Contexto de Noruega

A Noruega (em bokmål: Norge pronunciado: [noɾɡə]; em nynorsk: Noreg), oficialmente Reino da Noruega (em bokmål: Kongeriket Norge, em nynorsk: Kongeriket Noreg), é um país nórdico, situado na Europa do Norte, onde ocupa a parte ocidental da Península Escandinava, e ainda a ilha de Jan Mayen e o arquipélago ártico de Svalbard, através do Tratado de Svalbard.

A parte continental do país faz fronteira a leste com a Suécia e a norte com a Finlândia e a Rússia. O Reino Unido e as Ilhas Faroe estão a oeste, através do Mar do Norte, a Islândia e a Groenlândia estão a oeste, através do mar da Noruega, e a Dinamarca fica próxima ao extremo sul do país, através do estreito de Escagerraque. A Ilha Bouvet, no Atlântico sul, e a Ilha de Pedro I, no oceano glacial Antártico, são territórios dependentes (nor...Ler mais

A Noruega (em bokmål: Norge pronunciado: [noɾɡə]; em nynorsk: Noreg), oficialmente Reino da Noruega (em bokmål: Kongeriket Norge, em nynorsk: Kongeriket Noreg), é um país nórdico, situado na Europa do Norte, onde ocupa a parte ocidental da Península Escandinava, e ainda a ilha de Jan Mayen e o arquipélago ártico de Svalbard, através do Tratado de Svalbard.

A parte continental do país faz fronteira a leste com a Suécia e a norte com a Finlândia e a Rússia. O Reino Unido e as Ilhas Faroe estão a oeste, através do Mar do Norte, a Islândia e a Groenlândia estão a oeste, através do mar da Noruega, e a Dinamarca fica próxima ao extremo sul do país, através do estreito de Escagerraque. A Ilha Bouvet, no Atlântico sul, e a Ilha de Pedro I, no oceano glacial Antártico, são territórios dependentes (norueguês: Biland) da Noruega, mas não são considerados parte do Reino. A Noruega também reivindica uma parte da Antártida conhecida como Terra da Rainha Maud, uma reivindicação que foi reconhecida pela Austrália, França, Nova Zelândia e Reino Unido. A extensa linha costeira da Noruega, de frente para o oceano Atlântico Norte e para o mar de Barents, é a casa de seus famosos fiordes.

A Noruega mantém o modelo social escandinavo, baseado no modelo nórdico, na saúde universal, no ensino superior subsidiado e em um regime abrangente de previdência social. A Noruega foi classificada como o país mais desenvolvido do mundo em todos os relatórios de desenvolvimento humano desde 2001 (com dados referentes entre 1999 e 2010). Em 2009, o país foi novamente classificado pela ONU como o melhor país do mundo para se viver. A Noruega também foi avaliada como o país mais pacífico do mundo em uma pesquisa realizada em 2007 pelo Índice Global da Paz. E em 2017 um estudo feito por peritos internacionais, com apoio da ONU, classificou a Noruega como o país mais feliz do mundo, superando a Dinamarca que liderou o ranking no ano anterior.

Apesar de ter rejeitado a adesão à União Europeia em dois referendos, a Noruega mantém laços estreitos com o bloco e com seus países-membros, bem como com os Estados Unidos. O país é considerado um participante de destaque na diplomacia e na cooperação internacional, tendo sido profundamente envolvido nos fracassados Acordos de Oslo e nas negociações de uma trégua entre o governo do Seri Lanca e os Tigres Tâmil. A Noruega continua a ser um dos maiores contribuintes financeiros da Organização das Nações Unidas e participa com as forças da ONU em missões internacionais de paz, como no Afeganistão, Kosovo e Darfur.

Um estado unitário com subdivisões administrativas em dois níveis conhecidos como condados (fylker) e comunas (kommuner), a Noruega é uma monarquia constitucional hereditária e uma democracia parlamentar, com o rei Haroldo V como seu Chefe de Estado. Os lapões têm uma certa dose de autodeterminação e influência sobre seus territórios tradicionais, através do Parlamento Lapônio e da Lei da Dinamarca. A Noruega é um dos membros fundadores das Nações Unidas, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), do Conselho da Europa (COE) e do Conselho Nórdico, além de ser membro do Espaço Econômico Europeu, da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Mais sobre Noruega

Informação básica
  • Nome nativo Norge
  • Código de chamada +47
  • Domínio da Internet .no
  • Mains voltage 230V/50Hz
  • Democracy index 9.81
Population, Area & Driving side
  • População 5550203
  • Área 385207
  • Lado de condução right
Histórico
  •  Ver artigo principal: História da Noruega
    Pré-história e Era Viquingue
     Ver artigo principal: Era Viquingue
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     Ver artigo principal: História da Noruega
    Pré-história e Era Viquingue
     Ver artigo principal: Era Viquingue
     
    O barco de Gokstad no Museu do Barco Viquingue em Oslo, Noruega

    Os primeiros habitantes foram os membros da cultura de Arensburgo (11 a 10 a.C.), que era uma cultura do fim do Paleolítico Superior durante o último período de frio no final da glaciação Weichsel. A cultura é nomeada por conta da vila de Arensburgo, 25 km (15,53 milhas) a nordeste de Hamburgo, no estado alemão de Eslésvico-Holsácia, onde flechas de madeira foram encontradas.[1]

    A Era Viquingue foi caracterizada pela expansão e emigração de marinheiros viquingues. Segundo a tradição, Haroldo Cabelo Belo unificou os viquingues em 872, após a Batalha do Fiorde de Hafrs em Stavanger, tornando-se o primeiro rei da Noruega unida. (A data de 872 pode ser um tanto arbitrária. Na verdade, a data real pode ser um pouco antes de 900).[2] O reino de Haroldo era formado, principalmente, por um Estado costeiro no sul da Noruega. Haroldo Cabelo Belo governou com mão forte e, de acordo com as sagas, muitos noruegueses deixaram o país para viver na Islândia, nas Ilhas Faroé, na Groenlândia e em partes da Grã-Bretanha e da Irlanda. As cidades irlandesas modernas de Dublim, Limerico e Waterford foram fundadas por colonos noruegueses.[3]

    A mitologia nórdica foi lentamente substituída pela cristã nos séculos X e XI. Isto é em grande parte atribuído aos reis missionários Olavo I e Olavo II. Em meados do século X, Haquino I tornou-se o primeiro rei cristão da Noruega, apesar de sua tentativa de introduzir a religião ter sido rejeitada. Nascido em algum momento entre 963-969, Olavo I partiu com incursões na Inglaterra, com 390 navios. Ele atacou Londres durante esta invasão. Chegando na Noruega em 995, Olavo desembarcou em Moster.[4] Lá, ele construiu uma igreja que se tornou a primeira igreja cristã já construída em solo norueguês.[4] De Moster, Olavo navegou para o norte até Trontêmio, onde foi aclamado Rei da Noruega por Eyrathing em 995.[4]

    O feudalismo nunca se desenvolveu na Noruega e na Suécia como aconteceu no resto da Europa.[5] No entanto, a administração do governo assumiu um caráter feudal muito conservador.[5] A Liga Hanseática forçou a realeza a ceder maiores concessões sobre o comércio exterior e a economia.[5] A Liga tinha esse poder sobre a realeza por causa dos empréstimos que tinha feito para a realeza e pela grande dívida que os reis carregavam.[5] O controle monopolista da Liga sobre a economia da Noruega exerceu pressão sobre todas as classes, especialmente para os camponeses, na medida em que não existia uma classe burguesa real na Noruega.[5]

    União de Calmar
     Ver artigo principal: União de Calmar

    Após a morte de Haquino V, Rei da Noruega, em 1319, Magno, em apenas três anos, herdou o trono como Magno IV. Ao mesmo tempo, um movimento para fazer de Magno o Rei da Suécia foi bem-sucedido. (neste momento ambos os reis da Suécia e da Dinamarca foram eleitos para o trono por seus respectivos príncipes.) Assim, com a sua eleição ao trono da Suécia, a Suécia e a Noruega tornaram-se unidas sob o governo do rei Magno VII.[6]

     
    União de Calmar em 1500

    Em 1349, a peste negra alterou radicalmente Noruega, matando entre 50% e 60% ​​de sua população[7] e deixou-a em um período de declínio econômico e social,[8] que deixou o país muito pobre.[9] Embora o taxa de mortalidade fosse comparável com a do resto da Europa, a recuperação econômica norueguesa levou muito mais tempo por causa da população pequena e dispersa do país.[8] Antes da peste, a população era de apenas cerca de 500 mil pessoas.[10] Após a praga, muitas fazendas ficaram inativas, enquanto a população aumentava lentamente.[8] Os inquilinos das poucas fazendas sobreviventes conseguiram barganhar com seus proprietários muito fortalecidos.[8]

    O rei Magno VII governou a Noruega até 1350, quando seu filho, Haquino, foi colocado no trono como Haquino VI da Noruega.[11] Em 1363, Haquino VI casou-se com Margarida, a filha do rei Valdemar IV da Dinamarca.[8] Após a morte de Haquino VI, em 1379, seu filho, Olavo IV, tinha apenas 10 anos de idade na época,[8] já tinha sido eleito para o trono da Dinamarca em 3 de maio de 1376.[8] Assim, a partir da adesão de Olavo ao trono da Noruega, a Dinamarca e Noruega entraram em uma união pessoal.[12] A mãe de Olavo e viúva de Haquino, a rainha Margarida, manteve as relações exteriores da Dinamarca e da Noruega durante a menoridade de Olavo IV.[8]

    Margarida estava trabalhando em direção a uma união entre Suécia, Dinamarca e Noruega por ter Olavo como eleito para o trono sueco. Ela estava à beira de alcançar esse objetivo, quando Olavo IV morreu repentinamente.[8] No entanto, a Dinamarca fez de Margarida a governante temporária após a morte de Olavo. Em 2 de fevereiro de 1388, a Noruega seguiu o exemplo e coroou Margarida.[8]

    A rainha Margarida sabia que seu poder estaria mais seguro se ela fosse capaz de encontrar um rei para governar em seu lugar. Ela então apostou em Érico da Pomerânia, neto de sua irmã. Assim, em uma reunião de todos os escandinavos realizada em Calmar, Érico da Pomerânia foi coroado rei de todos os três países escandinavos. Assim, a política real resultou em uniões pessoais entre os países nórdicos, acabou trazendo os tronos da Noruega, Dinamarca e Suécia sob o controle da rainha Margarida, quando o país entrou para a União de Calmar.[8]

    Eras moderna e contemporânea
     Ver artigos principais: Reino da Dinamarca e Noruega, Reino da Noruega (1814), Reinos Unidos da Suécia e Noruega, Dissolução da união entre Noruega e Suécia em 1905, Noruega independente (1905 - atualmente) e Ocupação Nazista na Noruega
     
    Soldados Alemães marcham em Oslo durante a Campanha da Noruega, na Segunda Guerra Mundial
     
    Atentados de 22 de julho de 2011

    Enfraquecida, entra sob domínio da Dinamarca e foi subordinada a essa até o fim das Guerras Napoleônicas, quando a conquista sueca sobre os dinamarqueses faz com que a Noruega entre em união pessoal com a Suécia (ver Reinos Unidos da Suécia e Noruega). Apesar do poder ter ficado na mão dos monarcas suecos, a união foi igualitária, e os noruegueses desfrutaram de grande liberdade política e sociocultural, o reino teve duas línguas, o norueguês e o sueco, e duas capitais, Cristiânia (atual Oslo) e Estocolmo. A união teve fim pacificamente 91 anos depois, em 1905.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha Nazista leva a cabo a Operação Weserübung, que invade a Noruega e a Dinamarca simultaneamente em 9 de abril de 1940. A Dinamarca se rende, mas a Noruega, que possuía uma das maiores frotas marítimas europeias, bem como sua localização próxima à costa britânica, é apoiada pelos britânicos, que encaram a resistência dos noruegueses aos nazistas como crucial. Para tal, os ingleses e franceses enviam tropas para desocupar os principais portos do país e recuperar a marinha norueguesa do poder alemão.

    Durante dois meses de intensa resistência aos nazistas, tropas soviéticas entram em solo norueguês para atuarem contra os finlandeses na Guerra de Inverno, e enquanto cidades como Narvik, Oslo e Stavanger se viam entre o poder britânico e o nazista, cidades como Kirkenes e Vadsø eram disputadas pelos soviéticos e nazistas. Igualmente tensa era a situação na fronteira com a Suécia, que relutou em permanecer neutra, apesar das frequentes ameaças de invasão. Em 1949, a Noruega torna-se um dos membros fundadores da OTAN.

    Na segunda metade do século XX, com o desenvolvimento da indústria do petróleo, a Noruega emergiu como um dos países mais desenvolvidos do mundo, fortaleceu sua moeda e desenvolveu políticas de bem estar social e sócio-democratas. A população norueguesa rejeitou duas vezes o convite de adesão à União Europeia, apesar de vários acordos existentes entre o bloco económico e o país.

    Em 22 de julho de 2011, a Noruega foi atingida por dois ataques terroristas. Um dirigida à sede executiva do governo em Oslo e um em um acampamento de jovens organizado pela organização juvenil (AUF) do Partido Trabalhista Norueguês (AP) na ilha de Utøya em Tyrifjorden, Buskerud. Foram considerados os piores atentados das últimas décadas na Europa e mesmo na própria Noruega que nunca tinham presenciado nada assim.

    «Different genetic components in the Norwegian population revealed by the analysis of mtDNA and Y chromosome polymorphisms» (PDF). European Journal of Human Genetics. Nature Publishing Group. 2002. Consultado em 6 de junho de 2009. Arquivado do original (PDF) em 27 de setembro de 2011  Karen Larsen, A History of Norway (Princeton University Press: Princeton, 1948) p. 83. RF Foster: "The Oxford History of Ireland", Oxford University Press, 1989 a b c Karen Larsen, A History of Norway p. 95. a b c d e Karen Larsen, A History of Norway (Princeton University Press, Princeton, New Jersey, 1948) p. 201. Karen Larsen, A History of Norway (Princeton University Press, 1948) p. 192. «The Black Death in Norway». Ncbi.nlm.nih.gov. 3 de dezembro de 2008. Consultado em 8 de março de 2009  a b c d e f g h i j k «Black Death (pandemic)». Britannica.com. Consultado em 23 de julho de 2011  Karen Larsen, A History of Norway p. 203. pp. 202–203. p. 195 p. 197
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