México

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Contexto de México

México (pronunciado em português: [ˈmɛʃiku]; pronunciado em castelhano: [ˈmexiko] (escutar?·info), oficialmente Estados Unidos Mexicanos, é uma república constitucional federal localizada na América do Norte. O país é limitado a norte pelos Estados Unidos; ao sul e oeste pelo Oceano Pacífico; a sudeste pela Guatemala, Belize e Mar do Caribe; a leste pelo Golfo do México. Com um território que abrange quase 2 milhões de quilômetros quadrados, o México é o quinto maior país das Américas por área total e o 14.º maior país independente do mund...Ler mais

México (pronunciado em português: [ˈmɛʃiku]; pronunciado em castelhano: [ˈmexiko] (escutar?·info), oficialmente Estados Unidos Mexicanos, é uma república constitucional federal localizada na América do Norte. O país é limitado a norte pelos Estados Unidos; ao sul e oeste pelo Oceano Pacífico; a sudeste pela Guatemala, Belize e Mar do Caribe; a leste pelo Golfo do México. Com um território que abrange quase 2 milhões de quilômetros quadrados, o México é o quinto maior país das Américas por área total e o 14.º maior país independente do mundo. Com uma população estimada para 2020 de 126 milhões de habitantes, é o 11.º país mais populoso do mundo e o mais populoso país da hispanofonia. O México é uma federação composta por 31 estados e a Cidade do México (capital). O México figura também como o segundo país mais populoso e segundo em PIB da América Latina, em ambos os casos superado apenas pelo Brasil.

Na Mesoamérica pré-colombiana muitas culturas amadureceram e se tornaram civilizações avançadas como a dos olmecas, toltecas, teotihuacanos, zapotecas, maias e astecas, antes do primeiro contato com os europeus. Em 1521, a Espanha conquistou e colonizou o território mexicano a partir de sua base em Tenochtitlán e administrou-o como o Vice-Reino da Nova Espanha. Este território viria a ser o México com o reconhecimento da independência da colônia em 1821. O período pós-independência foi marcado pela instabilidade econômica, a Guerra Mexicano-Americana e a consequente cessão territorial para os Estados Unidos, uma guerra civil, dois impérios e uma ditadura nacional. Esta última levou à Revolução Mexicana em 1910, que culminou na promulgação da Constituição de 1917 e a emergência do atual sistema político do país. Eleições realizadas em julho de 2000 marcaram a primeira vez que um partido de oposição conquistou a presidência do Partido Revolucionário Institucional.

O México é uma das maiores economias do mundo e uma potência regional, e, desde 1994, o primeiro país latino-americano membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sendo um país de renda média-alta consolidada. O México é considerado um dos países recentemente industrializados e uma potência emergente. A nação tem o 13.º maior PIB nominal e o 11.º maior PIB por paridade de poder de compra. A economia está fortemente ligada à dos seus parceiros do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), especialmente os Estados Unidos. O país ocupa o quinto lugar no mundo e o primeiro das Américas em número de Patrimônios Mundiais da UNESCO, com 31 lugares que receberam esse título, e em 2007 foi o 10.º país mais visitado do mundo, com 21,4 milhões de turistas internacionais.

Mais sobre México

Informação básica
  • Nome nativo México
  • Código de chamada +52
  • Domínio da Internet .mx
  • Mains voltage 127V/60Hz
  • Democracy index 6.07
Population, Area & Driving side
  • População 131135337
  • Área 1972550
  • Lado de condução right
Histórico
  •  Ver artigo principal: História do México
    Culturas pré-colombianas
     Ver artigos principais: México pré-colombiano, Era pré-colombiana e...Ler mais
     Ver artigo principal: História do México
    Culturas pré-colombianas
     Ver artigos principais: México pré-colombiano, Era pré-colombiana e Mesoamérica
     
    Pirâmide do Sol, na cidade antiga mesoamericana de Teotihuacan

    Fogueiras encontradas no Vale do México foram datadas por radiocarbono como sendo de 21 000 a.C., e alguns fragmentos de ferramentas de pedra foram encontrados perto das fogueiras, indicando a presença de humanos naquela época.[1]

    Há cerca de 9 000 anos, antigos povos indígenas domesticaram o milho e iniciaram uma revolução industrial, levando à formação de muitas civilizações complexas. Entre 1800 e 300 a.C., muitas evoluíram para avançadas civilizações pré-colombianas da Mesoamérica, tais como: os olmecas, os teotihuacanos, os maias, os zapotecas, os mixtecas, os toltecas e os astecas, as quais floresceram durante quase 4 000 anos antes do primeiro contato com europeus.[2]

    A estas civilizações são creditadas muitas invenções e avanços em campos como a arquitetura (templos-pirâmides), matemática, astronomia, medicina e teologia. Os astecas foram notáveis pela prática de sacrifícios humanos em larga escala.[3] No seu auge, Teotihuacan, que contém algumas das maiores estruturas piramidais construídas na América pré-colombiana, tinha uma população de mais de 150 000 pessoas.[4] Estimativas da população antes da conquista espanhola apontam para 6 a 25 milhões de habitantes na região do atual México.[5][6]

    Colonização espanhola (1519–1821)
     Ver artigos principais: Conquista do Império Asteca, Nova Espanha e Império Espanhol
     
    Em 1521, soldados espanhóis liderados por Hernán Cortés invadiram o Império Asteca e ocuparam e saquearam sua capital, Tenochtitlán (atual Cidade do México).

    No início do século XVI, a partir do desembarque de Hernán Cortés, a civilização asteca foi invadida e conquistada pelos espanhóis.[7] Introduzida de forma acidental pelos conquistadores espanhóis, a varíola devastou a Mesoamérica em 1520, matando milhões de astecas,[8] incluindo o imperador, e foi-lhe creditada a vitória de Hernán Cortés sobre o império asteca.[9] O território tornou-se parte do Império Espanhol, sob o nome de Nova Espanha. Grande parte da identidade, tradições e arquitetura do México foram criados durante o período colonial.[2]

    Após as expedições de Francisco Hernández de Córdoba, em 1517, e Juan de Grijalva (1518), Hernán Cortés e seus homens chegaram em Cozumel e atingiram a costa de Tabasco, sendo combatidos pelos Maias, no que ficou conhecido como a Batalha de Centla. Nesta região foi fundada a Vila de Santa María de la Victoria, onde viveu Malinche, que atuou como intérprete para os estrangeiros e desempenhou um notável papel na conquista espanhola.[2]

    Os espanhóis seguiram para a costa de Veracruz, onde adentraram nas regiões interioranas da Mesoamérica. Eles estabeleceram alianças com alguns povos indígenas e avançaram rumo a Tenochtitlán. No caminho, eles derrotaram os aliados dos astecas, como ocorrera em Cholula. Moctezuma II recebeu os espanhóis pacificamente, mas o massacre no templo principal colocou os astecas em guerra.[2]

    Cuitláhuac derrotou os invasores em 1520, mas foram mortos devido ao contágio de varíola. Cuauhtémoc, o último tlatoani, foi preso em 13 de agosto de 1521, sendo executado em 1525. Após ocupar Tenochtitlán, os espanhóis passaram a conquistar o resto da Nova Espanha, em um processo que durou todo o período colonial. A conquista militar foi acompanhada pela cristianização e aculturação dos povos indígenas.[10][11][12]

    Independência (1810–1821)
     Ver artigo principal: Guerra da Independência do México
     
    Miguel Hidalgo y Costilla, líder da Guerra da Independência do México.

    Em 16 de setembro de 1810, a independência da Espanha foi declarada pelo padre Miguel Hidalgo y Costilla, na pequena cidade de Dolores Hidalgo, Guanajuato.[13] O primeiro grupo insurgente era formado por Hidalgo, o capitão do exército vicerreinal espanhol Ignacio Allende, o capitão de milícias Juan Aldama e "La Corregidora" Josefa Ortiz de Domínguez. Hidalgo e alguns de seus soldados foram capturados e executados por um pelotão de fuzilamento em Chihuahua, em 31 de julho de 1811. Após sua morte, a liderança foi assumida pelo padre José María Morelos, que ocupou as principais cidades do sul.[2]

    Em 1813, foi convocado o Congresso de Chilpancingo e, em 6 de novembro, foi assinada a Ata solene da declaração de independência da América Setentrional. Morelos foi capturado e executado em 22 de dezembro de 1815. Nos anos seguintes, a revolta esteve perto do colapso, mas em 1820 o vice-rei Juan Ruiz de Apodaca enviou um exército sob o comando do general crioulo Agustín de Iturbide contra as tropas de Vicente Guerrero. Em vez disso, Iturbide aproximou-se de Guerrero para juntar forças, e em 1821 os representantes da Coroa espanhola e Iturbide assinaram o Tratado de Córdoba, que reconheceu a independência do México, nos termos do Plano de Iguala.[14]

    Primeiro Império e Primeira República (1821–1846)
     Ver artigos principais: Primeiro Império Mexicano, Guerra dos Pastéis, República do Texas e América Central sob domínio mexicano
     
    Primeiro Império Mexicano

    Agustín de Iturbide autoproclamou-se imediatamente imperador do Primeiro Império Mexicano. Uma revolta contra ele, em 1823, estabeleceu os Estados Unidos Mexicanos. Em 1824, uma Constituição da República foi elaborada e Guadalupe Victoria tornou-se o primeiro presidente do recém-nascido país. As primeiras décadas do período pós-independência foram marcadas pela instabilidade econômica, que levou à guerra dos pastéis em 1836, e uma luta constante entre liberales, adeptos de uma forma de governo federal, e conservadores, adeptos de uma forma hierárquica de governo.[15]

    Em 1836 o general Antonio López de Santa Anna, um centralista e ditador por duas vezes, aprovou as Siete Leyes, uma alteração radical que institucionalizou a forma centralizada de governo. Quando ele suspendeu a Constituição de 1824, a guerra civil espalhou-se por todo o país, e três novos governos declararam a independência: a República do Texas, a República do Rio Grande e a República de Yucatán. O Texas obteve com sucesso a sua independência e foi anexado pelos Estados Unidos.[16]

    Segundo Império e Segunda República (1846–1867)
     Ver artigos principais: Segundo Império Mexicano, Guerra Mexicano-Americana e Segunda intervenção francesa no México
     
    Benito Juárez, presidente durante La Reforma.

    Uma disputa fronteiriça levou à Guerra Mexicano-Americana, que começou em 1846 e durou dois anos; a guerra foi terminada com a assinatura do Tratado de Guadalupe-Hidalgo, que forçou o México a ceder quase a metade de suas terras para os Estados Unidos, incluindo a Califórnia e o Novo México. Uma transferência muito menor de território, em partes do sul do Arizona e do Novo México - Compra Gadsden - ocorreu em 1854.[17]

    A Guerra das Castas de Yucatán, a revolta maia, que começou em 1847,[18] foi uma das mais bem-sucedidas revoltas modernas de indígenas americanos.[19] Rebeldes maias, ou cruzob, mantiveram enclaves relativamente independentes até a década de 1930.[20]

    Insatisfação com o retorno de Santa Anna ao poder levou ao liberal Plano de Ayutla, iniciando uma era conhecida como La Reforma, depois que uma nova Constituição foi elaborada em 1857 estabeleceu um estado secular, o federalismo como a forma de governo, e várias liberdades. Como os conservadores se recusaram a aceitar esta constituição, a Guerra da Reforma começou em 1858, durante a qual ambos os grupos tinham seus próprios governos. A guerra terminou em 1861 com a vitória dos liberales, liderados pelo presidente ameríndio Benito Juárez.[21]

    Nos anos 1860 o México sofreu uma ocupação militar da França, que criou o Segundo Império Mexicano sob o domínio do arquiduque da Casa de Habsburgo Ferdinando Maximiliano da Áustria com o apoio do clero católico romano e dos conservadores, que mais tarde trocaram de lado e se juntaram ao liberales. Maximiliano rendeu-se, foi julgado em 14 de junho e executado em 19 de junho de 1867.[21]

    Porfiriato (1876–1911)
     
    Porfírio Diaz com sua esposa e membros do governo.
     Ver artigo principal: Porfiriato

    Porfirio Díaz, um general republicano durante a intervenção francesa, governou o México de 1876 a 1880 e depois de 1884 a 1911, em cinco reeleições consecutivas, período conhecido como Porfiriato, caracterizado por notáveis realizações econômicas, investimentos nas artes e ciências, mas também por desigualdade econômica e repressão política.[22]

    Díaz governou com um grupo de confidentes que ficaram conhecidos como os científicos, dos quais o mais influente foi o secretário da Fazenda, José Yves Limantour. O regime porfiriano foi influenciado pelo positivismo.[23]

    O Porfiriato levou a desigualdades no desenvolvimento que causam tensões: desigualdades sectoriais (as exportações de produtos mineiros e de matérias-primas estão a crescer consideravelmente, enquanto os alimentos e os bens de consumo estão a tornar-se mais escassos) e desigualdades entre regiões. A produção de milho caiu de 2,5 milhões em 1877 para 2 milhões em 1910, enquanto a população aumentou (traduzido em produção per capita, isto representa uma redução de 50%).[24] A propriedade em grande escala fez progressos consideráveis enquanto as empresas fundiárias acumularam milhões de hectares. No final da presidência de Díaz, 97% da terra arável pertencerá a 1% da população e 95% dos camponeses deixarão de ter terra. Tornar-se-iam trabalhadores agrícolas em grandes haciendas ou formariam um miserável proletariado urbano, cujas revoltas seriam esmagadas uma a uma.[25]

    Revolução Mexicana (1910–1920)
     Ver artigo principal: Revolução Mexicana
     
    Francisco I. Madero e Emiliano Zapata durante a Revolução Mexicana.

    A provável fraude eleitoral que levou à quinta reeleição de Díaz provocou a Revolução Mexicana de 1910, inicialmente liderada por Francisco I. Madero. Díaz renunciou em 1911 e Madero foi eleito presidente, mas deposto e assassinado durante um golpe de Estado dois anos depois, dirigido pelo conservador general Victoriano Huerta. Esse evento reiniciou a guerra civil, envolvendo figuras como Francisco Villa e Emiliano Zapata, que formaram suas próprias forças.[26]

    A terceira força, o exército constitucional liderado por Venustiano Carranza, conseguiu pôr fim à guerra, e radicalmente alterou a constituição de 1857 para incluir muitas das premissas e demandas sociais dos revolucionários, e que foi ao final chamada de Constituição de 1917. Estima-se que a guerra matou 900 mil pessoas de uma população de 15 milhões de habitantes em 1910.[27]

    Governo do PRI (1920-1990)
     Ver artigos principais: Partido Nacional Revolucionário e Massacre de Tlatelolco
     
    Estudantes durante os protestos de 1968, que culminaram no Massacre de Tlatelolco.

    Assassinado em 1920, Carranza foi sucedido por um outro herói revolucionário, Álvaro Obregón, que por sua vez foi sucedido por Plutarco Elías Calles. Obregón foi reeleito em 1928, mas assassinado antes que pudesse assumir o poder. Sob os governos de Plutarco Elías Calles e Emilio Portes Gil, a reforma agrária reconhecida pela Constituição de 1917 começa a ser implementada. As condições de vida melhoram e a taxa de mortalidade infantil cai de 224,4 ‰ para 137,7 ‰ entre 1923 e 1931. É feito um esforço sério em favor da educação. O orçamento da educação ascende a 14% das despesas do Estado e o número de escolas rurais triplica. A taxa de alfabetização para os maiores de 10 anos aumentou de 25% em 1924 para 51% em 1930.[24]

    Em 1929, Calles fundou o Partido Nacional Revolucionário (PNR), mais tarde rebatizado de Partido Revolucionário Institucional (PRI), para enfatizar a valorização das instituições do país, e iniciou um período conhecido como Maximato, que terminou com a eleição de Lázaro Cárdenas, que implementou várias reformas econômicas e sociais, e mais significativamente expropriou a indústria petrolífera na PEMEX em 18 de março de 1938, mas provocou uma crise diplomática com os países cujos cidadãos tinham perdido negócios pela medida radical de Cárdenas.[28]

    Entre 1940 e 1980, o México experimentou um substancial crescimento econômico que alguns historiadores chamam de "milagre mexicano".[29] Embora a economia tenha continuado a florescer, a desigualdade social continuou a ser um fator de descontentamento. Além disso, o governo do PRI tornou-se cada vez mais autoritário e às vezes opressivo[30] (i.e.: Massacre de Tlatelolco em 1968,[31] que custou a vida de cerca de 200-1500 manifestantes).[32]

     
    Cerimônia de assinatura do NAFTA em outubro de 1992. Da esquerda para a direita (em pé), os chefes de Estado Carlos Salinas de Gortari, George H. W. Bush e Brian Mulroney.


    As reformas eleitorais e os preços elevados do petróleo seguiram a administração de Luis Echeverría,[33][34] a má gestão destas receitas levou à inflação e agravou a crise de 1982. Naquele ano, os preços do petróleo despencaram, as taxas de juros subiram e o governo honrou sua dívida. O Presidente Miguel de la Madrid recorreu à desvalorização da moeda, que, por sua vez, provocou inflação.[35]

    Na década de 1980, as primeiras rachaduras na posição de monopólio político do PRI eram vistas com a eleição de Ernesto Ruffo Appel em Baja California e a fraude eleitoral em 1988, o que impediu o candidato de esquerda Cuauhtémoc Cárdenas de ganhar as eleições presidenciais nacionais, perdendo para Carlos Salinas de Gortari e levando a protestos maciços na Cidade do México.[36]

    Período contemporâneo (1990-)
     Ver artigo principal: Guerra contra o narcotráfico no México
     
    Cassino Royale, em Monterrei, após ter sido incendiado por membros do cartel Los Zetas em agosto de 2011, deixando 52 mortos[37][38]

    Salinas embarcou em um programa de reformas neoliberais, que fixou a taxa de câmbio, controlou a inflação e culminou com a assinatura do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), que entrou em vigor em 1 de janeiro de 1994. No mesmo dia, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) iniciou uma rebelião armada de duas semanas de duração contra o governo federal e continuou como um movimento de oposição não violento contra o neoliberalismo e a globalização.[39]

    Em dezembro de 1994, um mês depois de Salinas ter sido sucedido por Ernesto Zedillo, a economia mexicana entrou em colapso. Com um rápido pacote de resgate estadunidense autorizado pelo presidente Bill Clinton e com as principais reformas macroeconômicas iniciadas pelo presidente Zedillo, a economia recuperou-se rapidamente e atingiu um crescimento de quase 7% ao ano até o final de 1999.[40]

    Em 2000, após 71 anos, o PRI perdeu a eleição presidencial para Vicente Fox do Partido da Ação Nacional (PAN), de oposição. Após as eleições presidenciais, Felipe Calderón, do PAN, foi declarado vencedor, com uma margem apertada sobre o político esquerdista Andrés Manuel López Obrador, também conhecido pelas iniciais AMLO, do Partido da Revolução Democrática (PRD). López Obrador, no entanto, contestou a eleição e se comprometeu a criar um "governo alternativo".[41] Em julho de 2018, Obrador teve uma vitória contundente, vencendo em 31 dos 32 estados do país, inclusive no norte que nunca o apoiara, tomando posse em 1 de dezembro de 2018, para um mandato de seis anos.[42]

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