Aveiro é uma cidade portuguesa capital do distrito de Aveiro na sub Região de Aveiro, na antiga província da beira litoral pertencendo à região do Centro. É sede do Município de Aveiro que tem uma área total de 197,58 km2, 80 978 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 410 hab./km2, subdividido em 10 freguesias.

O município é limitado a norte pelo município da Murtosa, a nordeste por Albergaria-a-Velha, a leste por Águeda, a sul por Oliveira do Bairro, a sudoeste por Vagos e por Ílhavo e a oeste com o Oceano Atlântico,

A cidade é um importante centro urbano, portuário, ferroviário, universitário e turístico. Fica situada a cerca de 63 km a noroeste de Coimbra, de 70 km a sul do Porto, e a 255 km de Lisboa.

 Ver artigo principal: História de Aveiro

Fruto da crise dinástica de 1383–1385 deu-se em Aveiro uma escaramuça entre tropas castelhanas e cavaleiros portugueses da Ordem de Cristo. Junto do que é hoje a vila de Eixo, 120 cavaleiros comandados por João Cabral vieram ao encontro de uma pequena expedição conjunta de tropas castelhanas contando com um total de 250 soldados. Cerca de 210 peões e uma mistura de 40 cavaleiros e besteiros que incluía o galego Juan de Batista. Ao final da manhã de 17 de outubro de 1384 deu-se a escaramuça que resultou numa vitória decisiva portuguesa. O padre da paróquia no final do dia fez o sumário da batalha e, embora provavelmente um número exagerado, é dito que morreram 46 castelhanos e apenas 7 portugueses. No final do dia o que restava das tropas castelhanas bateram em retirada refugiando-se junto do que é hoje Vilar Formoso para mais tarde se juntarem ao exército de Juan I de Castela.[1]

Em finais do século XVI e princípios do século XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto (veja Porto de Aveiro) e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da lagoa, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plena dominação filipina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a Igreja da Misericórdia.

Em 1759, por Alvará Real de 11 de abril, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado por traição, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III.

Foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 29 de março de 1919 e Membro-Honorário da Ordem da Liberdade a 23 de março de 1998.[2] Aveiro foi um dos principais portos envolvidos na pesca do bacalhau durante o período ditatorial.[3]

Fernão Lopes, Crónica de D. João I «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cidade de Aveiro". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de outubro de 2014  Antonio José, Marques da Silva (16 de janeiro de 2015). «The fable of the cod and the promised sea. About Portuguese traditions of bacalhau». UNESCO. Consultado em 3 de março de 2017 
Fotografias por:
Gabriel González from Pontevedra, España - CC BY-SA 2.0
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