Nepal

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Contexto de Nepal

Nepal (em nepali: नेपाल [neˈpaːl]), oficialmente República Democrática Federal do Nepal, é um país asiático da região dos Himalaias. É limitado a norte pelo Tibete, região autónoma da China e a leste, sul e oeste pela Índia. É um país sem costa marítima. A sua capital é Catmandu. No país, se situa o Monte Everest, o ponto mais alto da terra, com 8 848 metros, na fronteira norte com a China (Tibete). As principais cidades desta nação são, além da capital, a cidade-lago de Pokhara e Lumbini, onde nasceu Sidarta Gautama, o Buda. Têm grande importância para o turismo, sendo reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura devido ao valor histórico e por lá se encontrar um grande acervo monumental.

É um país pobre, situado na encosta da cordilheira dos Himalaias, no centro da Ásia. Tem uma das maiores densidades demográficas do continente, com 184 hab./km2...Ler mais

Nepal (em nepali: नेपाल [neˈpaːl]), oficialmente República Democrática Federal do Nepal, é um país asiático da região dos Himalaias. É limitado a norte pelo Tibete, região autónoma da China e a leste, sul e oeste pela Índia. É um país sem costa marítima. A sua capital é Catmandu. No país, se situa o Monte Everest, o ponto mais alto da terra, com 8 848 metros, na fronteira norte com a China (Tibete). As principais cidades desta nação são, além da capital, a cidade-lago de Pokhara e Lumbini, onde nasceu Sidarta Gautama, o Buda. Têm grande importância para o turismo, sendo reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura devido ao valor histórico e por lá se encontrar um grande acervo monumental.

É um país pobre, situado na encosta da cordilheira dos Himalaias, no centro da Ásia. Tem uma das maiores densidades demográficas do continente, com 184 hab./km2. A população nepalesa é composta de 12 etnias, que convivem harmoniosamente. A agricultura emprega 90% da mão de obra, tornando o país grande fornecedor de arroz para a região. Em vez de construção de estradas, conter a erosão do solo há séculos tem sido a principal ocupação dos governantes, sendo que o sistema de terraços usados na irrigação do arroz é um desafio aos meios usados no ocidente para conter o mesmo tipo de erosão.

Fundado no século XVIII, o início da era moderna do Reino do Nepal foi levantado pela dinastia Shah, depois de Prithvi Narayan Shah unificar muitos principados na região. O Nepal é um dos poucos países asiáticos que nunca foi colonizado. Após a Guerra Anglo-nepalesa e o Tratado de Sugauli, em 1816, o Nepal tornou-se um aliado do Império Britânico. A democracia multipartidária evoluiu a partir de 1951 a 1960, quando o rei Mahendra promulgou o sistema Panchayat. Em 1990, o governo parlamentar foi restaurado pelo rei Birendra. O Nepal enfrentou uma década de protestos em massa contra o autoritário rei Gyanendra, que culminou na abolição da monarquia em 2008. Sua segunda assembleia constituinte promulgou uma nova constituição em 2015. Hoje, os principais blocos políticos no Nepal são comunistas, social-democratas e nacionalistas hindus.

O Nepal é uma democracia representativa com sete províncias federais. É um país em desenvolvimento, ocupando a 145.ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2014. O país está em transição da monarquia para uma república, sofrendo de altos níveis de fome e pobreza. O Nepal tem tratados de amizade com a Índia e Reino Unido, sendo um membro fundador da Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional (SAARC) — a qual mantém seu secretariado permanente em Katmandu — das Nações Unidas e da BIMSTEC. O Nepal é estrategicamente importante devido à sua localização entre as grandes potências da Ásia, China e Índia. Também é importante devido ao seu potencial de energia hidroelétrica.

Mais sobre Nepal

Informação básica
  • Código de chamada +977
  • Domínio da Internet .np
  • Mains voltage 230V/50Hz
  • Democracy index 5.22
Population, Area & Driving side
  • População 29164578
  • Área 147181
  • Lado de condução left
Histórico
  •  Ver artigo principal: História do Nepal
    Antiguidade  Lumbini, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, onde teria nascido Sidarta Gautama, o fundador do budismo, cerca de 563 a.C.

    A pré-história do Nepal não é clara até ao século VIII a.C. A lenda conta que o vale de Catmandu foi, nas suas origens, um belo lago no qual flutuava uma flor de lótus da qual emanava uma mágica luz. O patriarca chinês Manjushri teria decidido, ante tanta beleza, drenar a água do lago para que a flor pousasse no solo. Para tal, teria se utilizado de sua espada para cortar a parede que fechava o vale e permitir que a água saísse....Ler mais

     Ver artigo principal: História do Nepal
    Antiguidade  Lumbini, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, onde teria nascido Sidarta Gautama, o fundador do budismo, cerca de 563 a.C.

    A pré-história do Nepal não é clara até ao século VIII a.C. A lenda conta que o vale de Catmandu foi, nas suas origens, um belo lago no qual flutuava uma flor de lótus da qual emanava uma mágica luz. O patriarca chinês Manjushri teria decidido, ante tanta beleza, drenar a água do lago para que a flor pousasse no solo. Para tal, teria se utilizado de sua espada para cortar a parede que fechava o vale e permitir que a água saísse. No lugar em que o lótus teria pousado, o patriarca teria construído um templo (a estupa de Swayambhunath) e uma pequena aldeia de madeira denominada Manjupatan. Se desconhece se esta lenda contém alguma verdade. Mas o certo é que os geólogos comprovaram que o vale já foi coberto de água.

    No século VIII a.C., apareceu a cultura quirate, com a invasão destes povos que fundaram, no vale, um reino no qual governaram 28 monarcas, como Yalambar, o mais famoso deles. Os quirates eram avezados comerciantes e ganadeiros. Depois, vieram os Licchavi, procedentes da Índia, que reinaram entre os séculos IX e XII. Do século XIII ao século XVIII estiverem no poder os Mallas, que consolidaram sua hegemonia no país.

    Reino
     Ver artigos principais: Reino do Nepal e Guerra Civil Nepalesa
     Realeza do Nepal em 1920

    Em meados do século XIX, Jung Bahadur Rana tomou o poder assassinando o monarca legítimo e pondo, em seu lugar, um testa de ferro nomeado por ele. Essa posição de testa de ferro passou a ser hereditária, com o nome de primeiro-ministro Rana. Os Ranas governaram o Nepal durante um século, até que, em 1940, uma revolta popular acabou com esta ditadura.

    Em 1951, regressou ao Nepal o rei Tribhuvan Bir Bikram, que faleceria quatro anos depois. Foi, então, substituído por seu filho Mahendra Bir Bikram. O país ingressou na Organização das Nações Unidas. Em 1959, se promulgou uma nova constituição e celebraram-se as primeiras eleições do país, vencidas pelo Partido do Congresso. Todavia, um ano depois, o monarca acabou com a incipiente democracia, declarando ineficaz o sistema parlamentar. A partir de 1961, proclamou-se um sistema de democracia dirigida sem partidos políticos. Em 1972, morreu o rei. Sucedeu-lhe seu filho Birendra, que continuou a política de seu pai. Em 1980, uma consulta popular ratificou o poder do rei, desprezando a democracia parlamentar.

    Em 1983, o rei nomeou o Nepal como estado de paz e recebeu o respaldo de 37 países. Em 1988, já eram 97 os países respaldando o estado de paz, com exceção da Índia e da União Soviética, que não reconheceram esta zona de paz.

    Em 1990, o rei dissolveu a Assembleia e formou um novo governo com K.P. Bhattaral como primeiro-ministro. O monarca apresentou uma nova constituição na qual se estabeleceu a democracia multipartidária. Em 1994, continuou como chefe de estado o rei Birendra e como chefe de governo Mohan Adhikari.

    República

    O Partido Comunista do Nepal (Maoísta) ganhou o maior número de assentos na eleição da assembleia constituinte realizada em 10 de abril de 2008 e formou um governo de coalizão que incluiu a maioria dos partidos do parlamento. Embora atos de violência tenham ocorrido durante o período pré-eleitoral, os observadores eleitorais consideraram que as eleições em si foram marcadamente pacíficas e "bem-realizadas".[1]

    A assembleia recém-eleita se reuniu em Catmandu em 28 de maio de 2008 e, dos 564 membros, 560 votaram para formar um novo governo, sendo que apenas o partido monarquista Rastriya Prajatantra, que teve quatro membros na assembleia, registrou uma posição discordante. O novo governo declarou que o Nepal, a partir de então, tornou-se uma república democrática secular e inclusiva.[2][3] Posteriormente, o rei foi avisado que deveria desocupar o Palácio Narayanhiti em 15 dias, para que o edifício fosse transformado em um museu público.[4]

     Prachanda, líder do Partido Comunista do Nepal (Maoísta), discursando em um comício em Pokhara

    No entanto, as tensões políticas e consequentes batalhas de partilha de poder continuaram. Em maio de 2009, o governo liderado pelos maoistas foi derrubado e outro governo de coligação com todos os principais partidos políticos, exceto os maoistas, foi formado.[5] Madhav Kumar Nepal, do Partido Comunista do Nepal (Marxista-Leninista Unificado), foi feito o primeiro-ministro do novo governo de coalizão.[6] Em fevereiro de 2011, no entanto, o governo de Madhav Kumar Nepal foi derrubado e Jhala Nath Khanal, do mesmo partido, foi feito o primeiro-ministro.[7] Entretanto, em agosto de 2011, o governo de Khanal também foi derrubado e o maoista Baburam Bhattarai foi feito o primeiro-ministro.[8]

    Os partidos políticos não foram capazes de elaborar uma nova constituição no tempo estipulado.[9] Isto levou à dissolução da assembleia constituinte, para abrir caminho para novas eleições. Em oposição à teoria da separação dos poderes, Khila Raj Regmi, o então Chefe de Justiça, foi feito presidente do governo provisório. No comando de Regmi, a nação conseguiu ter eleições pacíficas para uma nova assembleia constituinte. As principais forças da assembleia anterior ficaram bem atrás na nova eleição.[10][11] Em fevereiro de 2014, após o consenso ter sido alcançado entre os dois maiores partidos na assembleia, Sushil Koirala foi empossado como o novo primeiro-ministro nepalês.[12][13]

    Em 25 de abril de 2015, um terremoto de magnitude 7,8 abalou o país e foi registrado a uma profundidade de 15 km.[14] No total, pelo menos 3 800 pessoas foram mortas no Nepal, Índia, Bangladesh e China.[15][16] Em setembro do mesmo ano, uma nova constituição entrou em vigor no país. O novo texto foi formado com a esperança de trazer estabilidade política ao país depois de décadas de grandes mudanças na configuração de poder. Visa, também, gerar o ambiente favorável para conseguir fomentar o crescimento, desenvolvimento e restauração do país após o terremoto. A nova constituição mudou a divisão do Nepal, tornando o país uma república federal secular com 7 províncias. Algumas regiões, ao sul do país, porém, contam com uma parcela da população descontente com a nova constituição. Essas pessoas, de etnias minoritárias, querem a formação de uma província própria para essas áreas, achando que com a atual configuração elas serão sub-representadas.[17]

    Em outubro de 2015, Bidhya Devi Bhandari foi eleita primeira presidente do Nepal.[18]

    The Carter Center. «Activities by Country: Nepal». Consultado em 17 de julho de 2008  «Nepal abolishes its monarchy». Al Jazeera. 28 de maio de 2008. Consultado em 29 de maio de 2008 [ligação inativa]  Timsina, Monika. «They're more violent». Ekantipur  «Nepal King gets 15 days to leave palace». Outlookindia.com. 28 de maio de 2008. Consultado em 25 de outubro de 2012  «Prachanda becomes PM, Nepal set for major change». The Sunday Times. 17 de agosto de 2008. Consultado em 25 de outubro de 2012  «Madhav Kumar Nepal elected new Nepal PM». Rediffnews. 23 de maio de 2009. Consultado em 25 de outubro de 2012  «Nepal: Jhalanath Khanal elected new prime minister». BBC. British Broadcasting Corporation  «Bhattarai elected new Prime Minister of Nepal». Nepalnews.com. 28 de agosto de 2011. Consultado em 1 de Fev de 2014  «CA dissolved without promulgating constitution». Jagaran Nepal  «Home Page». Official Page of Constituent Assembly of Nepal. Government of Nepal. Consultado em 26 de abril de 2015. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2014  «Nepal Peace Reports». The Carter Center. Consultado em 14 de fevereiro de 2014  «Sushil Koirala wins vote to be Nepal's prime minister». BBC. Consultado em 14 de fevereiro de 2014  «Sushil Koirala becomes new prime minister of Nepal». Ekantipur. Consultado em 14 de fevereiro de 2014  «M7.8 - 34km ESE of Lamjung, Nepal». United States Geological Survey. 25 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015  «Nepal earthquake: Death toll passes 1,000». BBC News. 25 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015  Corinne Cathcard; Emily Shapiro (25 de abril de 2015). «At Least 1,457 Believed Dead After Massive Earthquake Strikes Nepal». ABC News. Associated Press. Consultado em 25 de abril de 2015  «Why is Nepal's new constitution controversial?». BBC. 19 de setembro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015  Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome bbc1
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