Colombia

Colômbia
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Contexto de Colômbia

Colômbia (em castelhano: Colombia, pronunciado: [koˈlombja] (escutar?·info)), oficialmente República da Colômbia (em castelhano: República de Colombia), é uma república constitucional do noroeste da América do Sul. A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela e Brasil; ao sul com o Equador e Peru; para o norte com o Mar do Caribe, ao noroeste com o Panamá; e a oeste com o Oceano Pacífico. A Colômbia também tem fronteiras marítimas com a Venezuela, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Costa Rica. Com uma população de mais de 47 milhões de pessoas, a Colômbia tem a 28ª maior população do mundo e a segunda maior da América do Sul, depois do Brasil. A Colômbia é o segundo país mais populoso com a língua e...Ler mais

Colômbia (em castelhano: Colombia, pronunciado: [koˈlombja] (escutar?·info)), oficialmente República da Colômbia (em castelhano: República de Colombia), é uma república constitucional do noroeste da América do Sul. A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela e Brasil; ao sul com o Equador e Peru; para o norte com o Mar do Caribe, ao noroeste com o Panamá; e a oeste com o Oceano Pacífico. A Colômbia também tem fronteiras marítimas com a Venezuela, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Costa Rica. Com uma população de mais de 47 milhões de pessoas, a Colômbia tem a 28ª maior população do mundo e a segunda maior da América do Sul, depois do Brasil. A Colômbia é o segundo país mais populoso com a língua espanhola como idioma oficial (depois do México), e tem a segunda maior comunidade de língua espanhola no mundo depois do México.

O país é etnicamente muito diverso e a interação entre os descendentes dos primeiros habitantes indígenas, colonos espanhóis, africanos trazidos como escravos e imigrantes do século XX vindos da Europa e do Oriente Médio produziu um rico patrimônio cultural. Isso também foi influenciado pela geografia bastante variada da Colômbia. A maioria dos centros urbanos estão localizados nos Andes, mas o território colombiano também abrange a floresta amazônica, pastagens tropicais e os litorais do Caribe e do Pacífico. Ecologicamente, a Colômbia é um dos 17 países megadiversos do mundo (os de maior biodiversidade por unidade de área).

O território que é hoje a Colômbia foi originalmente habitado por nações indígenas, como os chibchas, quimbaya e tairona. Os espanhóis chegaram em 1499, iniciaram um período de conquista e colonização que resultou na morte ou na escravização de cerca de 90% da população nativa e, em seguida, criaram o Vice-Reino de Nova Granada (que compreendia os territórios atuais de Colômbia, Venezuela, Equador, Panamá e a região noroeste do Brasil), com sua capital em Bogotá. A independência do domínio espanhol foi conquistada em 1819, mas por volta de 1830 a "Grã Colômbia" se fragmentou com a secessão da Venezuela e do Equador. Os atuais países Colômbia e Panamá emergiram então como a República de Nova Granada. A nova nação experimentou um sistema político federalista durante a Confederação Granadina (1858) e, em seguida, nos Estados Unidos da Colômbia (1863), antes da República da Colômbia ser finalmente declarada em 1886. O Panamá se separou em 1903 sob pressão para cumprir as responsabilidades financeiras para com o governo dos Estados Unidos para a construção do Canal do Panamá.

A Colômbia tem uma longa tradição do governo constitucional. Os partidos Liberal e Conservador, fundados em 1848 e 1849, respectivamente, são dois dos mais antigos sobreviventes partidos políticos nas Américas. No entanto, as tensões entre os dois têm frequentemente acabado em violência, principalmente na Guerra dos Mil Dias (1899-1902) e durante La Violencia, começando em 1948. Desde 1960, as forças do governo, os rebeldes de esquerda e paramilitares de direita têm estado envolvidos nos conflitos armados mais duradouros do continente. Alimentado pelo tráfico de cocaína, o conflito cresceu dramaticamente nos anos 1980. No entanto, na década de 2000, a violência diminuiu significativamente. Muitos grupos paramilitares se desmobilizaram como parte de um controvertido processo de paz com o governo, e os guerrilheiros perderam o controle em muitas áreas onde outrora dominavam. A Colômbia, durante muitos anos, teve uma das maiores taxas de homicídio do mundo, sendo reduzida quase pela metade entre 1993 e 2005. Assassinatos de sindicalistas também foram significativamente reduzidos desde a década de 1990, mas os sindicalistas continuam a ser ameaçados e assassinados, embora em um ritmo inferior ao da população geral. Atualmente, o país é uma média potência permanente com a quarta maior economia da América Latina, embora a desigualdade de renda seja prevalente e a riqueza seja mal distribuída. Em 2014, a Colômbia chegou a um coeficiente de Gini de 0,538. Os números oficiais de 2014 indicam que cerca de 28,5% dos colombianos viviam abaixo da linha da pobreza e cerca de 8,1% em "extrema pobreza".

Mais sobre Colômbia

Informação básica
  • Nome nativo Colombia
  • Código de chamada +57
  • Domínio da Internet .co
  • Mains voltage 110V/60Hz
  • Democracy index 7.04
Population, Area & Driving side
  • População 49065615
  • Área 1141748
  • Lado de condução right
Histórico
  •  Ver artigo principal: História da Colômbia
    Períodos pré-colonial e colonial
      ...Ler mais
     Ver artigo principal: História da Colômbia
    Períodos pré-colonial e colonial
       
    Bote do povo muísca, uma representação da iniciação do novo Zipa no lago de Guatavita, possível fonte da lenda do El Dorado
    Ataque espanhol em Cartagena das Índias em 1553

    De acordo com pesquisas e estudos arqueológicos, o povoamento da atual Colômbia existe há pelo menos vinte mil anos. Essas civilizações provinham de diferentes locais, e levaram para a região diferentes idiomas e culturas. Os primeiros vestígios arqueológicos datam de cerca de 20 000 a.C., no sítio de Pubenza. Em Puerto Hormiga encontram-se formações e vestígios do período arcaico, incluindo a cerâmica mais antiga encontrada na América. Por essa época inicia-se o cultivo de milho em algumas regiões do atual país. Esse viria a crescer tanto que o vegetal ia se tornar parte constante na alimentação dos habitantes do local. As pesquisas mostram que por volta de 1120 a.C., havia próximo ao Rio Magdalena uma ou mais comunidades sedentárias, mais desenvolvidas.[1]

    As primeiras explorações na região por parte dos espanhóis aconteceram em 1499, com Alonso de Ojeda, não tendo muito êxito. Em 1525, ocorreu a conquista de Santa Marta, e em 1533, a de Cartagena das Índias. Iniciou-se então a conquista do interior, com a fundação das cidades de Popayán, em 1536, e Santa Fé, atual Bogotá, em 1538. Bogotá torna-se a capital do Vice-Reino de Nova Granada em 1718, este que na época ainda abrangia os países que atualmente são Venezuela, Equador e Panamá.[1]

    Independência e republicanismo
     Ver artigos principais: Independência da Colômbia e Grã-Colômbia
     
    A Batalha de Boyacá foi decisiva no processo de independência do Vice-Reino de Nova Granada

    Com as crises institucionais na Espanha, por volta de 1808, começaram movimentos pela libertação das colônias espanholas nas Américas. Em 20 de julho de 1810, acontece a primeira tentativa de proclamação da independência. Uma longa guerra pela independência liderada principalmente por Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, terminou em 7 de agosto de 1819, após a Batalha de Boyaca. Neste ano, o Congresso de Angostura fundou a República da Grã-Colômbia.[1]

    O país era formado no momento por Nova Granada e Venezuela, tendo o Equador sido incorporado posteriormente. Pouco depois, houve falta de consenso entre federalistas e unionistas. Após vitórias dos primeiros, Venezuela e Equador se separam do país e constituem duas repúblicas separadas.[1]

     
    Mapa da Grã-Colômbia em 1821
     
    Mudanças territoriais desde a independência do país

    As divisões internas, políticas e territoriais levaram à secessão da Venezuela e de Quito (atual Equador) em 1830. O chamado "Departamento de Cundinamarca" adotou o nome "Nueva Granada",[1] que se manteve até 1856 quando se tornou a "Confederación Granadina" (Confederação Granadina). Depois de uma guerra civil de dois anos, em 1863, os "Estados Unidos da Colômbia" foram criados e duraram até 1886, quando o país finalmente se tornou conhecido como a República da Colômbia. As divisões internas permaneceram entre as forças dos dois partidos políticos, às vezes resultando em guerras civis muito sangrentas, sendo a mais significativa a Guerra dos Mil Dias (1899-1902).[1]

    Isto, juntamente com as intenções dos Estados Unidos em influenciar a área (especialmente na construção e no controle do Canal do Panamá), levou à separação do Departamento do Panamá em 1903 e o seu estabelecimento como uma nação. Os Estados Unidos pagaram 25 milhões de dólares para a Colômbia em 1921, sete anos após a conclusão do canal, para reparar o papel do presidente Theodore Roosevelt na criação do Panamá, e a Colômbia reconheceu o Panamá nos termos do Tratado Thomson-Urrutia. A Colômbia foi tragada numa guerra de um ano de duração com o Peru por uma disputa territorial envolvendo o Departamento de Amazonas e sua capital Leticia.[1]

    La Violencia e Frente Nacional
     Ver artigo principal: La Violencia
     
    O Bogotazo de 1948

    Logo depois, a Colômbia alcançou um relativo grau de estabilidade política, que foi interrompida por um conflito sangrento que ocorreu entre os anos 1940 e início dos anos 1950, um período conhecido como La Violencia ("A Violência"). Sua causa foram tensões, principalmente entre os dois principais partidos políticos, que se desencadearam após o assassinato do candidato liberal à presidência Jorge Eliécer Gaitán em 9 de abril de 1948. Este assassinato causou distúrbios em Bogotá e se tornou conhecido como Bogotazo. A violência desses protestos espalhou-se por todo o país e causou a morte de pelo menos 180 mil colombianos.[1]

    Em meio a uma verdadeira guerra civil, o candidato conservador Laureano Gómez ganhou as eleições e tomou posse em 1950. Em 1953, o Partido Conservador propôs uma nova Constituição que previa a imposição de um regime totalitário ao estilo do espanhol Francisco Franco. Os liberais e os conservadores moderados se opuseram a esse projeto, e uma junta militar derrubou o governo. Nomeou-se o general Gustavo Rojas Pinilla como presidente provisório; em 1954, a Convenção Constitucional o elegeu para mais um período de quatro anos e ele governou por meio de decretos. Embora louvado como paladino da justiça, Rojas Pinilla foi ainda mais arbitrário que seu antecessor. Numa tentativa de restauração do poder civil, liberais e conservadores constituíram uma Frente Nacional, alternando-se no poder, enquanto se expandia uma guerrilha de inspiração marxista.[1]

    Conflitos armados e narcotráfico
     Ver artigos principais: Guerra Civil na Colômbia e Narcotráfico na Colômbia
     
    Área de atuação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) no território colombiano até 2016
     
    Helicóptero da polícia colombiana posicionando tropas durante o cerco ao Palácio de Justiça em 1985

    Um novo golpe de Estado derrotou Rojas Pinilla em 1957 e um plebiscito incorporou os acordos da Frente Nacional à Constituição, para repartir os cargos de governo e alternar os dois partidos hegemônicos na presidência. Nos anos seguintes, a impossibilidade de romper esse esquema levou muitas lideranças da oposição a aderir aos grupos guerrilheiros, que operavam no país desde La Violencia (1948-1958) e adquiriram definição ideológica de esquerda nos anos 1960, sob a influência da Revolução Cubana.[1]

    Apesar da coligação liberal-conservadora, o governo caía em períodos de semiparalisia. No ano de 1958, o presidente Alberto Lleras Camargo instituiu a reforma agrária. Em 1960, a Colômbia passou a fazer parte da ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio). Em 1962 assumiu a presidência Guillermo León Valencia. O general Rojas Pinilla foi preso em 1963 sob a acusação de conspirar contra o regime. A crise econômica levou o Congresso a conceder poderes extraordinários a Valencia. A situação continuou a agravar-se no plano político, culminando com a reimplantação do estado de sítio em 1965, após distúrbios estudantis.[1]

    Em 1966 começou a gestão de Carlos Lleras Restrepo, talvez a mais bem-sucedida da história colombiana. A economia recuperou-se com base num planejamento correto e em reformas políticas essenciais. Ao final de seu governo, a economia apresentava um crescimento anual de 6,9%. Na eleição de 1970, Misael Pastrana Borrero sagrou-se vencedor, derrotando o ex-ditador Rojas Pinilla. Na eleição de 1974, a presidência passou para Alfonso López Michelsen, também liberal, cujo governo enfrentou problemas econômicos. Ainda assim, em 1978 foi eleito outro liberal, Julio Turbay Ayala, contra quem se aliaram manifestações de descontentamento popular e a violência dos movimentos guerrilheiros de esquerda. O agravamento da situação provocou a adoção do estado de emergência.[1]

    Em 1982, o candidato conservador Belisario Betancur Cuartas ganhou as eleições presidenciais. Neste mesmo ano, foram anistiados os presos políticos da guerrilha de esquerda. A campanha de pacificação nacional do presidente Belisário Betancur foi obstada pelo poder dos traficantes de tóxicos, o chamado cartel de Medellín, que em 1970 se implantara no país como poder paralelo. O ministro da justiça da Colômbia foi assassinado em 1984 por ter dado início à campanha antidroga. Mesmo assim, o presidente em exercício deu um grande impulso a esta campanha que levou ao desaparecimento do seu ministro; entretanto, durante o ano de 1985, as guerrilhas recuperaram a força e a luta contra o narcotráfico foi perdendo o ímpeto. Em 1985, o país foi abalado por duas tragédias: a invasão do Palácio da Justiça por sediciosos, com a morte de mais de 90 pessoas entre sequestradores e sequestrados, e a erupção do Nevado del Ruiz, que levou à morte cerca de 25 mil pessoas.[1]

     
    Os membros do Bloco de Busca, comandados pelo Cel. Hugo Martínez (ao centro), comemoram sobre o corpo de Pablo Escobar em 2 de dezembro de 1993

    Em 1986 foi o fim da Frente Nacional. O Partido Liberal venceu as eleições e o presidente Virgilio Barco Vargas declarou uma gigantesca ofensiva contra os traficantes de cocaína do cartel de Medellín, após os assassinatos de um ministro do Supremo Tribunal e do principal candidato à eleição de 1990, Luis Carlos Galán Sarmiento.[1] Depois de uma campanha em que foram assassinados os três candidatos presidenciais, César Gaviria Trujillo, do Partido Liberal, foi eleito presidente em 1990. Gaviria apoiou a Assembleia Constitucional, que elaborou uma nova Carta, a qual entrou em vigor em 1991. Seguiu-se um acordo com alguns grupos guerrilheiros (principalmente o conhecido M-19) para desmobilização, a fim de fazerem parte do processo político. Em julho de 1991, foi descoberto um grande campo petrolífero.[1]

    Uma campanha bombista foi levada a cabo pelos barões da droga em retaliação pelo confisco de propriedades e extradição para os Estados Unidos de membros dos cartéis. O presidente norte-americano George Bush foi um dos aliados antidroga na Colômbia, em 1990. Vários líderes ligados ao tráfico de entorpecentes renderam-se às autoridades e foram presos. Esta onda de prisões incluiu o líder da cocaína de Medellín, Pablo Escobar, que conseguiu evadir-se da prisão, em julho de 1992, mas foi morto em um tiroteio quando era caçado por soldados e policiais em 1993. O estado de emergência foi declarado em 1994 com o intuito de controlar a situação.[1]

    Em junho de 1998, foi eleito presidente o conservador Andrés Pastrana, que fez sua campanha prometendo uma profunda reforma das instituições do Estado. Assim que foi empossado, Pastrana conseguiu que os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) aceitassem sentar à mesa de negociações para discutir a pacificação do país. Para isso, foi necessário aceitar algumas condições, como reconhecer o controle das FARC sobre vários municípios, o que provocou resistências e protestos no seio das forças armadas regulares. Assim mesmo, Pastrana foi adiante e se deixou fotografar no meio da floresta com o veterano líder das FARC, Manuel Marulanda Vélez, conhecido como "Tirofijo" por sua lendária pontaria.[1]

    Século XXI

    A administração do presidente Álvaro Uribe (2002-10), adotou a política de segurança democrática que incluiu uma campanha integrada de antiterrorismo e contrainsurgência.[2] O plano econômico do governo também promoveu confiança nos investidores.[3] Como parte de um polêmico processo de paz, as Autodefesas Unidas da Colômbia (paramilitares de direita), enquanto uma organização formal, deixou de funcionar.[4] Em fevereiro de 2008, milhões de colombianos protestaram contra as FARC e outros grupos ilegais.[5]

     
    Presidente Juan Manuel Santos assinando o acordo de paz com as FARC em 2016

    Após negociações de paz em Cuba, o governo colombiano do presidente Juan Manuel Santos e a guerrilha das FARC-EP anunciaram um acordo final para acabar com o conflito.[6] No entanto, um referendo para ratificar o acordo não teve êxito.[7][8] Em novembro de 2016, no entanto, o governo colombiano e as FARC assinaram um acordo de paz revisado,[9] que o Congresso colombiano aprovou.[10] Em 2016, o presidente Santos recebeu o Prêmio Nobel da Paz.[11] O governo iniciou um processo de atenção e uma reparação abrangente das vítimas do conflito.[12][13] A Colômbia mostrou progressos modestos na luta pela defesa dos direitos humanos, como apontou a Human Rights Watch.[14] Foi criada uma "Jurisdição Especial para a Paz" para investigar, esclarecer, perseguir e punir as graves violações dos direitos humanos e as violações graves do direito humanitário internacional ocorridas durante o conflito armado e para satisfazer o direito das vítimas à Justiça.[15] Durante sua visita à Colômbia, o Papa Francisco fez homenagem às vítimas do conflito.[16]

    Em termos de relações internacionais, a Colômbia e a Venezuela concordaram em restaurar as relações diplomáticas.[17] Todavia, as autoridades colombianas estão preparando um plano de contingência de emergência devido à instabilidade política e econômica na Venezuela.[18] A América Latina, com uma longa memória de intervenções dos Estados Unidos, como a infame Operação Condor, rejeita qualquer ameaça militar de estadunidenses contra a Venezuela.[19] O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia disse que todos os esforços para resolver a crise venezuelana devem ser pacíficos e respeitar a soberania do país.[20] A Colômbia propôs a ideia dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e um documento final foi adotado pelas Nações Unidas.[21] A Colômbia, com uma matriz de geração de eletricidade muito limpa, também reafirmou seu apoio ao Acordo Climático de Paris.[22]

    a b c d e f g h i j k l m n o p q Espitia, Pedro Alfonso (2004). Historia de Colombia (em espanhol). Bogotá: Mundo Cultural. ISBN 958-8206-97-9  «Desmovilización, principal arma contra las guerrillas» (em espanhol). eltiempo.com. Consultado em 26 de setembro de 2013  «Former Colombian President Alvaro Uribe Speaks at Yale SOM». yale.edu. Consultado em 24 de junho de 2016  Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome CIAWFB «Oscar Morales and One Million Voices Against FARC». movements.org. 23 de julho de 2010. Consultado em 1 de abril de 2013. Arquivado do original em 22 de outubro de 2013  «Colombia's peace deals». altocomisionadoparalapaz.gov.co. Consultado em 6 de setembro de 2017  «Colombia referendum: Voters reject Farc peace deal». BBC News. 3 de outubro de 2016. Consultado em 2 de novembro de 2016  «Plebiscito 2 octubre 2016 – Boletín Nacional No. 53». Registraduría Nacional de Estado Civil. 2 de outubro de 2016. Consultado em 2 de novembro de 2016  «Colombia signs new peace deal with Farc». BBC News. 24 de novembro de 2016  «Colombia's congress approves historic peace deal with FARC rebels». Washington Post. 30 de novembro de 2016  «Nobel Lecture by Juan Manuel Santos, Oslo, 10 de dezembro de 2016». nobelprize.org. Consultado em 10 de dezembro de 2016  «The Victims and Land Restitution Law» (PDF) (em espanhol). unidadvictimas.gov.co. Consultado em 21 de dezembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 25 de setembro de 2015  «the Land Restitution Unit». restituciondetierras.gov.co. Consultado em 23 de março de 2013  The country has improved its political climate, public debate, in all manner of things including obviously in the subject of human rights: Human Rights Watch. colombiareports.co (12 de outubro de 2011). «ABC Jurisdicción Especial para la Paz». Oficina del Alto Comisionado para la Paz. Consultado em 24 de agosto de 2016  «Pope at Colombia prayer meeting for reconciliation weeps with victims». radiovaticana.va. 8 de setembro de 2017  Colombia and Venezuela restore diplomatic relations. bbc.com (11 de agosto de 2010). «An Implosion in Venezuela would affect the Peace Process». businessinsider.com. 10 de novembro de 2017  «Latin America rejects Trump's military threat against Venezuela». reuters.com. 11 de agosto de 2017  «Comunicado de prensa del Ministerio de Relaciones Exteriores». presidencia.gov.co (em espanhol). 2 de junho de 2017  «A Short History of the SDGS.». impakter.com. Consultado em 8 de outubro de 2017  «Colombia reitera su compromiso frente al cambio climático y lamenta retiro de Estados Unidos del Acuerdo de París». presidencia.gov.co (em espanhol). 2 de junho de 2017 
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