste até as Ilhas da Sociedade. Depois de uma pausa de 70 a 265 anos, uma nova onda de exploração levou ao descobrimento e ao povoamento da Nova Zelândia.[1]

    A Nova Zelândia foi um das últimas grandes massas de terra colonizadas por seres humanos....Ler mais

     Ver artigo principal: História da Nova Zelândia
    Povoamento
     
    Os povos maoris são os mais prováveis descendentes das pessoas que emigraram de Taiwan para a Melanésia e, em seguida, viajaram para o leste até as Ilhas da Sociedade. Depois de uma pausa de 70 a 265 anos, uma nova onda de exploração levou ao descobrimento e ao povoamento da Nova Zelândia.[1]

    A Nova Zelândia foi um das últimas grandes massas de terra colonizadas por seres humanos. A datação por radiocarbono, evidências de desmatamento[2] e a variabilidade do DNA mitocondrial em populações māori[3] sugerem que a Nova Zelândia foi ocupada pelos polinésios do leste entre 1250 e 1300,[4][5] concluindo uma longa série de viagens pelas ilhas do Pacífico sul.[6] Ao longo dos séculos que se seguiram, esses colonos desenvolveram uma cultura distinta agora conhecida como māori. A população foi então dividida em iwi (tribos) e hapū (subtribos), que acabaram por cooperar, competir e, por vezes, lutar uns com os outros. Em algum momento, um grupo dos māori migrou para as ilhas Chatham (a que deram o nome de Rekohu), onde desenvolveram uma cultura distinta chamada moriori.[7][8] A população moriori foi dizimada entre 1835 e 1862, principalmente por causa da invasão e escravização promovidas pelos māori, embora as doenças europeias também tenham contribuído para isso. Em 1862, havia apenas 101 sobreviventes e os últimos morioris puros conhecidos morreram em 1933.[9]

    Colonização europeia

    Os primeiros europeus conhecidos por terem alcançado a Nova Zelândia foram o explorador holandês Abel Tasman e a sua tripulação em 1642.[10] Em um encontro hostil, quatro tripulantes foram mortos e pelo menos um māori foi atingido por um tiro de metralha.[11] Os europeus não voltaram a Nova Zelândia até 1769, quando o explorador britânico James Cook mapeou quase todo o seu litoral.[10] Após Cook, a Nova Zelândia foi visitada por europeus e por vários baleeiros, foqueiros e navios comerciais norte-americanos. Eles negociavam alimentos, ferramentas de metal, armas e outros bens de madeira, alimentos, artefatos e água.[12] A introdução da batata e do mosquete transformou a agricultura e a guerra māori. A batata proporcionou um excedente de alimentos confiável, o que permitiu campanhas militares maiores e melhor sustentadas.[13] O resultado das inter-tribais Guerras dos Mosquetes abrangeu mais de 600 batalhas entre 1801 e 1840, matando entre 30 000 e 40 000 māoris.[14] A partir do início do século XIX, missionários cristãos começaram a se estabelecer na Nova Zelândia e, eventualmente, conseguiram converter a maior parte da população māori.[15] A população nativa māori diminuiu em cerca de 40% do seu nível pré-contato durante o século XIX; doenças trazidas pelos europeus foram o principal fator.[16]

     
    Tratado de Waitangi.

    O governo britânico nomeou James Busby como Residente Britânico para a Nova Zelândia em 1832[17] e em 1835, após um anúncio iminente de soberania da França, a indistinta Tribos Unidas da Nova Zelândia enviou uma declaração de independência ao rei Guilherme IV do Reino Unido pedindo proteção.[17] A contínua agitação e a posição dúbia legal da declaração da independência levou o Escritório Colonial do Reino Unido a enviar o capitão William Hobson para a reivindicar a soberania para a Coroa Britânica e negociar um tratado com os māori.[18] O Tratado de Waitangi foi assinado na Baía das Ilhas em 6 de fevereiro de 1840.[19] Em resposta às tentativas da comercial Companhia da Nova Zelândia de estabelecer um assentamento independente em Wellington[20] e de "compra" de terras em Akaroa por colonos franceses,[21] Hobson declarou a soberania britânica sobre todos a Nova Zelândia em 21 de Maio de 1840, ainda que cópias do tratado ainda estivessem em circulação.[22] Com a assinatura do tratado e da declaração da soberania vários imigrantes, principalmente do Reino Unido, começaram a chegar em números cada vez maiores.[23]

    A Nova Zelândia, originalmente parte da colônia de Nova Gales do Sul, tornou-se uma colônia da coroa separada em 1841.[24] A colônia ganhou um governo representativo em 1852 e o primeiro parlamento da Nova Zelândia se reuniu em 1854.[25] Em 1856, a colônia efetivamente tornou-se auto-governada, ganhando a responsabilidade sobre todos os assuntos domésticos, com exceção da política nativa. (Controle sobre a política nativa foi concedida em meados da década de 1860.)[25] Preocupado com a possibilidade da Ilha do Sul formar uma colônia separada, o premiê Alfred Domett apresentou uma resolução para transferir a capital de Auckland para uma localidade perto do Estreito de Cook.[26] Wellington foi escolhida pelo seu porto e localização central, com o parlamento oficialmente sediado ali pela primeira vez em 1865. Com o aumento do número de imigrantes, os conflitos por terras levou às Guerras da Nova Zelândia da década de 1860 a década de 1870, resultando na perda e no confisco de muitas terras māori.[27] Em 1893, o país tornou-se o primeiro país do mundo a conceder a todas as mulheres o direito ao voto[28] e em 1894 foi pioneiro na adoção da arbitragem obrigatória entre empregadores e sindicatos.[29]

    Independência

    Em 1907, a Nova Zelândia declarou-se um domínio dentro do Império Britânico e em 1947 o país adotou o Estatuto de Westminster, o que tornou a Nova Zelândia um reino da Commonwealth.[25] O país se envolveu em assuntos mundiais, lutando ao lado do Império Britânico na primeira e e segunda Guerras Mundiais[30] e sofrendo os impactos da Grande Depressão.[31] A depressão levou à eleição do primeiro governo trabalhista e ao estabelecimento de um estado de bem-estar abrangente e de uma economia protecionista.[32] A Nova Zelândia experimentou um período de prosperidade crescente nas épocas seguintes a Segunda Guerra Mundial[33] e os māori começaram a deixar sua vida rural tradicional e ir para as cidades em busca de trabalho.[34] Um movimento de protesto dos māori desenvolveu-se, criticando o eurocentrismo e trabalhando por um maior reconhecimento da cultura māori e do Tratado de Waitangi.[35] Em 1975, um Tribunal Waitangi foi criado para investigar alegações de violações do tratado e foi habilitado para investigar queixas históricas em 1985.[19]

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