O Palácio Episcopal de Astorga é um edifício projetado pelo arquiteto espanhol Antoni Gaudí, em estilo modernista e historicista neogótico. Está situado na cidade de Astorga, a uma distância relativamente curta de Leão, onde se encontra outra das raras obra de Gaudí fora da Catalunha, a Casa Botines. A construção foi executada entre 1889 e 1913.
No palácio, que nunca chegou a funcionar como residência do bispo, funciona desde 1963 o Museu dos Caminhos (de Santiago). Desde 2015 que o palácio é um elemento associado do sítio do Património Mundial da UNESCO "Caminhos de Santiago: Caminho francês e caminhos do norte de Espanha".
O palácio substitui o antigo palácio episcopal, que foi destruído por um incêndio em 1886. O bispo Joan Baptista Grau i Vallespinós encomendou então o projeto dum novo palácio a Gaudí, de quem o bispo era amigo de longa data. As obras foram iniciadas em 1889, mas após a morte do bispo em 1893, Gaudí renunciou à direção das obras por desavenças com o cabido, quando ainda faltava construir o segundo andar e o ático. A Gaudí sucederam-se, sem êxito, os arquitetos Francisco Blanch y Pons e Manuel Hernández Álvarez-Reyero. As obras foram concluídas em 1913, sob a direção de Ricardo García Guereta, nomeado pelo bispo Julián de Diego y Alcolea.[1]
Durante a Guerra Civil Espanhola, o palácio foi usado como quartel e sede da Falange e em 1943 e 1956 houve várias obras de reparação com o objetivo de o converter na residência do bispo, o que nunca chegou a acontecer. Durante os pontificados dos bispos Marcelo González Martín e Antonio Briva Miravent foi transformado no Museu dos Caminhos, o qual foi inaugurado em 1963.[2]
ReferênciasErro de citação: Elemento <ref> com nome "whc669a" definido em <references> não é utilizado no texto da página.
Adicionar novo comentário