Contexto de Madrid

Madrid ou Madri (apenas em português brasileiro) (em castelhano: Madrid AFI: [mɑˈðrið], localmente: [maˈðɾiθ, -ˈðɾi]) é a capital e a maior cidade da Espanha. Em 2021 o município tinha 3 305 408 habitantes e a sua área metropolitana tinha cerca de 6,8 milhões de habitantes. É a segunda maior cidade da União Europeia (UE), depois de Berlim, e sua área metropolitana é a segunda maior da UE, depois de Paris. A área urbana da capital espanhola abrange um total de 604,3 de quilômetros quadrados.

A cidade está localizada nas margens do rio Manzanares, no centro do país e da Comunidade de Madrid (que compreende a cidade de Madrid, a sua área urbana e seus subúrbios); esta comunidade faz fronteira com as comunidades autônomas de Castela e ...Ler mais

Madrid ou Madri (apenas em português brasileiro) (em castelhano: Madrid AFI: [mɑˈðrið], localmente: [maˈðɾiθ, -ˈðɾi]) é a capital e a maior cidade da Espanha. Em 2021 o município tinha 3 305 408 habitantes e a sua área metropolitana tinha cerca de 6,8 milhões de habitantes. É a segunda maior cidade da União Europeia (UE), depois de Berlim, e sua área metropolitana é a segunda maior da UE, depois de Paris. A área urbana da capital espanhola abrange um total de 604,3 de quilômetros quadrados.

A cidade está localizada nas margens do rio Manzanares, no centro do país e da Comunidade de Madrid (que compreende a cidade de Madrid, a sua área urbana e seus subúrbios); esta comunidade faz fronteira com as comunidades autônomas de Castela e Leão e de Castela-Mancha. Como capital nacional, sede do governo e residência do monarca espanhol, Madrid é também o centro político, econômico e cultural da Espanha. O atual prefeito é José Luis Martínez-Almeida, do Partido Popular (PP). A cidade abriga a sede da Organização Mundial do Turismo (OMT) — pertencente à Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e do Public Interest Oversight Board (PIOB). Madrid também abriga importantes instituições internacionais reguladoras da língua espanhola, como a Real Academia Espanhola (RAE) e o Instituto Cervantes.

A metrópole espanhola tem o terceiro maior produto interno bruto (PIB) entre as cidades da União Europeia e sua influência em política, educação, entretenimento, meio ambiente, mídia, moda, ciência, cultura e artes contribui para o seu estatuto como um dos principais centros urbanos do mundo. Devido à sua produção econômica, ao alto padrão de vida e ao tamanho do seu mercado consumidor, Madrid é considerada o maior centro financeiro do Sul da Europa e da Península Ibérica, além de sediar a grande maioria das principais empresas espanholas, como Telefónica, Repsol e Iberia. Madrid é a décima cidade mais habitável do mundo segundo a classificação de 2010 da revista Monocle, além de ter sido considerada uma das 12 cidades mais verdes da Europa no mesmo ano.

Apesar de possuir uma infraestrutura moderna, a cidade preservou muitos dos seus bairros e ruas históricas. Entre os seus marcos estão o Palácio Real de Madrid; o Teatro Real; o Parque do Retiro, fundado em 1631; o edifício da Biblioteca Nacional da Espanha, fundada em 1712; vários museus nacionais e o chamado "Triângulo de Ouro da Arte", localizado ao longo do Paseo del Prado e composto por três importantes museus de arte: o Museu do Prado, o Museu Rainha Sofia e o Museu Thyssen-Bornemisza. A Praça de Cibeles também se tornou um dos principais símbolos da cidade.

Mais sobre Madrid

Population, Area & Driving side
  • População 3332035
  • Área 604
Histórico
  •  Ver artigo principal: História de Madrid
    Idade Média e Moderna

    Embora o local da moderna Madri tenha sido ocupado desde os tempos pré-históricos,[1] e existam vestígios arqueológicos do assentamento de carpetanos, vilas romanas,[2] uma basílica visigótica perto da igreja de Santa María de la Almudena[3] e três necrópoles dos visigodos perto de Casa de Campo, Tetúan e Vicálvaro,[4] o primeiro documento histórico sobre a existência de um assentamento estabelecido em Madrid data da era muçulmana. Na segunda metade do século IX, o emir de Córdoba, Maomé I, construiu uma fortaleza em um promontório perto do rio Manzanares.[5]

    Em torno dessa fortaleza, desenvolveu-se uma povoação de poucos habitantes chamada al-Mudaina. A povoação foi conquistada em 1085 pelo rei Afonso VI de Leão, na investida militar que visava a chegar à cidade de Toledo. A mesquita foi adaptada e passou a ser uma igreja dedicada à Nossa Senhora de Almudena (almudin, o celeiro). Em 1329, as Cortes Generales instalaram-se na cidade aquando da estada de Afonso XI de Castela. Sefarditas e mouros puderam permanecer na cidade, tendo sido expulsos mais tarde no século XV.[6]

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     Ver artigo principal: História de Madrid
    Idade Média e Moderna

    Embora o local da moderna Madri tenha sido ocupado desde os tempos pré-históricos,[1] e existam vestígios arqueológicos do assentamento de carpetanos, vilas romanas,[2] uma basílica visigótica perto da igreja de Santa María de la Almudena[3] e três necrópoles dos visigodos perto de Casa de Campo, Tetúan e Vicálvaro,[4] o primeiro documento histórico sobre a existência de um assentamento estabelecido em Madrid data da era muçulmana. Na segunda metade do século IX, o emir de Córdoba, Maomé I, construiu uma fortaleza em um promontório perto do rio Manzanares.[5]

    Em torno dessa fortaleza, desenvolveu-se uma povoação de poucos habitantes chamada al-Mudaina. A povoação foi conquistada em 1085 pelo rei Afonso VI de Leão, na investida militar que visava a chegar à cidade de Toledo. A mesquita foi adaptada e passou a ser uma igreja dedicada à Nossa Senhora de Almudena (almudin, o celeiro). Em 1329, as Cortes Generales instalaram-se na cidade aquando da estada de Afonso XI de Castela. Sefarditas e mouros puderam permanecer na cidade, tendo sido expulsos mais tarde no século XV.[6]

    Após um grande incêndio que destruiu parcialmente a cidade, o rei Henrique III de Castela (1379–1406) ordenou sua reconstrução; o monarca ficou instalado num palácio no exterior da cidade, El Pardo. O Reino de Castela, cuja capital era Toledo, e o de Aragão, com a capital em Saragoça, uniram-se formando a Espanha devido ao casamento dos Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando II de Aragão).[6] Em 1561, o rei Filipe II (r. 1527–1598) mudou a corte de Sevilha para Madrid, tornando a cidade na capital de Espanha, apesar de não ter havido uma cerimónia que assinalasse esse facto. Sevilha continuava a controlar todo o comércio das colónias espanholas, mas Madrid controlava Sevilha.[7] Salvo um período, entre 1601-1606, em que o rei Filipe III transferiu a capitalidade para Valhadolide, Madrid foi até hoje a capital de Espanha.[carece de fontes?]

    Durante o Siglo de Oro (Século de Ouro), fim do século XVI e o princípio do século XVII, Madrid era uma capital diferente das grandes capitais europeias, tanto em termos de população, que era bastante pequena para a importância da cidade, como também em termos económicos; a economia madrilena dependia principalmente das Cortes, não existindo outras actividades económica relevantes.[7]

     
    Panorama de Madrid em 1562
    Período contemporâneo
     
    Pessoas que buscam refúgio no metrô durante os atentados franquistas malsucedidos em Madri durante a Guerra Civil Espanhola
     
    Protestos antiausteridade na Porta do Sol em 2011

    No final do século XIX, a rainha Isabel II não conseguiu acabar com a tensão política, o que culminou na Primeira República Espanhola. A república durou apenas dois anos, voltando-se novamente à monarquia. Mas a situação política não era estável e, em 1931, iniciou-se a Segunda República Espanhola; a esta, seguiu-se a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).[7]

    Madrid sofreu muito com a guerra; as ruas da cidade eram autênticos campos de batalha por esta ser um dos principais núcleos republicanos em Espanha. Durante esta guerra, foi alvo dos primeiros bombardeamentos aéreos contra civis da história da Humanidade. Mais tarde, já durante a ditadura de Francisco Franco, principalmente na década de 1960, o sul de Madrid tornou-se numa área muito industrializada e assistiu-se a um êxodo rural a grande escala que fez disparar a população da cidade.[8]

    Após a morte de Franco, os novos partidos políticos (incluindo os militantes de esquerda e os republicanos) aceitaram o desejo de Franco de ser sucedido pelo legítimo herdeiro ao trono de Espanha, Juan Carlos I, para que a estabilidade e democracia tivessem continuidade. Desta forma, culminou-se na actual situação política espanhola, uma monarquia constitucional, cuja capital é Madrid.[7] A prosperidade da década de 1980 fez com que a cidade consolidasse a sua posição no que diz respeito à economia, indústria, cultura, educação e tecnologia na Península Ibérica.[7]

    A 11 de março de 2004, a cidade sofreu uma série de atentados com mochilas bombas em quatro comboios da rede Cercanías Madrid. Os atentados, os maiores sofridos em Espanha e na União Europeia, levaram a vida a 191 pessoas e deixaram mais de 1 900 feridas.[9]

    Três anos após esse episódio, os reis de Espanha inauguraram, na praça Carlos V, um monumento comemorativo dedicado às vítimas do atentado. Em 2006, Madrid foi palco de mais um atentado terrorista, desta vez no Aeroporto Madrid-Barajas, com autoria do ETA. Tirou a vida a duas pessoas e feriu outras 19.[10]

    País, Ediciones El (13 de junho de 2006). «Los primeros madrileños llegaron hace 500.000 años» – via elpais.com  «Las villas romanas de Madrid. Madrid en época romana.» (PDF)  El Madrid antiguo en época romana; Fernández Palacios, Fernando; Estudios de Prehistoria y Arqueología Madrileñas;Number 13; year 2004 Álvarez, Pilar; Sánchez, Esther (21 de junho de 2013). «Hallado un taller paleolítico de más de 200.000 años en Vicálvaro» – via elpais.com  «Madrid Islámico». Nova.es. Consultado em 7 de agosto de 2012. Cópia arquivada em 2 de outubro de 1999  a b «História de Madrid» (em espanhol). www.ucm.es  a b c d e «Madrid, de território fronteiriço a região metropolitana» (em espanhol). www.ucm.es  [1] «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.madrid11demarzo.org Madrid 11 de Março de 2004 «Atentado no Aeroporto de Madrid-Barajas em PortugalDiário». www.portugaldiario.iol.pt 
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