Templo de Pashupatinath

O Templo de Pashupatinath (em nepali: पशुपतिनाथको मन्दिर) ou Pashupati é um complexo religioso e um dos santuários dedicados ao deus hindu Xiva mais reverenciados do mundo. O templo, situado em ambas margens do rio Bagmati (sagrado para os hindus), na parte oriental de Catmandu, Nepal, é dedicado à divindade nacional, Pashupati (ou Shree Pashupatinath; em nepalês e hindi: श्री पशुपतिनाथ), o avatar de Xiva como Senhor dos Animais, e faz parte do sítio "Vale de Catmandu", inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO desde 1979.

O templo é um dos 275 Paadal Petra Sthalams (Abóbadas Sagradas de Xiva). A Samhita Kotirudra, relata na Xiva Purana, no capítulo XI, acerca dos "Shivalingas do norte" que o Shivalingam de Pashupatinath é o melhor na concessão de desejos. No quem não tivesse nascido hindu não era autorizado a entrar no recinto do templo propriamente dito, podendo apenas admirá-lo da margem esque...Ler mais

O Templo de Pashupatinath (em nepali: पशुपतिनाथको मन्दिर) ou Pashupati é um complexo religioso e um dos santuários dedicados ao deus hindu Xiva mais reverenciados do mundo. O templo, situado em ambas margens do rio Bagmati (sagrado para os hindus), na parte oriental de Catmandu, Nepal, é dedicado à divindade nacional, Pashupati (ou Shree Pashupatinath; em nepalês e hindi: श्री पशुपतिनाथ), o avatar de Xiva como Senhor dos Animais, e faz parte do sítio "Vale de Catmandu", inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO desde 1979.

O templo é um dos 275 Paadal Petra Sthalams (Abóbadas Sagradas de Xiva). A Samhita Kotirudra, relata na Xiva Purana, no capítulo XI, acerca dos "Shivalingas do norte" que o Shivalingam de Pashupatinath é o melhor na concessão de desejos. No quem não tivesse nascido hindu não era autorizado a entrar no recinto do templo propriamente dito, podendo apenas admirá-lo da margem esquerda do Bagmati, que também faz parte do complexo. Essas normas foram relaxadas nos últimos anos devido à ocorrência de muitos incidentes.

Uma das principais celebrações no templo é o festival Maha Shivaratri, durante o qual mais de 700 000 devotos acorrem ao complexo diariamente.

 Sadhus em Pashupatinath Funerais hindus nos ghats do Bagmati

Não se sabe ao certo quando Pashupatinath foi fundado. Segundo a tradição, foi construído pelo rei Pashupreksha da dinastia Somadeva, no século III a.C., mas os primeiros registos históricos datam do século XIII. É provável que a seita xivaíta Pashupata esteja relacionada com a fundação do templo. Pashupati foi uma divindade tutelar dos antigos governantes do vale de Catmandu. Em 605 d.C. Amshuvarman considerou-se favorecido por ter tocado nos pés do deus. No final da Idade Média já tinham sido construídas muitas imitações do templo, como uma em Bhaktapur (1480), outra em Lalitpur (Patan; 1566) e outra em Benares (início do século XIX). O templo original foi várias vezes destruído e reconstruído.[1]

O edifício principal atual foi erigido em 1697 pelo rei Bhupalendra Malla[1] (ou Bhupatindra) depois do anterior ter sido destruído por térmitas.[2] Em volta deste edifício de dois andares há inúmeros templos mais pequenos. Estes incluem o complexo de templos vixnuítas com um templo Ram do século XIV e o Templo de Guhyeshwari que é mencionado num manuscrito do século XI.[carece de fontes?]

Os sacerdotes que dirigem o culto neste templo são brâmanes Bhatt originários de Karnataka, no sul da Índia, desde há 350 anos. Os sacerdotes de Pashupatinath são chamados Bhattas e o seu líder é chamado Mool Bhatt ou Raval. No tempo da monarquia, este respondia apenas ao rei do Nepal, a quem reportava periodicamente.[carece de fontes?]

Também foi dado lugar aos brâmanes Nambudiri de Querala para praticarem os rituais. O marajá de Travancore selecionou um sacerdote e enviou-o para Pashupatinath. Esta tradição terá sido iniciada a pedido de Adi Shankaracharya, que procurava unificar os diferentes estados de Bharatam (Grande Índia) através do fomento dos intercâmbios culturais.[carece de fontes?]

Uma característica única do templo é que só quatro sacerdotes podem tocar na divindade. Supõe-se que esta tradição foi iniciada Shankaracharya no século VIII, alegadamente para acabar com os sacrifícios humanos que eram comuns no templo. Esta tradição é também seguida noutros templos por toda a Índia que foram santificados por Adi Shankaracharya. Os reis Malla honraram o pedido de Adi Shankaracharya, pois este era considerado um dos maiores acharyas hindus de sempre.[carece de fontes?]

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