دير سانت كاترين
( Mosteiro de Santa Catarina )O Mosteiro Ortodoxo da Transfiguração, em homenagem à transfiguração de Jesus, mais tarde chamado de Mosteiro de Santa Catarina, em honra à mártir cristã, foi construído no sopé do Monte Sinai, no Egito, por ordem do imperador bizantino Justiniano I, entre os anos 527 e 565, à volta do local. É atualmente o mosteiro cristão mais antigo ainda em uso para a sua função inicial. A sua localização numa região desértica é característica da antiga tradição do ascetismo.
O Mosteiro Ortodoxo da Transfiguração, em homenagem à transfiguração de Jesus, mais tarde chamado de Mosteiro de Santa Catarina, em honra à mártir cristã, foi construído no sopé do Monte Sinai, no Egito, por ordem do imperador bizantino Justiniano I, entre os anos 527 e 565, à volta do local. É atualmente o mosteiro cristão mais antigo ainda em uso para a sua função inicial. A sua localização numa região desértica é característica da antiga tradição do ascetismo.
O mais antigo registro da vida monástica no Sinai aparece em um diário de viagem escrito em latim por uma mulher chamada Egéria entre 381 e 384. Ela visitou muitos lugares na Terra Santa e na região do Monte Sinai onde, de acordo com o Antigo Testamento, acredita-se que estaria a sarça ardente junto da qual Moisés teria recebido as Tábuas da Lei.[1]
O mosteiro foi construído por ordem do imperador bizantino Justiniano I (r. 527-565) à volta de uma capela que abrigava a sarça ardente construída por Helena, a mãe de Constantino. A sarça que ainda hoje ali está é, supostamente, a original. A capela também é conhecida como "Capela de Santa Helena" e o local é sagrado para os cristãos e muçulmanos.
Uma mesquita fatímida foi construída dentro do mosteiro, mas jamais foi utilizada, pois ela não está corretamente orientada na direção de Meca.
Durante o século VII, os anacoretas cristãos isolados do Sinai foram eliminados: apenas o mosteiro, fortificado, permaneceu. Ele ainda é rodeado pelas maciças muralhas que o preservaram intacto. Até o século XX, o acesso era feito por uma porta na parte mais alta das muralhas. A partir da Primeira Cruzada, a presença de cavaleiros cruzados na região (até 1270), provocou um súbito interesse nos cristãos europeus e aumentou o número de peregrinos que ali apareciam para visitar o mosteiro. Durante esse período, marcado pelo rancor entre as Igrejas Católica e Ortodoxa, o mosteiro foi patrocinado tanto pelo imperador bizantino quanto pelo rei de Jerusalém (católico), e suas respectivas elites.
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