Malé (em língua dhivehi: މާލެ, pronunciado: "Maha-alay") é a maior cidade e capital das Maldivas. A cidade está localizada no extremo sul do Atol Kaafu. Também é uma das subdivisões administrativas do país. Tradicionalmente foi a ilha do Rei, onde a antiga dinastia real das Maldivas governava e onde seu palácio era localizado. Hoje é sede do governo e centro de negócios, comercial, empresarial e educativo. Tem uma população de aproximadamente 80 mil pessoas, sendo aproximadamente um terço da população do país.
A ilha é fortemente urbanizada, com a cidade ocupando-a praticamente por inteiro e é a cidade mais densamente povoada do mundo. Malé foi golpeada pelo tsunami que varreu através a costa ocidental de Sumatra em 26 de Dezembro de 2004. Foi afetada pelo sismo do Oceano Índico cujas ondas inundaram dois terços da cidade.
Os primeiros habitantes das Maldivas foram budistas. Em 1153,os muçulmanos conquistaram as Maldivas. Anos mais tarde o arquipélago passou pelas mãos de portugueses, neerlandeses e ingleses, sendo que estes últimos transformaram Malé em um protetorado (entre 1887 e 1965). Em 1953 foi tentada estabelecer uma república mas poucos meses depois, a cidade foi restabelecida ao sultanato. Em 1968 foi reinstaurada a república, continuando Malé como capital.
Em 26 de dezembro de 2004, ocorreu o devastador terremoto em Sumatra (Terramoto do oceano Índico de 2004) e o tsunami posterior inundou dois terços da cidade. O tsunami e o terremoto causaram 220 mil mortos ao largo de todo o Oceano Índico. Em 29 de setembro de 2001 foi explodida uma bomba perto de uma mesquita, ferindo 12 turistas. É considerada a primeira bomba que já explodiu em grandes proporções na cidade.[1]
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