O Alcázar de Jerez de la Frontera é um antigo alcázar mouro, que agora abriga um parque, em Jerez de la Frontera, no sul da Espanha. Foi declarado Bien de Interés Cultural em 1931.

A primeira fortaleza foi construída provavelmente no século XI, quando Jerez fazia parte do pequeno reino da Taifa de Arcos de la Frontera, num local se estabeleceram desde os tempos pré-históricos no canto sudeste da cidade. No século XII, uma nova estrutura foi erguida para ser usada como residência e fortaleza pelo califado almóada. Mais tarde, após a Reconquista, foi a sede dos primeiros autarcas cristãos e o seu desenvolvimento continuou com um palácio e outras estruturas. O alcázar é uma das poucas estruturas que melhor exemplificam a arquitetura almóada na Península Ibérica.

Os recursos incluem:

• uma linha grosseiramente quadrangular de paredes, com um perímetro de aproximadamente 4.000 m
• torre octogonal, em estilo almóada
• a Torre de Ponce de León (século XIV), anexa à torre de menagem.
• uma mesquita, a única remanescente das dezoito que já existiram na cidade. Após a conquista cristã da fortaleza em 1261, foi colocada sob o comando de Nuño González de Lara. Mais tarde, foi transformada em igreja dedicada à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Castela. O minarete, ainda existente, foi transformado em torre sineira. A sala de oração, precedida por uma pequena sala de abluções rituais, apresenta um mihrab, indicando a direção de Meca, e uma abóbada de costela com uma janela circular no topo.
• Palácio do Patio de Doña Blanca, que data da estrutura islâmica do século XII, originalmente um pavilhão de lazer
• balneário (hammam), eles incluem uma área de entrada para despir-se, levando aos quartos frios e quentes, sendo este último o maior do complexo. A sala final é a sala quente, cujo sistema de aquecimento ainda é parcialmente visível.
• Palácio de Villavicencio, construído em 1664 em estilo barroco.